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Terror.

Final de semana começando do jeitinho que nois se amarra, churrasco na sexta, aniversário do Farias no sábado maior resenha do mês e chá revelação no domingo já que é uma parada mais familia e quase ninguém sabe.

Cheguei em casa vendo o carro parado do lado de fora e entrei pra garagem com a moto sabendo que a Luiza ia querer descer pro churras de carro.

Ia ir direto pro quarto quando ouvi um latido que me fez virar com tudo vendo uma bolinha de pelo branco.

Terror: que é isso?

Andei até o canto que o cachorro tava parado me olhando e latindo e peguei ele no colo vendo que tava com uma coleira roxa, andei até o quarto que tava com a porta aberta e vi a Luiza em frente ao espelho analisando a roupa.

Terror: puta que pariu em, gostosa do caralho.

Anna: oi meu amor.

Olhou pra mim pelo reflexo e sorriu quando viu o cachorro nos meus braços.

Terror: da onde isso aqui?

Anna: isso aqui não, nossa filha, ela tava no petshop do shopping a Yasmin foi comprar ração e eu me apaixonei na Nina.

Terror: eu queria um pitbull.

Anna: pai e mãe pegaram um ontem.

Terror: mais eu queria um meu.

Anna: olha você ta fazendo a Nina ficar mal.

Olhei pra cachorra que tava olhando ao redor toda curiosa e abaixei colocando ela no chão.

Anna: vai tomar banho antes que você me atrase.

Terror: eu te atraso?

Andei até a cama vendo que ela tinha separado uma roupa pra mim e sorri percebendo que era as mesmas cores da roupa dela.

Tomei meu banho na paz de Deus, coloquei o traje todo e mesmo tendo levado quase 30 minutos a Luiza ainda tava sentada na penteadeira passando aqueles trem na cara.

Anna: some daqui antes que eu me estresse com você.

Terror: já é quase 9 horas Anna Luiza.

Anna: idai caralho, quando era solteiro cê chegava lá depois da meia noite.

Terror: na verdade eu chegava cedinho só que né, eu dava uns rolê por ai e depois voltava.

Anna: rolê em casa de puta, desgraçado.

Terror: puta não, respeita as mina.

Dei risada da cara de ódio dela e abaixei quando ela jogou alguma parada em mim.

Anna: sai daqui capeta.

Gritou e eu ri saindo correndo escutando os latido da cachorra de novo.

Terror: qual foi? sua mãe desmiolada não deixou comida pra tu?

Peguei o pacote de ração fechado em cima do balcão e eu abaixei colocando no potinho junto com outro de água.

Terror: porra Luizinha quer ter um cachorro então alimenta a coitada.

Anna: filha é sua também Felipe.

Terror: minha nada.

Anna: vou arrumar outro pai pra ela então carai.

Terror: fica viajando mesmo.

Anna: cala boca inferno.

Me joguei no sofá e fiquei jogando no tigrinho por quase 1 hora até a benção aparecer e olha, que mulher viu.

Terror: caralho Luizinha, ainda bem que é só minha.

Levantei indo pra perto dela e passei a mão naquele cabelão.

Anna: te amo gatinho.

Terror: eu que te amo minha gostosa.

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