DULCE MARIA 📜
Depois do nosso último encontro e das palavras ditas por minha mãe naquele dia, resolvi entrar em contato novamente e posso dizer que Claire e eu fomos ficando cada vez mais próximas e não parecia que com o tempo acabamos nos distanciando naquela época. Estávamos sempre saindo na companhia de Emma também, indo aos mais diversos restaurantes, cafeterias e até mesmo em praças para jogar conversa fora.
Os meses foram passando com muita rapidez e eu não havia me dado conta, até o dia primeiro de dezembro. Sai de casa como de costume para ir trabalhar e as ruas já se encontravam em clima de Natal, com todas aquelas decorações específicas e não pude deixar de me impressionar pois é a minha época do ano favorita.
Uma data com um significado tão importante que vai além dos presentes e o famoso Papai Noel, o Natal é muito mais significativo que tudo isso. A Perroni's Magazine se encontrava da mesma forma, peguei o elevador direto para o andar de cima pois estamos com uma reunião marcada para naquela manhã.
Depois de horas discutindo e acertando os últimos detalhes que marcam o fim de ano e o início de um novo, posso dizer que estou animada imaginando o que está por vir.
— Oi, você viu o Téo? — perguntei para Anahi logo depois que a reunião acabou.
— Não, acho que ele já desceu. — disse ao mesmo tempo olhando para o celular.
— Por acaso está falando com o Alfonso? — perguntei e rapidamente me olhou surpresa.
— Sim, como você sabe? — perguntou.
— Porque vocês não se desgrudaram mais desde aquele dia das fotos e entrevista, que lindo está sendo ver minha melhor amiga apaixonada.
— Eu não estou apaixonada, somos apenas amigos que conversam muito.
— Não adianta negar, eu vejo nos seus olhos que existe algo além da amizade.
— É só impressão sua, bons amigos sempre conversam assim como você e a Claire. Como anda essa relação? Afinal ela é irmã do… — fez uma pausa.
— Tudo bem falar o nome dele, eu não me importo mais.
— Sério? — me olhou séria.
— Sim, já se passaram alguns meses e não encontrei mais com ele desde de então. A única coisa que sei porque a Claire me disse, ele fez uma viagem de alguns meses e o resto não me interessou saber.
— Foi a melhor coisa que ele fez, se manter longe e te deixar em paz de uma vez por todas.
— Depois falamos sobre isso, vou procurar o Téo. Eu te vejo depois? Beijo. — ela assentiu e eu fui procurar por ele.
Fui andando pelos corredores em busca de encontrá-lo, fiquei parada perto da porta e o vi conversando com uma menina nova que chegou para fazer parte da nossa equipe. Maite havia a apresentado durante a reunião que tivemos ainda pouco, observei e ela me pareceu muito interessada nas palavras que saiam da boca dele.
— Tudo bem, se eu te ajudar com isso depois? — ele perguntou todo cuidadoso.
— Claro, vou adorar. — sorriu.
Ela se virou para vir até a porta, mas ele fez questão que ela esperasse e eu automaticamente me afastei e fiquei parada um pouco a frente. Ele abriu a porta e ela ficou parada com as mãos à frente do corpo, um pouco envergonhada.
— Oi! Dulce essa é a Kristen, Kristen essa é a Dulce. — disse Téo nos apresentando.
— Muito prazer. — ela disse gentilmente.
— Igualmente, seja bem vinda. — sorri.
— Obrigada. — ela disse envergonhada.
— Kristen? A Maite está pedindo para você ir na sala dela agora. — disse Anahi.
— Claro, até mais. Obrigada novamente Téo. — sorriu e foi caminhando com Anahi até lá.
— Estava me procurando? — ele perguntou logo após acenar para ela.
— Sim, como vi que estava ocupado resolvi esperar. — cruzei os braços.
— Está com ciúmes? Se sim, você fica uma fofa. — me abraçou pela cintura.
— Não estou com ciúmes! O que ela fazia conversando com você aqui?
— Na verdade eu me ofereci para ajudá-la em tudo relacionado às nossas equipes, pode ser que apareçam novas funções para ela aqui.
— Que legal, mas não é a Maite que cuida disso?
— Sim, mas por ela ser novata é importante que tenham pessoas experientes ajudando nesses casos.
— Muito gentil da sua parte fazer isso por ela.
— Alguém está muito debochada essa manhã. — me deu um selinho.
— Que nada, só acordei a fim de bancar a engraçada hoje. — sorri e ele riu.
— Vou encarar isso como uma brincadeira. — tocou meu rosto levemente.
— Pensei que a gente poderia ir tomar café na cafeteria aqui perto.
— Isso é um convite ou você desistiu de me chamar?
— Eu estava quase desistindo, mas acho que posso voltar atrás. — sorri e ele me beijou novamente.
Caminhamos juntos de mãos dadas até o elevador, era nosso horário de descanso e pensei que seria ótimo irmos tomar café juntos. Confesso que fiquei um pouco enciumada com essa aproximação repentina dele com a novata, mas me convenci que se tratava de algo muito gentil da parte dele.
— Então, você vai à festa de fim de ano da empresa? — perguntei para ele.
— Claro, não poderia perder. Óbvio que também espero que você vá comigo, vamos juntos?
— Quero muito ir com você, vou adorar celebrar esses meses desde de que comecei a trabalhar lá e principalmente tudo que eu já aprendi.
— Fico muito feliz com isso, no processo nos conhecemos e estamos aqui juntos. — tocou minha mão.
— Você foi tão legal e amoroso comigo, jamais irei esquecer o que fez por mim.
— Ainda continuo sendo e espero ser para sempre, eu te amo Dulce. — ele fez uma pausa como se estivesse tirando algo do bolso.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntei pois ele parecia nervoso.
— Uma coisa que quero te dar ficou presa no meu bolso e por causa do meu nervosismo quase não consegui tirar, mas aqui estou tentando. — ele ficou de pé e se ajoelhou ao meu lado perto da mesa.
— Téo, o que está fazendo? — ri baixinho envergonhada porque algumas pessoas estavam olhando.
— Dulce Maria, você aceita namorar comigo?
Ele entendeu o anel e olhou para mim esperando ansiosamente pela minha resposta, pude ver que ele estava nervoso demais e ao mesmo tempo tão seguro do que queria fazer. Engoli em seco e naquele momento eu dei um pequeno sorriso enquanto tentava disfarçar a minha surpresa e enfim dar a minha resposta para tal pergunta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fighting for Love (Vondy)
CasualeChristopher Uckermann viu tudo mudar quando o amor de sua vida teve que ir embora, seguir o caminho rumo para a tão sonhada faculdade. O tempo foi passando e ele não teve mais esperanças de voltar a ver Dulce Maria, o seu primeiro amor, alguém com q...