planos errados!

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--eco...- digo fechando meu sorriso lentamente.

Meu corpo congela e então ele passa por mim, entrando no apartamento, logo depois Raul, ou o que sobrou dele...usava uma máscara que cobria todo seu rosto, deixando apenas os olhos amostra, olhos vazios que não mudaram ao me ver.

--Tranca a porta filho, sente-se querida. -eco diz sorrindo.

--Raul...-digo tocando em seu ombro, mas ele segura meu pulso com força e me empurra para longe dele. Caminho até a sala onde eco estava sentado e sinto meu sangue borbulhar dentro de mim.

--Você não mudou nada querida..., por um instante achei que você tivesse morrido naquele lugar, que não tivesse chegado a saída a tempo, mas realmente você é durona na queda, tem meu respeito. -ele diz sorrindo, Raul estava parado ao lado da porta com as mãos para trás, sua postura era admirável.

--seu respeito não significa nada pra mim! -digo puxando a arma da cintura e apontando para ele, no mesmo instante Raul faz o mesmo, mas sua arma tinha como alvo, a mim.

--você não percebe? Acabou, não tem mais como você ser a chefe, irmã, ou o que quer que seja daqueles homens e do Raul. São meus, cada um deles, mas ainda sim...tsc! Saul e georg, aiai...me dão trabalho as vezes, mas Raul irá resolver isso pra mim! -eco diz tranquilamente, não se importou de ter uma arma em sua cabeça, parecia confiar nos instintos assassinos que Raul desenvolveu.

--Raul, abaixa isso! O que você fazendo? Não deixa ele controlar você! -digo sentindo meus olhos lacrimejarem.

--ele não vai falar com você, a S/n morreu, faz três meses. Em um terrível mal entendido, que os kaulitz arranjaram...-eco diz se levantando.

--Não! Eu aqui! -digo baixando a arma e me aproximando de Raul, que dispara sua arma contra mim, acertando meu braço de raspão. Ouço um tremor nos ouvidos e o barulho do disparo gritava em minha cabeça, vagamente ouvia a risada de eco no fundo. Raul guarda a arma e destranca a porta saindo para fora.

--era melhor ter ficado onde quer que estivesse S/n...desde , lamento pela perda do Saul...ele era um bom aliado, pra você! Veja sua casa cair aos seus pés, seus homens derramar o seu sangue, suas conquistas virarem , depois, matarei Raul enquanto você assiste tudo sendo a próxima. -eco diz em meu ouvido e sai dali com Raul, me sento no chão e sinto minhas lágrimas pingarem no tapete junto com meu sangue, o que ele fez a Saul? O que ele está fazendo com Raul?...não consigo mais, não posso ver eles morrer um por um...estava confusa e não sabia como agir, a cada dia parece que nada mais funcionava e que o controle havia sumido das minhas mãos.

Vejo Tom abrir a porta e seus olhos perdidos me encontrar, ele corre até mim e olha meu braço, falava algo que não entendia, sua voz estava longe, meus pensamentos não saiam das últimas palavras de eco.

--S/n!! -Tom diz me puxando dos pensamentos.

-- tudo bem! -digo me levantando com a mão no braço.

--Raul disparou? -Tom pergunta.

--eu disse, tudo bem! -digo me sentando no sofá, escoro a cabeça e olho para cima, ainda desacreditada, do poder que eco tem sobre as pessoas...
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--espero que tenha feito aquilo por mim, não por nervosismo! -eco diz, enquanto voltavam para a mansão gheta.

--foi senhor! -Raul responde.

Chegando em casa, Raul vai parar o quarto e tira sua máscara, se encara no espelho, seus braços tremiam, enquanro se olha, acerta um soco quebrando o espero em pedaços, derruba tudo que estava em cima da bancada de seu quarto, entre gritos de raiva e de dor.

--Raul! O que está havendo? -Saul pergunta batendo na porta.

--ele teve uma noite difícil...deixe o garoto em paz Saul! -eco diz sorrindo e descendo as escadas.

Saul ficou parado mais alguns minutos na porta, escutava apenas coisas quebrando e socos sendo acertados pelas paredes.

Desce as escadas e volta para o alojamento dos outros homens.

--georg! O que você fez?! -Saul diz pegando georg pela gola da camisa.

--do que falando?! -georg questiona de afastando de suas mãos.

--não passou o recado para o Raul-Saul pergunta.

--sim! Como me pediu...ele disse que iria até . -georg diz, Saul se afasta de georg e soca uma parede.

-- dando tudo errado! -Saul diz preocupado.
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>h o r a s    a n t e s <

--Nesse endereço, sua irmã está esperando por você! -georg diz discretamente.

--an? Ela está viva? -Raul diz, com um brilho de esperança nos olhos.

--está! Agora se prepare, vamos ocupar eco pra você ir. -georg diz sorrindo.

Raul vai para o quarto e começa a se arrumar para sair, coloca uma jaqueta e pega algumas roupas extras.

--está de saída? -eco pergunta escorado na porta de seu quarto.

--brevemente. -Raul responde.

--Luk me disse que você estava conversando com georg perto dos arbustos, sobre o que era filho? Lembre-se de tudo que lhe dei e como lhe cuidei...veja a qual lado sua lealdade prevalecerá. -eco diz sorrindo.

Raul para o que estava fazendo e respira fundo. Entregando o papel a eco.

--sua irmã...hum...ah sim, S/n, a garota que fugiu com o rapaz que a tentou matar, que está viva, mas não mandou nem sequer uma carta pra você, não , agora que ela precisa de ajuda ela procura por você, mas e antes? O tempo que você ficou achando que ela estava morta? O tempo que sofreu o luto...que sentiu raiva, que jurou vinga-la...isso não basta para ver que ela pode até ser a sn que conseguiu sobreviver, mas não a gheta que disse que ia protege-lo.  -eco diz enquanto Raul ouve atentamente com a cabeça baixa.

--quer saber, se é da sua vontade, vamos vê-la. Mas você precisa escolher um lado filho, não seja burro como sua família foi...

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