capítulo 3 | QUEM É ELE?

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Eu sou criticado, mas todas suas balas ricocheteiam
Atire em mim, mas eu me levanto
Eu sou a prova de balas, nada a perder
Dispare, dispare

~Titanium - David Guetta feat Sia

Ainda estou encarando Lee, como uma pergunta silenciosa para que me dissesse o que era essa bolsa e para que tinha me chamado

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Ainda estou encarando Lee, como uma pergunta silenciosa para que me dissesse o que era essa bolsa e para que tinha me chamado

-vai, abre logo- diz me encorajando

Volto a minha atenção para a mochila e meu colo, não parece ser cara, na verdade é bem genérica. Decido abrir e matar minha curiosidade. Pelo canto do olho consigo ver Sara me olhando, parece animada e com expectativas.

Quando puxo o zíper e a abro, dou de cara com roupas, duas blusas que mais pareciam ser de crianças, pelo tamanho que apresentam, e no fundo, duas máscaras de terror. Fechei novamente a bolsa e voltei minha atenção para Lee.

A olhei com um sorriso maléfico no rosto e ela fez o mesmo para mim, ambas sabiam do que se tratava essas peças e para que iríamos usá-las.

-Está quase tudo pronto para começarmos - fala baixo, dando uma olhada rápida em direção à bolsa - o que falta para os jogos do caos se iniciar de verdade?

-Armas, de todos os tipos, brancas ou de fogo, tanto faz- respondo, pondo a mochila em minhas costas e andando em direção ao nosso armazém- mas eu pessoalmente prefiro as brancas, tem algo nelas que me passa um ar poético e de terror.

- Que sexy- diz entrando pela porta estreita e escondida em meio as casas da rua principal.

Passo pela porta logo em seguida, o lugar é organizado e sem resquícios de poeira, a papéis e planos espalhados pelas paredes. Neles estão todos os nossos objetivos e vítimas, o porque e com quem vamos brincar, e o principal e mais interessante. Como.

A sala é bem decorada e com nossa cara, não gostamos de por cores muito chamativas, queríamos mater a descrição, então arrumamos tudo em tons de preto, cinza, branco e vermelho.
As paredes são brancas e o chão de madeira, tem armários por toda parte e esconderijos que somente nós sabemos até onde levam.
Computadores para nós duas, pesquisas é o que mais fazemos aqui.

- Tenho mais um nome para lista- digo enquanto sento no sofá vermelho em frente ao emaranhado de folhas e barbantes, pego meu celular e conecto na impressora ao lado do computador no canto esquerdo da sala.

- E quem é? Um puto, ou uma vadia?- pergunta curiosa e ansiosa para traçarmos os planos para a pessoa

- Uma puta chamada Alexi, mentiu sobre o meu irmão hoje, mas sei que não foi só isso- me apoio na bancada do pequeno barzinho ao lado dos computadores e espero a foto sair da impressora- Fiquei sabendo que ela anda falando muito mais por aí, inventando história sobre Deus e o mundo, chegou no limite quando três meninas apareceram antes de ontem lá na floricultura querendo tirar satisfação sobre eu ter transado com os namorados elas- a lembrança me faz querer rir.

REVENGEOnde histórias criam vida. Descubra agora