Capítulo 10

882 75 9
                                    



Havia essa garotaA mais bonita do mundoEla tinha todos os garotos da cidade ao redor do dedo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Havia essa garota
A mais bonita do mundo
Ela tinha todos os garotos da cidade ao redor do dedo

Killer queen



O nome de Max era citado com o título de tricampeão, apesar de não ter conquistado. Alina sempre ria da pretensão das pessoas em relação ao Verstappen. Ela esperava cometer o mesmo erro.

Inclinou-se no balcão de madeira clara repleta de grafite desconexo. A jovem que mastigava a tampa da caneta cor de rosa a conhecia, como toda a cidade, porque sua mãe deixou um legado e ela fez o mesmo. Os cabelos carmesins chamava muita atenção, contrastando com o tom de pele bronzeado e lábios contornado de vinho. Ela deixaria uma marca cruel em qualquer um que beijasse.

— Eu agendei um horário.

Havia algo de desumano nos olhares que Alina direcionava. Ela havia perdido o controle daquilo quando descobriu que podia ser o que muitos desejavam. Sua mãe conseguira tanto prestigio porque seus olhos falavam mais do que os lábios perfeitos.

— No-nome...? – gaguejou.

Talvez tenha sido seus olhos que conquistaram Max e fizeram todos pensarem que gostasse muito de conquistar e tomar. Alina queria ter tido mais tempo para possuir uma lista imensa dos homens que tentaram se matar em busca do seu amor, mas só havia o nome dela e um registro imenso de lágrimas.

— Alina Castle. – respondeu lentamente, abaixando os olhos até as unhas azuis cheias de glitter. Havia tatuagens de borboleta em seus dedos, insetos circulando seus dedos. Voltou a encarar a recepcionista, sem ainda reconhece-la totalmente, mas suspeitando que estudaram no mesmo turno na escola. Infelizmente ela estava mais preocupada com seus seios no decote, e deveria, porque aquela blusa lhe servia desde os seus quatorzes.

— E aí? – perguntou.

Ela demorou um segundo para se recompor, engolindo sem seco.

— Está tudo certo, mas ele está em uma sessão.

— Eu espero.

Sentou-se na cadeira da recepção, cruzando as pernas porque sua saia era muito curta. Pegou uma revista e foleou cheia de desinteresse.

Ela estava sendo muito inconsequente, mas era parte da sua personalidade doentia. Era assim que sua mãe conseguia tanto dinheiro do Fernando Alonso. Usava aquilo como desculpa para justificar a ideia de engravidar do seu professor.

A porta do estúdio foi aberta e um homem careca saiu com o braço plastificado. Alina não conteve a curiosidade, levantando-se para olhar melhor o trabalho feito. O desenho representava um rosto feminino com pinturas tribais e penas na cabeça. Uma indígena.

Vampire ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora