What is Love?

Cassinos NK

Entramos no cassino, olho em volta e tiro o capuz da cabeça. Lar doce lar...

--O que viemos fazer aqui? -Tom pergunta enquanto caminhávamos até a área VIP.

--negócios! -Digo sorrindo.

Entramos na sala e tinha outro homem, devia ter a idade de uns sessenta anos.

--Ah...criança gheta! Como você cresceu! -Ele diz sorrindo, se levantando e me dando um abraço.

--esse deve ser o saul...lembro que estavam sempre juntos! Você também está diferente. -Ele diz abraçando o tom.

--Não, esse é o tom...Tom kaulitz. -Digo me sentando.

--um kaulitz...O que deu em você, porque trouxe um kaulitz aqui? -ele diz se afastando.

--Porque não existe mais esse título deles. Sou chefe dos kaulitz e dos ghetas agora. Vim terminar os negócios que meu avô começou...sabe, ele faz falta...-Digo com o semblante triste, tom me olha confuso.

--ah sim...sinto muito pelo seu avô. Soube que quem fez aquilo com ele, tem o pescoço a prêmio pelos ghetas que sobraram. Sei que vai vinga-lo, igual fez com seu pai...não é?-ele diz.

--É sim senhor boss! Então...porque saiu dos negócios? -perguntou novamente a surpresa no rosto do tom era intensa. Ele não sabia esconder suas expressões pelo visto.

--A nova geração teria acabado comigo...prefiro viver nas sombras, do que morrer por um título idiota. -Ele responde se sentando novamente. Me sento ao lado dele e tom na minha frente, começamos a beber e conversar.

--eu jamais mataria o senhor...-Digo sorrindo. Como se o que ele tivesse dito, fosse diretamente para mim.

--Como conseguiu ser líder deles?...a última vez que ouvi sobre você, iria matá-los. -Boss diz mudando o assunto. Olhando para o tom desconfiado.

--pessoas preferem morrer com títulos do que nas sombras...-Digo bebendo minha taça de drink.

--Você nunca deixa um alvo seu permanecer vivo...qual seu jogo?! -Boss pergunta.

--Jörg não está vivo de qualquer forma, não tenho jogos, soube que meu avô queria comprar esse lugar, em troca disso...-Digo colocando a rx-66 na mesa.

--Isso é o que estou pensando? -Boss diz animado, seus olhos praticamente brilhavam.

--É...tenho uma reserva...vai ter que descobrir sozinho o que tem dentro...não conseguimos desvendar. Mas...será uma troca justa, entende? -Digo puxando o pacotinho de volta.

--Entendo...que garantia eu tenho que é a droga verdadeira? -Boss pergunta.

Abro o pacote e tiro uma das pílulas, caminho até o tom e coloco na boca dele. E o resto já sabemos o que aconteceu...

--Fecho negocio com você! -Boss diz sorrindo.

--mas...quero os três cassinos. Vale até mais, você sabe né senhor boss. -digo me sentando novamente.

--O que?! Não! -Boss diz bravo.

--que pena.. infelizmente vou levar isso até os santos. Me ofereceram metade do território, só por essa pílula...deve ter algo muito importante nela que todos querem. -Digo me levantando para ir embora.

Caminho até a porta e então escuto "fechado" sorrio ardilosamente e volto até ele, apertando sua mão.

Conversamos mais um pouco e então eu e Tom estávamos indo embora, não surgiu tanto efeito nele quanto achei que teria...até que ele é forte pra isso.

--Gheta, soube que os kruller querem seu pescoço...-boss diz enquanto eu saia pela porta.

--é...não são os únicos! -Digo sorrindo, saindo do cassino.

Eram quase uma da manhã. No beco escuro comemoro baixo, estava animada.

--Você é maluca! -Tom diz apertando meu braço, paro de sorrir e olho ele confusa.

--Porque está gritando...você que fez aquele teatro. -Digo puxando meu braço de suas mãos.

--Eu estava delirando porra! Porque não testou em um de seus capangas?! -Tom diz bravo.

--Eu testei...e relaxa, tinha somente uns 20% de H-00 tá?... não está pura como deve ser. -Digo colocando meu capuz novamente.

--Não sou seu capanga gheta, muito menos seu bichinho de teste...enquanto decide o que você realmente quer de mim vou atrás do seu irmão. -ele responde passando por mim, me dando um esbarrao leve, fico pensativa.

--Tom! -Digo me virando para ele.

--Já sei, vou estar lá pra sua apresentação chefe!Não se preocupa. -Ele responde tirando a capa da fantasia e jogando no chão, seguindo seu caminho.

Reviro meus olhos enquanto o vejo ir embora. Vou para o lado contrário até o cemitério. Chegando lá caminho até onde enxerguei o nome do saul...suspiro e sinto uma angústia no peito, tantos dias fingindo que isso nao estava acontecendo, que ele estava me esperando junto com os outros...tentando negar sua ida.

>💭Fico pensando o que você me diria agora...se fosse ao contrário, se contentaria atirando somente no Eco?...não! Todos que fizeram parte disso merecem a morte. Era o mais próximo de um irmão, antes de saber sobre o Raul. Mesmo assim, era o único, o único que eu entendia o que eu sentia...sabia exatamente meus sentimentos por você. Não era confuso nossa irmandade.

Porque estou afastando todos...porque amar e perdê-los seria demais pra mim.

Vou vingar você! Fazer por você...todos que ajudaram a tirar sua vida, pagarão. Todos!

Não somos mais ghetas, todos que estavam sobre o comando do Eco, estavam contra você, então vou resolver isso.

Estou fazendo tudo, que eu posso...vamos ser donos de tudo, como prometemos quando tínhamos dez anos!💭<