Fushiguro e eu saímos da escola rindo entre nós, eu vi que as garotas nos olhavam de forma torta, mas eu não me importei com isso! Não tinha nada com o quê se preocupar! Enfim, eu voltei pra casa junto a ele, então, ele descobriu como ir até minha casa e como é minha casa. Nos despedimos e não nos vimos mais, agora só era o resto da sexta, o sábado e o domingo! Tinha o lado ruim que era não conversar com o Fushiguro e o lado bom era que eu não iria ser puxado a orelha ou machucado por acharem isso uma brincadeira normal. Não acho que seja normal, mas, quem sou eu pra opinar? Chegou a hora de dormir, então eu fui direto pra cama, eu pensei que iria já capotar na mesma hora em que eu só olhasse pra cama, mas na verdade eu não dormi. Deitei na cama e fiquei olhando pro teto, pensando no que havia falado anteriormente que, na real, nunca parei pra pensar naquilo. Eu disse anteriormente a seguinte frase "só fico assim quando é com ele" e é verdade, só fico mais tímido, mais livre, animado e vamos dizer que meio ousado por fazer coisas que ele pede, só quando é ele e mais ninguém. Isso é estranho. Nunca aconteceu comigo isso, então porquê tá acontecendo agora? Eu nem tentaria falar com o Sukuna sobre isso pois eu sei que ele é um irmão ciumento, se pudesse, iria pegar um pé-de-cabra e jogar em cada pessoa que se aproximasse de mim ou que ele percebesse que tinha segundas intenções comigo. Isso só aconteceu duas vezes. A primeira quando eu tinha uns 8 anos, ele achou que a menina queria me dar aqueles "anéis de noivado" que as crianças dão e assim empurrando eu pra longe, depois, me levando nos ombros com eu brincando no seu cabelo. Já a segunda vez foi quando eu tinha 12 anos e eu achando que a garotinha iria me aceitar, Sukuna quando soube, apareceu que nem uma assombração e disse pra mim que era muito cedo pra namorar e não seria nem com 20 anos que ele deixaria isso acontecer. Bom, tá explicado o porque eu não namoro, além do fato de me acharem esquisito, né? Com muito esforço, eu consegui dormir, agora era só aproveitar o dia amanhã!
08:50 da manhã. Acordado e alimentado. Eu já estava levantado fazendo minhas coisas enquanto Sukuna dormia no sofá assistindo o celular. Desliguei o seu celular e deixei ele encima da mesinha. Então ele iria ficar em casa pelo menos em um sábado? Milagres acontecem mesmo. Voltando pra realidade, eu tirei o pijama pra vestir uma roupa de sair, vesti e fui pro lado de fora de casa com a carteira do Sukuna. Com certeza, ele iria me matar depois de descobrir que usei o dinheiro dele. Só peguei a carteira porquê eu sei que o Sukuna iria me matar tacando uma faca a quilômetros de distante de mim e acertando se visse que peguei o cartão de crédito ao invés das notas. No mínimo, ele vai dar um tapa leve na minha nuca e ficar sem falar comigo por alguns minutos ou horas. Voltando. Andei até a minha loja favorita pois têm preços consideráveis, tipo: Não custa 100R$ uma camisa usada que parece ter mais de trocentos anos. Também tem roupas bonitas que são do meu gosto, fui pra lá porque já tava ficando sem roupas. Entrei na loja e a mulher me acenou sorridente como sempre, ela é a única, antes de eu conhecer a Maki e o Fushiguro, que não ligava com a coloração do meu cabelo e me tratava super bem ao contrário de maioria dos outros vendedores das outras lojas. Quando ela acenou, fez em seguida um jeito pra que eu fosse até lá e foi o que fiz.
-Boa tarde, sr. Yuuji!
-Ehh... Não precisa me chamar de senhor e nem pelo sobrenome, tá bom?
Ela me olhou confusa e depois alegre.
-Certo! Está tudo bem com você?
-Sim, obrigado por perguntar!
-Denada! Veio comprar o quê hoje? Alguma roupa pro seu irmão?
