Capítulo 11

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Jimmy.

Eu acho que eu levei muito a sério esse lance de viver a vida...

— Nem pense em sair dessa cama e fugir de mim, loirinho. — Sinto ele passar seu braço pela minha cintura e me apertar.

— Como eu iria fugir de você se estou na minha casa, gênio? — Porra, minha cabeça doi.

— Não sei, você super sairia de casa e ficaria fora até eu sair, você é escorregadio, loiro. — Tento me levantar mais uma vez, mas ele me aperta mais.

— Preciso ir ao banheiro, Haver.

— E eu preciso do seu cheirinho, só mais um pouquinho. — Ele afunda o seu rosto na minha nuca.

O que eu fui fazer... Agora esse louco não vai largar do meu pé.

Ele me solta depois de me cheirar e eu me levanto olho para o mesmo na cama e me perco por alguns segundos. Ele é lindo e gostoso, muito gostoso. Puta merda como é gostoso.

— É agora que você desce e faz um café da manhã gostoso pra gente? — Ele pergunta ainda deitado.

Ele está usando calça, a mesma de ontem, mas está sem camisa, ele tem um dos braços fechados com tatuagens e tem uma bem grande no peito. O safado está deitado bem a vontade parecendo a porra de um dos deuses do Olimpo, lindo pra caralho.

— Você realmente está estudando para a profissão errada, deveria mudar.

— E porque, lindo?

— Você deveria ser mesmo é confeiteiro, vive de sonhos... — Ele abre aquela boca linda e gostosa para rir alto.

— Você vai ver, minha lua, esse meu sonho vai se tornar realidade.

Ignoro o mesmo e vou em direção ao banheiro. Ignoro o espelho para não tomar um susto, vou direto para o box depois de tirar as minhas roupas. O cheiro de álcool está impregnado em mim, ontem eu bebi muito, muito mesmo. Tomo um banho rápido e saio enrolado na toalha. Não trouxe roupas, mas não me incomodo em dar um pouquinho de alegria para o senhor apaixonado lá fora.

— Puta merda, eu só posso está dormindo ainda... — Tento ignorar o individuo na mnha cama e vou para o closet. — Você é um puta de um gostoso do caralho. — Ele fala alto e eu me seguro para não rir da sua voz desesperada. — To de pau duro, porra! — Tá, agora não teve como segurar.

Pego uma calça de moletom preta e uma blusa também preta, me olho no espelho e começo a arrumar o meu cabelo.

To com uma ressaca da porra.

Saio do closet e não vejo o idiota na cama, escuto o barulho do chuveiro e reviro os olhos.

— Folgado do caralho.

— Eu escutei isso. — Ele grita de dentro do banheiro e eu saio do quarto.

Ontem depois de beber muito no bar, esse maluco trouxe meus amigos e eu para casa já que não bebeu, beijei ele a noite toda e pelo o que me lembro eu queria muito mais que isso e ele também, mas ele tem um pouco de decência e senso e se recusou a fazer qualquer coisa comigo bêbado. Não fez mais do que a obrigação. Mas não escapei de ter o corpo dele ao lado do meu pelo resto da noite. Esse homem me agarrou como se eu fosse um urso e eu odeio admitir que eu gostei pra caralho.

Chego na sala e quase tenho um treco. Que susto da porra. Tem dois corpos jogados no chão da minha sala e agora eu consigo distinguir que um deles é o Ryck, mas o outro ainda não sei. Ando para mais perto e me surpreendo em ver que o outro é Greeg.

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