saul...

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TOM

Tinham homens por todos os lados quando cheguei na casa gheta, uma música tocou na casa toda e vi a Sn subindo em uma das torres...ela desce e volta para a casa, subo ma mesma torre que ela direcionou a luz, pela mira da arma, vejo que é a sala do Eco. Minutos depois, Saul e S/n estão presos na sala, enquanto eco e Raul apontam armas para ele.

Me preparo...

Miro na cabeça de eco, mas vejo que Raul também iria disparar...ocilo entre eco e Raul, nao sei o que fazer, tarde demais...me decidi.

Disparo contra Raul, acertando sua mão e vendo ele deixar cair a arma no chão, mas eco...acertou o saul.

Desço as pressas da torre e corro até a sala, mas havia uma fumaça saindo da casa toda, não quis arriscar chegar perto.

Tento achar outro lado para entrar. Dou a volta na casa e tem portas que levam ao porão, desço até ele e pego uma máscara, me dirijo até o escritório as pressas.

》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》

--Argh!! -Raul murmura derrubando a arma no chão.

Abro meus olhos e olho para Raul, estava sangrando, mas quando me viro, olho para o saul...

Sinto minha alma gritar, começo a me debater na cadeira, a corda apertava mais em minhas mãos, as deixando marcada. Olho para eco e ele esta limpando o rosto, que espirrou sangue do saul. Sentia a dor tomar conta de mim.

--quem você trouxe? -Eco pergunta preocupado, apontando a arma em minha cabeça, o cano ainda estava quente do disparo.

Não respondo uma palavra sequer, não pelo fato de nao saber quem atirou contra meu irmão, mas sim por saber que eco atirou contra saul.

Ainda agachado no chão, Raul enfaixa a mão com sua camisa. Me olha novamente com o olhar de culpa, pois finalmente viu o lado que jamais queria que ele visse dessa vida.

Continuo tentando me soltar, meus olhos eram fixos ao de eco.

--confesso que você está me dando medo querida.. mas quanto mais tenta se soltar, mais apertado fica suas mãos. Não vai me dizer que é por causa desse pirralho? -eco diz empurrando a cadeira com o pé, derrubando o corpo já sem vida de saul no chão. Grito seu nome e a raiva percorre ainda mais meu corpo.

Eco volta a apontar a arma em minha direção, engatilhando ela, com um sorriso maldoso e frio. Vejo minha vida passar diante dos meus olhos, momentos com Bryan e saul...momentos de quando eu era inocentemente feliz...

Ouço o disparo, viro meu rosto após respingar sangue em mim. Olho para porta, Tom estava parado com a arma em direção ao eco, mas olho para Raul e sua arma saia fumaça...

Tom corre até mim me soltando, me ajoelho no mesmo instante na frente de saul.

--saul...por favor não vai! Saul... -digo chorando.

--alguem nos denunciou! Estão vindo pra ca!...droga, saul...-georg diz entrando na sala.

--Gheta, vamos! -tom diz tocando em meu ombro.

--o que você fez! Disparou contra o Raul...porque voltou! Eu disse pra ir embora droga! -digo me afastando dele.

--Gheta vamos! -georg diz.

--S/n...me m-me desculpa....e-eu não queria fazer nada disso, eu ...-Raul começa a falar entrando em desespero, choque de realidade ou seja lá o que sentia.

--Cala boca! TODOS! Calem a boca. -digo com as mãos na cabeça.

Ouço os gemidos de dor de Eco, caído no chão, cuspindo sangue com a mao sobre o peito.

--você...é tudo culpa sua! -digo me aproximando de eco, puxando uma faca do tornozelo.

--Gheta... -georg diz, dando um passo para frente, mas Tom estende a mão para pará-lo.

--vem Raul, vamos embora. -Tom diz estendendo a mão para o garoto.

--Tsc! Não vou a lugar nenhum com você! -Raul diz.

--Vai! -digo encarando eco.

--Mas s/n... -Raul diz.

--vai logo droga! Georg, leva o saul...- digo.

Ficaram em silêncio alguns segundos, então Raul acaba aceitando e vai embora com o tom, e georg leva saul. Cada um para um lado.

--onde encontramos você? -georg pergunta.

--eu escrevo pra vocês. -digo sorrindo.
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O silencio na casa é ensurdecedor, escuto as sirenes de longe e então finalizo o que havia começado...

A polícia chegou e eu estava sentada ao lado do corpo de eco, estava com a faca na mão e com sangue por todo meu rosto e mãos.

Assim que o primeiro policial entra, ergo as mãos para cima, ainda segurando a faca, sorrio e passo a língua nos dentes.

--maldita gheta! Espero que ainda goste do seu quarto. -o policial diz me algemando.

--droga! Que merda é essa. -o outro diz se aproximando do corpo, com o braço no nariz.

--psicopata de merda, levem ela pra viatura. -o policial diz me levantando do chao e me levando.

Assim acaba...finalmente posso viver em paz.

Sei que Raul estará bem cuidado pelo tom.

Georg irá se virar com o enterro do Saul.

Os ghetas irão começar do zero...

Eu...eu me viro como sempre!

》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》

Sou levada para a prisão, coloco meu uniforme preto...sou mais perigosa para eles agora...enquanto caminho até a cela, barulhos por todo andar, as garotas comemorando minha volta.

--Cela 765, apodreça o resto da vida! - a guarda diz me empurrando e fechando a porta.

Me sento na cama, oprimindo qualquer sentimento de dor...

Só preciso esperar...O plano ainda segue em pé.

Estou sempre à um passo a frente!

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