Capítulo 6

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E eu tenho a constituição de uma mãe, de uma máquina
Eu entendo cada probleminha seu, sei o que você quer dizer
E eu faço luz surgir das trevas
Eu tenho o Sol na droga do meu bolso, acredite

All-american bitch



— Isso não se paga com euros. – Alina segurou as notas que Max ofereceu ao funcionário – Aqui usamos outra moeda.

— Dólar? – voltou a mexer na carteira – Saio com pelo menos cem dólares para emergência, porque nunca se sabe.

— Eu pago.

Alina tirou as notas do bolso de trás da calça e mostrou para Max como eram. Ele pegou um delas, desdobrando com cuidado.

— São dólares neozelandês. – explicou.

— Tem a cara da rainha.

— Somos independentes, mas ela faz parte.

— Sou ruim em geografia, não sabia.

— Isso é história, Max.

— Claro que seria, eu já sabia. – ele riu, achando graça do próprio erro, sem se importar com o olhar cheio de julgamento do funcionário que lhe estendia o milk-shake.

Era tão estranho saber que o idiota do Max Verstappen estava diante de si tomando um milk-shake de morango porque era seu favorito. Não conseguia assimilar tudo que estava sentindo, ou acreditar que ele havia viajado de tão longe para vê-la. Quando o viu parado no restaurante do avô quase teve uma epifania, porque sua mãe estava ali do lado, e ela havia assistido algumas corridas nos últimos dias.

A beleza dele era tão esmagadora e incomum. Não chegava perto dos galãs da televisão, mas isso não era o suficiente para diminuir a estranheza que sentia todas as vezes que ele a encarava. Sentia-se uma idiota, tanto quanto ele.

Como podia sentir atração por uma pessoa que bebia milk-shake daquele jeito? E de morango. Ela odiava morangos.

— Essa é a única praia que conheço. – contou, sem conseguir desviar o olhar do perfil de Max, ou beber o milk-shake que havia pedido.

— É uma praia bonita.

Whitianga conseguia ser bonita, mas jamais conseguiria competir com todos os lugares que ele já esteve antes. Alina não ficaria chateada com a verdade.

Havia pouco a se fazer naquele pequeno pedaço do mundo, extremamente distante do mundo real que todos viviam. Para Max podia ser insignificante, mas era tudo que Alina conhecia. Fora ali que seu pai a deixou, porque o mundo era um lugar incrível, e crianças não entendiam essa filosofia tão bem quanto os adultos.

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