Capitulo 42 - Roma | pt. V

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Oii gente! Estou postando agora porque eu estava em um datezinho e simplesmente esqueci de atualizar aqui pra vocês (inclusive estou meio bebada escrevendo isso então perdoem qualquer palavra errada e a falta de compromisso com o horário. Mas aqui está :)

Passamos o caminho inteira caladas, e mais porque Camila estava vidrada com a paisagem do que porque estávamos sem graça

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Passamos o caminho inteira caladas, e mais porque Camila estava vidrada com a paisagem do que porque estávamos sem graça. Eu não sentia um clima pesado, embora eu estivesse a flor da pele com a conversa que teríamos. Eu deveria ter resolvido tudo naquela hora, assim, não passaria por essa tortura.

— Você me trouxe pro Coliseu de Roma? – Camila pergunta, surpresa quando o táxi para a alguns metros do gramado que dava acesso ao coliseu.

Eu pago o taxista, e instruo Camila a sair do carro antes de continuarmos o assunto. O clima estava nublado, com várias nuvens enfeitando o céu, e eu agradeço por isso, porque não aguentaria ficar debaixo do sol se duas horas da tarde. E estávamos em baixa temporada, também, então, embora estivesse cheio, não era como se não conseguíssemos andar meio metro sem trombar em alguém.

— Eu estou surpresa que você nunca tinha viajado pra cá, mas sim. Pensei que você iria gostar – Camila entrelaça nossos dedos, e encara a estrutura perfeitamente deformada com um brilho no olhar.

— Eu nunca pensei em vir pra Roma, mas estou me arrependendo – ela me olha. – Ou nem tanto, porque estou com você agora.

Quero sorrir abertamente, mas ainda não voltei ao meu normal no quesito felicidade.

— Você está linda, sabia? – Acabo dizendo, e ela sorri, na mesma leveza que eu fiz, negando com a cabeça.

— Estou no meu pior dia, não precisa falar isso para me fazer sentir melhor – Camila aponta para um lugarzinho próximo à lateral do Coliseu, que abria vista para a paisagem, e que não havia muitas pessoas. – Vamos pra aquele lugar.

Ela me reboca até lá, e, assim que chegamos, Camila saca seu telefone do bolso, ficando nas pontas de seus pés para passar o braço pelos meus ombros, e posicionar a câmera de seu aparelho na nossa frente, na altura de nossos rostos.

— Sorria, quero registrar esse momento – eu faço o que ela diz, e Camila tira umas três fotos. – Vamos ver.

Estávamos sorrindo abertamente, com as bochechas encostando uma na outra, mas Camila conseguiu posicionar a câmera em um ângulo que parte do pedaço do Cosileu onde estávamos aparecesse. Ficou linda a foto, e não consigo olhar para ela e não imaginar um casal totalmente apaixonado.

Sorrio comigo mesma. Vou pintar isso quando chegarmos.

Camila encara a foto por longos segundos, com um sorriso meio bobo nos lábios, e eu aproveito do momento para envolver meus braços em sua cintura, até que eu consiga a abraçar por trás, e apoiar meu queixo em seu ombro.
Ficamos naquela posição por mais longos segundos, até que Camila finalmente se meche, e é para abrir seu Instagram. Ela vai até a parte de post, seleciona nossa foto, e simplesmente posta, sem legenda, sem marcação, sem localização, sem filtros. Apenas posta, para todos que quiserem ver.

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