De volta a familia?

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--Meu Deus! O que fazendo aqui?! -Digo o puxando para um abraço. Luk e Saul eram os únicos que sentiria a perda...e havia perdido os dois. Relaxo em seu abraço, como se um vazio fosse preenchido.

--Eu tenho tanta coisa pra contar. -Ele diz passando a mao nas minhas costas, em forma amigável. --Mas primeiro, deixa que eu recolho o lixo pra você...-Ele diz puxando o corpo. Vou até o banheiro e limpo o rosto e algumas partes do vestido que tinham sangue. Volto para limpar o chão, mas Raul já está limpando.

--o que aconteceu? Você bem? -Raul pergunta se levantando.

--Sim, tudo bem. Raul sao onze horas, quero que pra casa. -Digo olhando em volta.

--Porque? O que acontecendo? -Ele diz confuso.

--Pode fazer isso? Hum? -pergunto apoiando a mao em seu ombro. Ele concorda e larga o pano. Indo embora.

Passou mais alguns minutos e Luk não voltava, será que eu delirei? O que aconteceu?...Bom, preciso esvaziar este lugar, se o kruller aparecer, não quero que tire a vida dos meus clientes...droga que cheiro forte desse sangue, vou vomitar...

Levo o pano até o lixo com a mao na boca, era nojento...

--Lil, mande todos embora, clientes, funcionários e os seguranças. -Digo pelo rádio, para o segurança que fica rondando por dentro do cassino, ele me olha lá de baixo concordando com a cabeça.

•00:30•

Eu estava sozinha no cassino agora, sentada em um sofá de veludo preto no fundo do cassino, que ficava reto com a porta de entrada. Segurando uma arma, a arma do tom...com suas inicias. No celular do garoto tinha a localização do cassino para o Kruller...ele pode aparecer aqui, a qualquer momento. Não sei quantos...nem o momento, mas estou pronta para se algo de errado.

Ouço o barulho na porta. Me levanto e solto o ar pela boca lentamente, engatilho a arma e aponto para a porta.

--Relaxa...-Ouço a voz de Luk e então abaixo a arma, aliviada. Ele estava suado e sujo de terra.

--Foi interrar ele? Sério? -Digo rindo.

--Infelizmente não posso matar e deixar outras pessoas fazendo o serviço sujo, igual você! -Ele diz rindo, limpando as mãos.

--Tiss! -faço um barulho de deboche enquanto ria, sentamos e ali luk me contou o que ficou fazendo dentro desses quatro meses que matei eco.

--Eu vi você e não acreditei que realmente estava viva...-Ele diz lembrando da noite que tudo aconteceu.

--Então fingiu se distrair para eu sumir da sua vista não é? -pergunto.

--É...não podia acertar você, não depois de tudo que fez por mim...Eco mudou a mente de cada um...mas, eu e saul tentamos o máximo não ser como ele. Quando você explodiu aquela bomba de alucinação na casa, Raul foi direto até saul para matá-lo, tentei ir até o velho, mas alguém atirou em mim. Depois lembro de acordar no hospital. -Ele diz servindo whisky para tomar.

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