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Índia.

Escutei a doutora falando horrores sobre os cuidados e tudo, mesmo sabendo que o Vilão não vai seguir nadinha ela continuava falando.

Olhei pro Diogo que tava em pé do meu lado, um calção preto da nike com o corta vento preto também e o boné na cabeça que só deixava ver um pouco dos seus olhos.

Um gostoso.

Ele segurava minha mão e saiu me arrastando pelos corredores assim que a doutora parou de falar.

Índia: não pensei que você ia sair hoje.

Vilão: Fiel falou mermo que tinha visto papel de alta, mais eu achei que ia demorar uns dias ainda.

Índia: espero que você leve a sério o papo de recuperação da doutora.

Ele me olhou todo sínico roubando um selinho e eu ri encostando minha cabeça no ombro dele que passou o braço pelos meus ombros andando abraçado comigo.

Vilão: vai deixar eu dirigir seu carrinho?

Índia: cuida que é novo.

Dei a chave do Audi branco pra ele e ele riu passando a mão por cima do símbolo da concessionária.

Vilão: apaixonada nos Audi sempre né?!

Índia: largo nunca.

Dei a volta no carro vendo o povo que tava na rua olhar, Diogo tinha saído do hospital e já tava grudado em mim isso ia ser uma fofoca do caralho.

Já era nove horas da noite e o ventinho gelado tava uma delícia, observava as luzes do Vidigal que deixava essa favela ainda mais linda do que o normal.

A mão do Diogo encontrou minha coxa e o caminho inteiro ela ficou ali subindo e descendo enquanto ele apertava.

Tar com ele, só nós dois depois de todo esse tempo, era reconfortante.

A nossa química que não acaba nunca, é como se a gente tivesse nascido exatamente um pro outro, minha alma gêmea.

Ele parou o carro na frente do portão e um déjà vu passou na minha cabeça de anos passados, sempre com ele.

Desci abrindo o portão já que tava com o motor estragado e fechei no cadeado indo abrir a porta, minha cabeça deu mais uma viajada lembrando do Max e o escândalo que o meu neném fazia quando a gente chegava.

Saudade do meu cachorro.

Diogo chegou em mim me abraçando por trás andando e me empurrando pra dentro enquanto jogava meu cabelo pro lado começando a beijar meu pescoço.

Percebi o braço todo tatuado ao meu redor já que ele tinha tirado o corta vento lá no carro e agora tava só com a camisa que também era da Nike.

Vilão: saudade que eu tava de você mandada.

Sorri passando as unhas no pescoço dele e me virei pra ele vendo ele tirar o boné jogando em cima do sofá e eu beijei a única boca que se encaixa perfeitamente com a minha.

Índia: pensei que nunca mais ia te ver.

Olhei nos olhos dele sentindo meu estômago fazer diversas borboletas voar lá dentro.

Vilão: eu sempre te falei, que não importava o tempo mais eu nunca ia desistir de te encontrar nem que fosse no inferno.

Índia: eu amo você Diogo.

Vilão: e eu amo você Manu.

Ele me beijou de novo subindo comigo direto pro quarto, fazendo questão de trancar a porta e me empurrar na cama vindo pra cima de mim tirando meu cropped que por ter bojo não precisa de sutiã assim fazendo meus peitos ficarem a mostra pra ele.

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