Ela riu junto a mim. Tem algumas vezes que eu vou pra lá só pra comprar uma roupa pro Sukuna, mas só quando eu vejo que tá precisando.
-Não. Dessa vez vim comprar para mim. Tem alguma sugestão?
-Tenho várias pra qualquer tipo de cliente! Pra você eu acho que tem... - Ela me olhou de cima a baixo. -... Tem umas três categorias. Adolescência, Dark e Cute. Quer experimentar alguma?
-Pode ser...
Ela sorriu e me levou até um canto da loja, havia seis fileiras com roupas, duas fileiras pra cada sugestão que ela me deu. Fui pra primeira que era da tal categoria Adolescência, tinha moletons bonitos, simples e camisas com calças no mesmo jeito. Na fileira Dark havia roupas com as cores preto, branco e cinza que tinham desenhos como facas, fantasmas e coisas assim. Já na fileira Cute havia roupas com tons mais claros, rosa, azul, verde, amarelo, laranja, roxo, etc... Tinha desenhos nos moletons, blusas e camisas de animaizinhos e coisas nesse sentido fofo.
Depois de me apresentar as roupas, eu comprei três conjuntos de cada fileira. Custou uns 103R$, só espero que o Sukuna não me mate com esse valor que gastei. Quando eu estava saindo de lá, vi uma cabine com uma fila quase acabando pra entrar. A cabine era rosa-chiclete com detalhes amarelos e outros de glitter amarelo parecendo dourado. Cutuquei a moça que me atendeu e ela se virou pra mim.
-O quê tem lá na cabine? - Perguntei apontando pra mesma.
-Ah! É que tem uma blogueira famosa tirando selfie com os fãs e dando autógrafos! Não lembro muito bem o nome dela...
Fiquei olhando a cabine, então veio na minha cabeça em ir lá, já que havia acabado a fila pois a última garota saiu pulando de alegria com uma foto na mão. Entrei lá e vi uma garota sentada numa cadeira anotando alguma coisa em uma agenda rosa. Ela não pareceu me notar. Mas logo começou a falar sem olhar pra mim.
-Desculpa, mas o tempo de fotos e autógrafos acabou. Amanhã talvez você consiga no mesmo horário de hoje. Então tchauzinho!
Disse ela ainda escrevendo na agenda, achei um pouco mal educada a forma em que me respondeu.
-Mas eu...
-Você não me ouv... - Quando ela iria terminar, me olhou confusa. Parecia nunca ver um garoto na vida. Então ela se levantou, bati olho no broche que usava no macacão. Quando olhei, reconheci o broche e me lembrei de uma lembrança do passado.Era quando eu tinha uns 4 anos, as crianças também me zoavam por meu cabelo, mas então uma garota agressiva me defendeu, ela bateu nos meninos e depois me ajudou a levantar. A garota tinha cabelos meio escuros e olhos no mesmo tom, aquela garota estendeu a mão e a segurei.
-Oi! Você tá bem?
-Eu... - Eu olhava admirado a garota. -... Tô bem... Obrigado...
-Denada! E qual é o seu nome?
-Sou... Yuuji!
-Nome legal, Yuuji! Eu sou Nobara, mas pode me chamar de Kugisaki!
Ela sorriu, fechou a mão e levantou o polegar. Sorri pra ela. Desde esse dia éramos amigos e até fizemos um toque só nosso. Foi no parque, eu e ela brincávamos na areia e então ela teve a ideia disso.
-Ei, Yuuji! Tive uma ideia!
-Qual?
-Vamos fazer um toque só nosso!
-Gostei da ideia!
Nos levantamos, então fechamos a mão, batemos uma com a outra e levamos as mãos pra orelha abertas. Depois disso, dobramos a perna, levantamos o indicador junto ao médio e depois encostamos a mão esquerda na testa e a direita na bochecha.
-Click!
Dissemos juntos e depois rimos, voltando a brincar. Bom, faz já muito tempo desde que a Kugisaki, a menininha que era minha amiga, foi embora pra outro lugar.Então você se pergunta: "O quê o broche tem haver?". Bom, quando ela iria embora, eu dei um broche do meu pai, que já morreu, pra que ela sempre se lembrasse de mim. Aquilo foi como um forma de ainda termos amizade mesmo a gente estando distante. Quando eu olhei pro broche fixamente, ela colocou a mão encima.
