Manuella nunca teve uma vida normal. Com sua mãe viciada em drogas e seu pai morto ela teve que começar a trabalhar de baba para se sustentar, ela foi chamada para trabalhar em uma linda mansão na zona norte do Rio de Janeiro, para cuidar de Gael. D...
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Eu estava decidido.
Clara tinha me falado, que ele tinha falado para ela que quando ele crescesse, iria queria ser igualzinho a mim e que me amava muito.
Estávamos de volta em casa, eu e Manu. A casa parecia tão vazia, mesmo com todas as pessoas lá, parecia ser só mais uma casa, com algumas paredes e um teto.
— Tenho que sair — Falei para Manu que me olhou confusa.
— O que? Aonde? — Ela perguntou franzindo as sobrancelhas.
— Tenho que fazer algumas coisar que deixei em aberto antes de ir para o Brasil — Coloquei uma jaqueta preta por cima da blusa branca.
— Mas, Matteo... — Começou a falar e eu dei as costas.
— Estou indo, qualquer coisa me ligue. — Sai pela porta e vi as lágrimas em seus olhos de relance.
Entrei no carro e bati no volante, descontando toda a raiva nele, eu menti para ela, é menti.
Dirigi até a casa da Lua, o lugar estava aberto e escutei a música alta quando abri a porta, havia mulheres para todo lado, umas peladas e outras vestindo um trapo de roupa, nenhuma se compara com ela.
— Chegou senhor! — Madame Rose falou tirando minha jaqueta e me levando até um quarto.
Entrei e uma mulher loira estava lá pronta para me satisfazer antes da luta.
Me sentei na cama e ela veio para perto de mim, começou a desabotoar minha camisa e eu a impedi.
— Hoje não — Falei e a mulher se enrolou no lençol e saiu pela porta do quarto me deixando sozinho.
Me troquei e coloquei a roupa da luta, sai do quarto e todos estavam lá me esperando. Era só uma diversão, precisava distrair minha cabeça.
— Tá forte ein, Senhor Moretti — Uma mulher tocou meu braço e eu tirei suas mãos rapidinho.
Continuei andando até o ringue, vi meu oponente e peguei uma garrafa de uísque em cima de uma mesinha, virei tudo e desceu rasgando.
— Cole cara! — Mattias chegou batendo na minha mão.
— De boa? — Perguntei entrando no ringue e me preparando.
— Acho que sim, amassa ele — Falou e foi com umas meninas para sua cadeira.
Olhei para o homem na minha frente, era isso que eu tinha que fazer de vez em quando para mostrar o meu poder e a minha força.
Acabou virando um passa tempo, uma diversão.
Uma menina de uns 18 anos subiu no ringue e subiu uma placa mostrando que irá começar.
Ela desceu e o sino tocou. Ele deu o primeiro soco.
Fui para cima dele com tudo, todos gritavam aumentando a minha vontade de acabar com ele.
