A ausência era capaz de aniquilar os corações mais fracos.
Os anos perdidos jamais voltariam porque o tempo era cruel e o passado imune ao arrependimento e perdão.
Lágrimas derramadas por jovens solitários, com anseio de amor verdadeiro, fidelidad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Você vai casar comigo, me beijar ou me matar? É só um jogo, mas sério Estou apostando nos três para nós dois
So high school
Se Max Verstappen tinha um emprego, era exclusivamente para sustentar sua grande família. Vencer corridas continuava sendo tão bom quanto antes, mas pagar um boleto da escola infantil dos seus filhos era mil vezes melhor. Não havia valor no mundo que ultrapassava a gratidão de sentar na cadeira mais desconfortável do mundo, mirar a câmera do celular no palco improvisado e assistir uma dança inspirada nas estações do ano. Seu filho era a árvore mais bonita entre todas, e não dizia aquilo por clubismo.
Ele queria mais crianças correndo por sua casa. Talvez uns seis ou sete. Seu contador havia dito que era possível, mas a herança diminuiria drasticamente. Precisaria gastar mais dinheiro com reforma para cada um ter seu quarto, assim evitava brigas desnecessárias ou um quase homicídio durante a noite. O plano de saúde também ficaria mais caro, e o valor anual passaria beirando um carro mediano que qualquer um poderia vir a ter.
Ainda seria bom ter mais bebês. Bebês bonitos como os seus filhos, porque os outros bebês em sua maioria eram feios.
Sun correu com sua fantasia de árvore até os pais, empurrando algumas crianças vestidas de flor, moita, e por alguma razão desconhecida, abelhas. Max não fazia ideia porque as abelhas estavam sendo representadas naquela peça, porque passou a maior parte segurando o choro.
— É de mentira. – Sun avisou colocando a planta nas mãos da mãe.
— Obrigada, você está ótimo! – Alina elogiou beijando a testa suada do menino.
— Mas eu só fiquei parado.
— Fez igual às árvores de casa, nem notei a diferença. – Max comentou com um imenso sorriso.
— Eu queria ter sido uma flor!
— Só as meninas estavam de flor. – observou o piloto.
— Mas não existe flor menina.
— Isso faz todo sentido, Max! – Alina disse ao marido arregalando os olhos e cutucando-o com o cotovelo.
— Não entendo nada de ciências, pra mim é tudo a mesma coisa.
Infelizmente eles pararam no tempo com a cegada de Summer Verstappen. Era desesperador ver suas crianças barulhentas crescer dia após dias. Em breve Sun teria barba e Sunshine levaria para casa um namorado maconheiro. As opções sempre o deixavam doente, pensando a noite inteira, e tornando-o ranzinza. Não sabia se Alina sentia o mesmo, porque ela não demonstrava tanto quanto ele, sendo uma mãe tão branda, que Max se sentia um psicótico enfiado em uma utopia.
