Capítulo 17

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Espere pelo sinal e te encontrarei depois que escurecerMe mostre os lugares onde os outros te deixaram com cicatrizesAgora esse é um caso resolvido

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Espere pelo sinal e te encontrarei depois que escurecer
Me mostre os lugares onde os outros te deixaram com cicatrizes
Agora esse é um caso resolvido

Willow



— A senhorita está sem seus documentos?

— Está no carro, dentro da minha bolsa. Se alguém se prontificar a buscar, vamos evitar o papo fiado!

O homem a sua frente suspirou, claramente de saco cheio. Tudo que ele tinha era a carteira de motorista de Max e o nome de Alina. Se ele quisesse qualquer outra documentação, teria que ir buscar no carro. Algo que todos se negavam a fazer!

— Vocês estavam dirigindo a trezentos!

— Você chegou a trezentos? – Alina virou-se para Max com os olhos arregalados.

— Teve um momento de pico que não percebi a velocidade.

— Poderiam ter ocasionado um grande acidente. – o policial comentou zangado.

Todos os presentes na delegacia só tinham olhos para o famoso casal de bêbados que chegaram trazendo uma Aston Martin de valor exorbitante e falatórios sem fim. Max tinha sido obrigado há passar dez minutos ao lado de um homem que claramente urinou nas calças. Era ridículo.

— Meu namorado é tricampeão da Formula 1, acha mesmo que ele participa de acidentes de trânsito? No máximo vai ocasionar o caos, sem se prejudicar. Não é verdade, Max?

— Estranhamente, ela está certa. Não iria acontecer nada.

— Sendo assim, seu namorado tricampeão não vai se importar de perder a carteira de motorista e pagar uma boa fiança pra não ficar três dias dormindo na cadeia, não é, Alina Castle?

— Perder minha carteira de motorista? Isso é inaceitável. É meu único documento com foto atualizado, meu passaporte tem uma foto muito feia pra ficar mostrando pra qualquer um. Pago a fiança e nunca mais piso nessa delegacia.

Prende-lo tudo bem, agora destruir o único documento com foto aceitável para mostrar a qualquer autoridade? Isso era pior que tortura. Odiava a foto do jovem Max de dezoito que não sabia se ria ou chorava. As piadas sobre ele parecer um peixe era o suficiente.

— Trinta e cinco mil euros.

— Só isso? – Max franziu o cenho procurando a carteira nos bolsos da calça – Oh merda, deixei no carro.

— No carro apreendido? Que ótimo. – Alina riu – Vamos ser presos.

— Se o senhor pudesse pegar nossos itens pessoais... – Max sugeriu amigavelmente.

— Até poderia, mas não vou. Sem fiança, sem liberdade. Vamos fazer a ficha dos dois.

Alina revirou os olhos.

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