16. problemas

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-- Então meu pai quer me mandar pra longe? que maravilha - falava com o Igor pelo telefone do banheiro da casa de Eric, estávamos fazendo uma noite de filmes, eu ele e Amanda, mas Amanda disse que estava com sono após o primeiro filme e foi se deitar

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-- Então meu pai quer me mandar pra longe? que maravilha - falava com o Igor pelo telefone do banheiro da casa de Eric, estávamos fazendo uma noite de filmes, eu ele e Amanda, mas Amanda disse que estava com sono após o primeiro filme e foi se deitar.

-- Kate, relaxa ta? - ele suspira - não vou deixar isso acontecer 

-- Igor não tem nada que você possa fazer

-- Eu não mas meu pai pode, ele ainda não sabe, eu ouvi uma conversa de seu pai no telefone com essa especie de internato - suspiro cansada, me olhando no espelho do banheiro, sentido poucass forças para impedir as lagrimas, seria tão mais facil ter um pai legal, ou apenas nem ter um. Me sinto mal por pensar assim, tantas pessoas que não tem e gostariam de ter e eu aqui pensando esse tipo de coisa - Ei kate ta tudo bem? - deixo um soluço escapar com a pergunta - queria estar ai para te abraçar, eu vou dar um jeito ta legal? ele não pode fazer isso. 

-- Ele é meu pai Igor claro que ele pode - falo em voz chorosa, mas baixo para não preocupar Eric. Do outro lado da chamada escuto meu pai falando com Igor "Ei se estiver falando com Katherine mande ela vir para casa antes que eu perca toda a minha paciencia." Igor disse que estava falando com Zane e desligou.

Apoio a mão na pia e encaro o espelho, suspiro tentando cessar o choro e passo a mão no rosto, continuo com cara de choro e então apenas me sento na tampa do vaso sanitario e apoio as mãos na cabeça pensando em como seria daqui pra frente. Talvez eu pudesse me tornar sereia por tempo integral e ir morar com os golfinhos.

Eric bate na porta do banheiro perguntando se esta tudo bem e eu apenas abro a porta o abraçando, ele não entende mas mesmo assim mantem o abraço firme e eu não seguro mais as lagrimas. 

Acordo na cama improvisada que fizemos ontem de noite para ver filmes no chão da sala. Minha cabeça latejava e eu sentia meu rosto inchado e quente de ter chorado na noite anterior, fazia um tempo que não acordava assim. Não da pra perder o costume né. 

-- Bom dia - Eric fala e só agora percebi que tava deitada no peitoral dele com seu braço me abraçando. - como você esta? 

-- Não sei.. você ta acordado a muito tempo? - falo me apoiando nos cobertores vulgo chão da sala. 

-- Por aí - silêncio, eu expliquei mais ou menos para ele ontem, na verdade so disse que era meu pai e não consegui mais falar nada. Eu não choro de decepção, eu espero tudo de ruim dele, e é por isso que eu choro, por não conseguir ficar surpresa com as atitudes do meu pai, ou por toda vez que lembro nele ficar irritada, ver os outros tendo pais legais e ficar com inveja. Choro pela maneira como ele faz eu me sentir. - Quer me falar? - ele pergunta compreensivo e com medo da minha reação. 

-- Igor ouviu meu pai falando no telefone sobre me mandar para um internato, um lugar pra eu saber me portar, palavras dele. - suspiro e me jogo na "cama" 

-- Não vou deixar ele fazer isso. Eu não sei como, mas vou pensar em algo prometo. - o olho sorrindo e ele sorri para mim com um fundo de tristeza. 

-- Eu preciso de gelo pros meus olhos, eles tão com aquela sensação de choro e inchados - falei me levantando indo atras de gelo no frizzer. 

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | H2O meninas sereias Onde histórias criam vida. Descubra agora