~ Seventeen; Yad (English version)

16.1K 874 102
                                    

"E eu não consigo controlar. A maneira como você me faz sentir por dentro. E agora você sabe. Você tem um controle sobre minha mente. Eu não quero lutar contra isso.
Não quero lutar."

~ Vanna Rainelle; Yad (English version)

~ Vanna Rainelle; Yad (English version)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Venham comer meninos — Alice chegou.

— Claro! Posso ir no banheiro antes? — Perguntei, meus pés já ia em direção ao banheiro.

— É por aí a esquerda — Escutei a voz da mulher

— Ah... Claro, obrigada — Meus pés voltaram a se mexer em direção a porta.

Passei pelos corredores, memória me atingiam enquanto andava, passei as mãos pelas paredes e me lembrei de quando passava correndo com Matteo e Pietro pelos corredores.

Um quadro enorme de Matteo estava no final do corredor. A maior parte da parede era preenchido pelo quadro. Era Matteo adolescente, sem camisa.

Os olhos do mesmo me perseguia, senti que era o próprio Matteo me olhando.

Ele era bem bonito adolescente, acho que Matteo nunca teve uma fase ruim, já nasceu lindo, até demais. Queria ter vivido com eles durante a minha adolescência.

Permite que os meus dedos tocassem a foto, não tem como negar, ele é bonito. Muito, exageradamente bonito. Meus dedos traçavam todo os seus lábios, automaticamente a minha outra mão foi até meus lábios.

Esse homem me deixa louca.

— Nunca te falaram que não é bom tocar em quadros? Pode estragar — Recolhi minha mão rapidamente. — Não pare, querida, é bom ver o que você quer fazer comigo.

— A minha intenção era rasgar, esse quadro é a coisa mais horripilante que já vi — Falei me obrigando a ainda olhar para o quadro e não para a pessoa atrás de mim.

— sabe o que dizem "Um quadro não pode exprimir a maior parte da beleza", então se quer tanto assim me tocar, pequena. Me toque — Matteo tinha se aproximado, se aproximado rápido demais.

Sua respiração estava em meu pescoço e suas mãos se colocaram em minha cintura, se encaixaram perfeitamente, como se ali fosse o lugar delas.

As mãos ágeis me viraram, olhei nos olhos dele, encontrei luxúria, desejo e... um sentimento talvez indecifrável. Oxitocina e vasopressina rodavam, arrepiando cada fio do meu corpo.

— Me toque. Me toque até eu não sentir diferença entre o ar e seu toque, até que eu não sinta diferença entre sua pele e a minha. Me beije como se sua vida dependesse disso, como se fosse a cura para todos os males, como se fosse a porra de uma droga. Me possua, me possua da maneira que deveria ter possuído por todos esses anos. Eu sou seu, bruxa. Faça o que quiser comigo. — Matteo soltou isso olhando nos meus olhos, meu peito subia e descia freneticamente, à procura de um respiração estável.

Vendida para MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora