Tem gente que amanhece com você
Tem gente que é o seu amanhecer
Tem gente que acontece e nada a ver
Tem gente, e tem eu e vocêIguaria
A grade do seu primeiro semestre não a deixaria em grandes problemas no futuro, mas o resto sim. Ela não fazia ideia do que significava a maioria das palavras descritas, tendo que pesquisar na internet para não se sentir uma grande idiota. Estudar o que gostava não significava muito quando se entrava em universidades, e agora ela poderia dizer com propriedade que queria que o ano chegasse ao fim.
Entretanto, não aquele ano.
Ela estava brilhando como uma estrela cadente.
— Adivinhem o que estou vestindo!
Max olhou para Alonso esperando que falasse primeiro, porque não entendia nada de cultura pop. O espanhol colocou o dedo no queixo, refletindo sobre os motivos da sua única filha vestir algo mórbido em um dos países mais tropicais da América Latina. Ela certamente possuía uma explicação digna.
— O rei da Inglaterra morreu?
— Quem morreu foi à rainha. – Max corrigiu Fernando.
— Isso eu sei, mas ela está de preto e nasceu na Nova Zelândia, provavelmente o outro lá foi conhecer o Nelson Piquet!
— E o que o rei faria em Brasília?
— O inferno fica em Brasília?
— Do que estão falando?
— Da sua roupa. – Fernando a respondeu de maneira óbvia.
— Eu estou de Mortícia.
— Faz todo sentido. – Max moveu a cabeça em concordância – Eu já sabia essa, só queria fazer seu pai pensar.
— E continuo pensando, acredite.
— Uma querida da minha universidade cursa moda, e ela disse que essa roupa fazia parte de um dos desfiles dela, e quis me emprestar. O que acharam? Ela desenhou muitos modelos como inspiração a Mortícia. Uma mulher diabólica e amada.
— Bom o bastante pra Brasília. – Fernando sorriu – Ficou ótimo.
Alina não fazia ideia de onde ficava Brasília, e esperava que realmente fossem gostar, porque ela amou. O vestido não era convencional, passando longe dos modelos vistos no halloween. O tecido preto era fluido, tornando-se brilhante quando se movia, criando a ilusão que ela era uma deusa. A cintura fora muito bem costurada, dando a ela uma versão mais delicada de um corselet. No quadril o tecido fluía gloriosamente, com uma fenda generosa. E a melhor parte certamente ficava com o capuz. Alina amou a ideia do capuz, porque pareceria que estava pronta para um ritual.
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Vampire ✔
FanficA ausência era capaz de aniquilar os corações mais fracos. Os anos perdidos jamais voltariam porque o tempo era cruel e o passado imune ao arrependimento e perdão. Lágrimas derramadas por jovens solitários, com anseio de amor verdadeiro, fidelidad...