-Você... É a Kugisaki?
-Sou. E daí?
-Quer dizer que... - Eu comecei a chorar. -... Você voltou...
-Mas do que est...? - Ela pareceu entender agora o que quis dizer, quando eu levantei a cabeça. Kugisaki ficou imóvel, tirou a mão de cima do broche e andou lentamente até um pouco mais a frente da sua cadeira e logo foi mais rápido até mim.
-É você, Yuuji?... - Ela segurou minha mão e limpou a lágrima que havia acabado de cair. - É você mesmo, Yuuji?...
-Sou eu, Kugisaki. Sou eu.
Antes que eu pudesse respirar, Kugisaki me abraçou forte e ouvi ela chorar como eu chorei. Ela me apertou com o braço e ouvi seu choro aumentar.
-Eu pensei... Pensei que nunca mais iria te ver... Te ver de novo!...
-Mas parece que me viu, não é?
-Nunca mais me deixe te abandonar, seu grande idiota!
Ela me bateu de leve e ainda chorava me abraçando. Já havia parado de chorar, os meus olhos só estavam vermelhos. Ela parou de chorar e me olhou com os olhos inchados.
-Eu tava com muita saudade... De você e de todo esse lugar!... - Ela enxugou as lágrimas e sorriu como se nada tivesse acontecido. - Ainda se lembra do nosso toque?
Concordei com a cabeça. Então fizemos a mesma coisa que antes, aquele toque que mostrei um pouco mais anteriormente. No último movimento, sorrimos um para o outro que nem antes.
-Click!
Falamos isso e rimos. Kugisaki pegou as coisas dela, pegou minha mão e me levou até o lado de fora da loja. A moça me acenou e eu fiz o mesmo.
-Você mora ainda naquela casinha?
-Moro, sim...
-Então eu sei onde fica ainda! Vamos testar se sei mesmo?
-Tá bom!
Kugisaki riu sacana e me puxou correndo mais rápido até a minha casa, achei estranho que ela estava acertando todas as curvas que dava direto na minha casa. Quando ela chegou no quintal, ela me olhou e ergueu a sobrancelha com o mesmo sorriso que havia dado antes. Sacana.
-E então? Acertei?
-Sim! Acertou... Eita!...
-O Sukuna ainda mora aqui ou você tá morando sozinho?
-Ele ainda mora comigo, disse que só vai sair quando eu completar 22 anos de idade...
Kugisaki riu e olhou em volta, logo, suspirou alegre.
-Como eu amo esse lugar!
Ela apertou a campainha depois de subir os três degraus, Sukuna atendeu Kugisaki.
-Quem é?
-Oi, Sukuna!
-Ahn?
Ele abriu o olho e viu Kugisaki surpreso, em seguida olhou pro lado onde havia eu. Ele me encarou emburrado quando viu as sacolas de compras em meus pulsos.
-Kugisaki? É você?
-Sim! Eu voltei!
Kugisaki riu e levou os braços ao ar como um ato de alegria, então ela entrou em casa fazendo Sukuna ficar sem entender nada pra ela e pra mim.
Kugisaki contou de como foi sua viagem e todo o resto. Enquanto Sukuna fazia a janta, Kugisaki e eu cantávamos a nossa música favorita usando o sofá de palco, o pente de cabelo como o microfone de Kugisaki e a colher-de-pau como meu microfone. Sukuna riu, eu escutei. Depois de comermos, Kugisaki se despediu e foi embora. Eu e Sukuna fomos dormir logo em seguida, assim, deitamos e dormimos feito anjinhos. Agora eu estava muito feliz com a volta da Kugisaki, espero que ela também esteja feliz.
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In love with school's popular!
Fanfic--IN LOVE WITH THE SCHOOL'S POPULAR-- Classificação: 10 anos Sinopse: -Sabe aquele aluno onde todo mundo nem encosta por achar ele estranho? Pois é, esse sou eu. Me chamo Yuuji Itadori e pela coloração do meu cabelo eu não tenho amigos. São 0% de...