--você não consegue parar de agir como uma selvagem? Porra! Vai pro carro. -Tom diz se aproximando de nós e me levantando pelo braço, me sinto uma criança fazendo coisas erradas toda vez que ele se aproxima, seu ar autoritário estava me cansando.
--para de mandar em mim, dizer ou não o que eu tenho que fazer! -digo tirando meu braço de sua mão e limpando a boca, sentia o gosto de sangue escorrer por ela.
--se prefere ficar aí, problema seu! Gustav ajuda o Bill com o corte na orelha...limpa tudo isso! Seu pai iria sentir orgulho seu Bill, patético...-Tom responde dando as costas, parece que ele era o líder, o soldado, o cérebro...e o Bill só obedecia, me enganei com as primeiras impressões. Tom sai para rua novamente e entra no carro, não acredito que vou obedecer sua ordem, mas prefiro ficar na casa do velho que tá definhando na cama, do que lutar todo dia com Bill!
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--mudou de ideia. -ele diz vasculhando o porta luvas do carro.
--é...seu irmão é mais irritante que você! -digo pegando o lenço que ele puxou do porta luvas para limpar minha boca, havia um pequeno corte nela.
--uhum...vamos pra casa, precisa ficar mais forte e esperta. -Tom responde com um olhar soberbo, me sinto irritada novamente por ele, não digo uma palavra, voltamos para a sua casa e eu nunca gravaria o caminho até lá...realmente ele é esperto em questão de esconder o pai.
--porque me largou lá? -digo passando pela sala, direto para o meu quarto.
--que? -Tom questiona confuso trancando a porta.
--com seu irmão, o que estava pensando? Não somos amigos Tom, não somos aliados, não somos uma família...o que tava pensando, que ele me serviria chá e biscoitos? -digo parando na porta do quarto, Tom se aproximou mais e mais, sentia meu estômago dar nós, dou alguns passos para trás e caminho até minha cama para disfarçar o nervosismo de vê-lo tão perto novamente.
--esperava que ele a matasse. -ele responde descendo as escadas para o quarto também.
--suas estratégias são horríveis! Ele quase tentou. -digo brava.
--você parece bem pra mim...Bill não é tão forte, não cresceu treinando. Você tá meio fora de forma. -ele diz tirando a jaqueta e jogando na poltrona, sinto minhas pupilas dilatar, e engulo seco.
--não perdi meu tempo com ele! É fraco igual voce. -digo me levantando novamente, Tom ria de uma forma irônica. Achava graça de minhas palavras simples.
--vem logo, não tenho o dia todo pra brincar com você. -ele diz flexionando os joelhos e fechando os punhos próximo ao rosto.
Eu fico o olhando sem entender se realmente teria que brigar com ele agora! A uma hora atrás estava brigando com o irmão dele...preciso de energia, não perdê-las. Me aproximo dele e tento dar os primeiros socos, mas é inútil, Tom apenas desvia minhas mãos com as deles, não contra-ataca nenhum golpe. Tento acertá-lo novamente e ele torce meu braço pra trás, me precionando contra a parede. Sentia seu corpo no meu e sua voz no meu ouvido.
--precisa olhar todos movimentos do adversário gheta! -ele diz soltando meu braço e indo para trás, mexo meu braço lentamente, estava doendo. Tom faz uma cara de dó e ri logo em seguida, isso me deixava irada! Volto a atacá-lo mas dessa vez com chutes, novamente ele protege todos, levanto a perna para acertá-lo e ele me derruba, bato as costas no chão e me viro com dor.--você tem que pensar mais antes de agir gheta! -ele diz estendendo a mão para me levantar, dou um tapa em sua mão e levanto sozinha.
--uu...agora você entendeu! -ele caçoa dando alguns passos pra trás, entre trocas de golpes, começo conseguir acertá-lo, dou uma joelhada em sua barriga e um chute atrás do seu joelho, fazendo ele se desestabilizar, quando está quase no chão, pulo por ele enrolando minhas pernas em seu pescoço, o derrubando no chão, já no chão fico por cima dele e fecho o punho para acertá-lo na cara. --tá legal...você conseguiu, relaxa aí. -Tom diz escorando a cabeça no chão, sua respiração estava acelerada, e eu sentia uma vontade enorme de beber água...
--tá confortável pra você? -ele pergunta ainda me vendo sentada em cima dele. Logo volto com meus pensamentos e quando vou me levantar, sinto suas mãos na minha cintura me puxando para ele novamente. Seu olhar ia de encontro ao meu com a mesma intenção, sem falar mais nenhuma palavra ele me beija, tiro minha blusa e a dele também, voltamos a nos beijar e Tom me gira, dessa vez eu estava no chão e ele por cima de mim...
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--vai me contar o que foi fazer lá? -digo pegando minhas roupas, vendo o mesmo colocar a camisa novamente.
--seu avô quer o Raul...acho que ele quer acabar com qualquer sucessor que venha depois dele, saul vai ser meus olhos lá dentro, Eco disse que você morreu, ou melhor que os kaulitz a mataram...agora sua família toda quer vingança, mas não só contra nós, sim todos que já se aliaram ou estão aliados com nós. Ele conseguiu mexer com a cabeça de todos eles. -Tom responde sem olhar pra mim.
--o que vamos fazer? -pergunto.
--você nada, eu vou resolver essas pendências do nosso noivado e saul manter seu irmão protegido. Depois quando ele conseguir a confiança do velho, vamos agir. Aí você vem comigo. -Tom diz sorrindo.
--que droga Tom! Não Não sua prisioneira. -digo revirando os olhos.
--na verdade meio que é...só não vai embora porque não sabe voltar pra cidade. -ele diz saindo do quarto e trancando a porta. Corro até lá e tento abrir a maçaneta! Argh...não acredito!
》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》Tom:
--eai pai...-digo entrando no quarto.
--por onde andou? -ele questiona com a voz rouca de sempre e sem forças...
--resolvendo problemas! Vou ficar uns dias fora, tranquei a gheta no quarto, mas sei que ela vai conseguir fugir, se você der sorte, ela vai trazer algo pra você comer. -digo saindo do quarto. Ouço ele me chamar, mas ignoro.
Meu pai é protegido apenas por honrar seu título...foi sempre o pior! Me fazia treinar até os dedos sangrarem, a exaustão não podia existir...prefiro vê-lo morrer aos poucos, vendo cada órgão seu parar e sofrer com isso, do que uma garota que teve tudo que nao tivemos, tirar a vida dele em instantes, sem dor ou sentimento de culpa. Apenas por esse motivo, não deixei ela o matar ainda. Não é algo que cabe a ela decidir, a morte está fugindo dele a anos, eram pra ter morrido dessa doença a quatro anos atrás, mas nada...e algo na Sn me intriga...sinto a necessidade constante de estar com ela, mesmo ela sempre reclamando ou agindo feito selvagem! Mantê-la trancada significa mantê-la segura e ver ela novamente. Não arriscaria trazê-la comigo para ver ser machucada na minha frente!
Vou resolver tudo que precisamos, antes de agir contra o Eco, não permito que ele tente matar a única coisa que nao me faz pensar em problemas...
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What is Love?
FanfictionHistória finalizada! S/n é uma adolescente italiana de 17 anos que por uma injustiça irá assumir o cargo do seu pai em uma das famílias mais poderosas do mundo, podendo até ser a mais poderosa! no percurso de vingança irá conhecer um garoto de 19 a...