Capítulo XVI

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Bom dia meus amores, mais um capítulo, desculpa ter sumido.

Entre os braços de Michael eu estava envolvido, não apenas o meu corpo como minha mente também, tudo isso ia muito além de simples questões físicas, uma conexão pura e intensa existia entre nós, eu sentia que isso era real, mas real do que as feridas que nós dois tínhamos.

Depois de um dia de trabalho eu estava com ele, sendo protegido por seu grande e apertado abraço, assistíamos tv. Nunca que pensei que teria a chance de viver essas pequenas grandes coisas com alguém. Vim em busca de minha liberdade, e agora estava experimentando um pouco de felicidade, e outros sabores mais da vida.

— Está cheirando o meu cabelo? — Questiono.

— Ele é cheiroso demais, não tem como —

— Sabe o que mais é cheiroso? —

— O quê? —

— Você — Dou uma mordida de leve em seu pescoço que faz seus pelos ficarem eriçados.

— Se aquieta, ou então vou morder você também —

— Estou morrendo de medo — Respondi. Aquele momento de diversão parecia algo quase irreal, ao lembrar-me de como era nossa relação assim que nos conhecemos. Ele sorria, e o seu sorriso era tudo para mim. Nos pequenos detalhes eu estava preso, no seu olhar de desejo eu estava preso. Era tudo uma questão de tempo, e eu seria todo seu.

— Eu avisei — Ele se jogou em cima de mim, começou mordendo minha bochecha, eu tentava me afastar, mas ele continuava, nessa brincadeira com a proximidade de nossos corpos, ele acabou ficando excitado e eu senti. Pois minhas pernas estavam ao redor de seu corpo, com nossos abdomens colados.

— Desculpa — Ele sentou-se e colocou uma almofada em cima de sua ereção. E me sentei ao seu lado, ele estava como o rosto virado para o outro lado, com certeza constrangido com a situação. Mas eu estava confortável, afinal eu gostava muito dele.

— Não precisa se desculpar — Beijei o seu pescoço, ele joga sua cabeça para trás, sinalizando que queria continuar, então continuei a beijá-lo. Tirei a almofada de cima do seu colo, depois subi em cima daquele homem e beijei seus lábios como eu tanto queria. Sua mão segurou em minha cintura, entrou por debaixo do tecido. Naquela posição eu me sentia ainda mais como sua posse. Não que isso fosse um problema para mim, a ideia de pertencer a uma pessoa romanticamente falando era incrível, um recíproco pertencimento.

— Você é muito perfeito Miguel — Ele me diz ao beijar o meu pescoço, eu estava mordendo meus lábios para não gemer. Nossos olhares se cruzaram momentaneamente, vi um furacão de sentimentos e desejos em seu olhar, tenho certeza de que queríamos a mesma coisa naquele momento. Então ele toma a iniciativa de retirar a minha camisa. Ele beija cada pedacinho do meu tórax, meus braços, meus mamilos. Ele era muito atencioso e ao mesmo tempo conseguia me excitar como ninguém.

Minhas mãos embora trêmulas entraram por debaixo de sua camisa e sentiram o ardente calor de sua pele e a rigidez de seus músculos abdominais, eu sentia a sua respiração, sentia os seus batimentos cardíacos. Estávamos ardendo em amor e desejo. Retiro sua camisa, percebo como ele era perfeito. Seu peitoral era enorme, seus músculos do braço estavam contraídos enquanto seguravam minha cintura.

Ele ousou ainda mais, sua mão tocou minha coxa, sentido a maciez da minha pele, depois foi subindo até estar debaixo do meu short, sinto ele apertar meus glúteos enquanto nos beijávamos. A intimidade de nossas peles deixava-me ainda mais excitado. Eu não sentia medo, não havia ressalvas, apenas existia coragem.

Cessamos nosso beijo, nos olhamos mais uma vez nos olhos, eu percebi o calor de seu corpo nas pequenas gotículas de suor em sua testa e na vermelhidão de suas bochechas. Seus lábios vermelhos eram extremamente convidativos, como um fruto proibido que embora deliciosos levavam a perdição. Se bem que ele era a minha perdição e a minha salvação, com seu beijo eu perdia a minha razão, e seu abraço salvava meu dia.

Suas belas írises estavam inquietas, para muitos lugares de meu corpo se dirigiam, como se o analisasse. Um belo sorriso chegou a mim do nada, destruindo-me por completo, não havia uma alternativa, tinha que ser mesmo a sim, eu tinha que ser dele de qualquer forma.

Eu sentia sua ereção debaixo de mim, sentia como pulsava, sabia que ele ansiava por mais, assim como eu ansiava. Então decidi arriscar um pouco, saio de cima de seu colo, me ajoelho em sua frente, minhas mãos trêmulas vão até sua bermuda e a desabotoa. Ela era frouxa e não foi muito difícil de retirá-la. Ele estava apenas com uma cueca branca na minha frente, com um volume bem nítido, desviado para a esquerda. Beijei sua coxa em direção ao seu quadril, ele estava com uma expressão de prazer e de susto, suas mãos apertavam o sofá, percebi seus músculos enrijecerem quanto mais perto eu me aproximava de onde eu queria. Até que finalmente beijei o seu pênis por cima da cueca. Ele estava duro como pedra. Coloquei minha mão em cima sentido bem o seu tamanho, era grande, não tão grande, mas grande o suficiente para me dar prazer.

Seguro no elástico de sua cueca e a retiro parcialmente, e assim finalmente vejo o seu pênis em pelo, ele era muito bonito, a glande era perfeita também, a pele macia e rosada assim como sua cabeça, percebi que ele estava soltando pré-gozo, então não fiz outra coisa senão segurar seu pênis e passar a língua na glande. Ele geme um pouco alto, sorrio ao perceber que ele estava sentindo tanto prazer quanto eu.

Não demorou muito eu estava chupando-o inteiro, eu segurava suas bolas e puxava para baixo, ele gemia baixinho, nunca vou esquecer a imagem daquele homem enorme mordendo o lábio e gemendo baixinho, enquanto seus olhos estavam fechados para aproveitar melhor.

Me dirigi a sua boca e lhe dei outro beijo que ele retribui com ainda mais vontade e suas mãos retiram o restante de minha roupa, deixando a nós dois completamente pelados ali no meio da sala de estar. Um pouco de loucura, um pouco de razão. Era difícil descrever aqueles momentos com palavras, quando nossos corpos conversavam em outras línguas.

Amor além das fronteirasOnde histórias criam vida. Descubra agora