capítulo 17 | ALMAS PERDIDAS

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Duas vezes batendo
Dez homens abatidos
Você diz que você é o rei
Onde está a coroa do mano?
Estou assaltando desde o primeiro dia

~SAD GIRLZ LUV MONEY -Amaarae

~SAD GIRLZ LUV MONEY -Amaarae

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França, Paris
18:30 P.M.

Barulhos de passos emitem conforme subiamos as escadas que levam para o sótão do centro católico. A garota platinada de nome difícil guia cada passo que nós damos, liderando a longa escalada.

Ela anda levemente mancando, com se tivesse alguma dificuldade de andar, talvez esteja com o pé doendo.

-E então Bisa -começo a falar, não conseguindo controlar minha curiosidade- não leve para o pessoal mas...o que você é?

Ela me da uma pequena olhada por cima do ombro enquanto continua andando, me lançando um sorriso de canto e um aceno de cabeça.

-Sou uma tribida, espécie única -diz simples como se não fosse nada.

-Quais as espécies dos seus pais? -não me contenho.

-Que garota curiosa você arrumou, Schmitt -fala brincando para Lucien, mas logo torna a falar comigo- Minha mãe é uma Sgroya e meu pai... um verdadeiro filho da puta-diz a última parte serrando os dentes.

-Ele era um híbrido, metade humano, metade Dahu. Um tipo comum de servente no submundo -Lucien fala por ela, o que me deixa ainda mais intrigada.

Por que ela não soube explicar o que o próprio pai é?

-O que uma Sgroya é?

-Evdokiya, minha mãe, é uma dama da neve. Conhecidas por seduzir homens e através de palavras doces, matá-los.

Matar homens...Parece que temos algo em comum.

-Ela odeia homens, seja quem for -acrescenta.

Se odeia tanto homens por que Bisa tem um pai?

Escadas e mais escadas para subir, parece que nunca acaba. Já estou ficando cansada de tanto subir, só quero saber como vamos descer se pretendemos por fogo lá em cima.

Abaixo minha cabeça durante alguns segundos e me encosto em uma das paredes de concreto para descansar um pouco antes de continuar subindo.

Quando Bisa olha para trás e me vê nessa posição ela faz o mesmo, se encostando ao meu lado. O garoto de cabelos negros e corpo tatuado para em nossa frente e cruza os braços, tombando a cabeça para trás e suspirando pesadamente.

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