" Estou assustado, parece que você não se importa. Me esclareça, querida. Por que ainda estou aqui?"
~ D4vd, Romantic Homicide
— Aqui é ela, pode levar — O que essa doida tá falando?
— Que? me solta — puxo meu braço das suas mãos e começa a escorrer um pouco de sangue. Suas unhas afiadas rasgavam a pele dos meus pulsos. — QUE PORRA TÁ ACONTECENDO!! — Pergunto gritando e observo os dois homens ficar com o olhar fixo atrás de mim.
— Manuella? — Ouso a voz atrás de mim e me viro.
— Sr.Matteo? O que tá fazendo aqui? — Pergunto pro meu chefe na minha frente.
— Aí você já conhece a putinha? — Essa mulher não vai calar a boca não.
— Sabia que tinha coisa errada. Você nunca foi assim comigo — Falo e ela começa a rir.
— Aí você é chata igual seu pai, eu te vendi. Vai pegar suas coisas. ANDA — Fala e eu não saio do meu lugar. E ela vem pra cima de mim, mas Matteo entra na minha frente.
— Ela é minha agora, não encoste um dedo no que é meu, se você ainda quiser ter suas mãos. — Fala Matteo e eu escuto a respiração da mulher ficar mais pesada.
— Vamos — Ele estende a mão pra mim e eu seguro. Eu não conheço ele é ninguém dessa sala, mas confio nele muito mais do que nessa vadia. — Vamos pegar suas coisas e ir para casa.
Subimos as escadas e Matteo pega minhas malas em cima do guarda-roupa. E eu coloco as minhas roupas em 2 malas. E na outra coloco produto de cabelo, carregador, fotos e maquiagens.
Descemos as escadas e o menino de cabelo platinado pega minhas malas.
— Nem reclamou né? Deveria ter te deixado naquele hospital. Me pouparia muita dor de cabeça — Fala a minha "mãe"
— Eu já mandei você parar de tratar ela assim. Quer ficar sem língua? — Fala e a mulher mexe a cabeça em sinal negativo — Vamos em bora — Ele esticou a mão e saímos de casa.
— Espera.. — Falei quase em um sussurro. — Você já me amou? — Perguntei e a mulher me olhou com cara de nojo, como se minhas palavras fossem o suficiente para fazê-la vomitar ali mesmo.
— Eu nunca te amei pirralha. Por mim você poderia ter morrido com aquele seu tão bondoso papai, se você soubesse o que ele fez não o protegeria tanto. Espero que você morra. — Cuspiu as palavras na minha cara — Não sabe o quanto desejei te matar todos esses anos sua putinha, mimada, desgraçada, eu te odeio verme imundo.
— Vem Manu. Não escuta essa drogada, pelo menos você tem a chance de ser alguém na vida — Falou o platinado segurando a minha mão
— Pode deixar, Pedro. Ela vai ir comigo. — Falou colocando as mãos no bolso e andando pela rua e eu o segui. Logo atrás vinha os dois homens — Livrem-se dela — Falou apontando com a cabeça pra dentro da casa, o mesmo mordeu a mandíbula e cuspiu no chão.
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Vendida para Máfia
RomanceManuella nunca teve uma vida normal. Com sua mãe viciada em drogas e seu pai morto ela teve que começar a trabalhar de baba para se sustentar, ela foi chamada para trabalhar em uma linda mansão na zona norte do Rio de Janeiro, para cuidar de Gael. D...