SIERRA POV.
Eu estava lendo algumas coisas no meu computador e ouvi alguém bater na porta.
- Sie... - Era Tom.
O encarei me ajeitando na cadeira e ele se aproximou de mim.
- Quer dar uma volta? - Ele perguntou e dei um sorriso concordando.
- Pode ser. - Falei e o encarei curiosa. - Tá querendo fazer oque?
Perguntei olhando o horário e era dez da noite.
- Lembra aquela casa que invadimos? - Ele perguntou e concordei. - Poderíamos fazer dela igual nossa antiga casa da árvore.
Dei risada. A casa da árvore era nosso esconderijo principalmente quando estávamos mal.
- Quer invadir de novo aquele lugar? - Perguntei me levantando. - A gente vai se dar mal alguma hora fazendo isso.
- Relaxa, tá tranquilo. - Ele disse e suspirei concordando. - Se troca e a gente vai.
Ele falou me olhando e saiu do quarto com um sorriso de canto.
(...)
Estávamos dentro do carro e Tom fazia o caminho até a casa. Ele colocou algumas cervejas no carro para bebermos lá e eu sentia o vento bater contra meu rosto.
Olhei de canto e Tom tinha habilidade no volante. Ele usava uma blusa larga verde, uma calça jeans grande e um tênis preto com seu boné.
Ele fumava um cigarro enquanto íamos e eu tinha atenção na música. Dei um sorriso descendo o olhar no pescoço dele e vendo a tatuagem com a data do meu nascimento.
Eu não consegui expressar tanto, mas, Tom tinha me surpreendido demais fazendo isso.
- Chegamos. - Ele jogou o cigarro pra fora e saímos do carro.
Tom pegou as cervejas e fizemos o mesmo caminho da primeira vez. Passamos pelo muro pequeno e as portas de vidro estavam abertas. Parecia que ninguém tinha visitado o lugar desde aquele dia.
Caminhamos até o espaço da piscina e acendemos apenas a luz azul dela, evitando chamar atenção de alguém ali.
A luz dava uma iluminação boa na área e nos sentamos nas cadeiras um do lado do outro.
- Você tá bem? - Ele perguntou com sua expressão séria e se sentando de maneira despojada na cadeira com a cerveja em suas mãos. - Ela só falou besteira.
Ele disse sobre nossa mãe.
- Ultimamente ela vive falando besteiras. - Suspirei o observando. - Tom, não pode deixar que ela te controle. Ela te trata como marido dela, você não precisa ter tantas responsabilidades assim.
- Ela não consegue superar o papai. - Ele tomou um gole da cerveja e olhou para a piscina. - Ela tá cega.
- Não importa, você não tem nada haver com isso. - Falei preocupada com toda essa situação.
- Nunca imaginei que veria vocês brigando daquele jeito. - Ele falou me encarando.
- Eu não aguento ver ela agindo assim com você. - Revirei os olhos e abri a cerveja.
Tom deu uma risada fraca.
- Tá, vamo parar de falar sobre ela e quão louca está ficando. - Rimos e ele concordou. - E esse lance com os meninos do bar? Deveriam montar uma banda logo.
- Na verdade... - Tom disse e tomou um gole da cerveja. - Eu já resolvi isso.
- Espera! vão mesmo formar a banda? - Perguntei animada e ele deu uma risada sem graça.
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PALOS VERDES || TOM KAULITZ.
FanficESSA OBRA É UM DARK ROMANCE ✖️ +18. Eu não queria perder eles. Não queria perder Tom. PALOS VERDES acabou com o último resquício de sanidade que tinha na minha família. E agora, eu teria que carregar o peso de minhas ações pecaminosas pelo resto da...