~ Thirty;

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Ela tava me deixando louco, quando não pensava em Gael, pensava nessa mulher

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Ela tava me deixando louco, quando não pensava em Gael, pensava nessa mulher. Metade do meu tempo era sobre os dois e nada mais que isso.

Foi um choque quando vi a Sara, a reconheci de longe, ainda mais quando deu seu típico beijinho no ar, antes de partir. Pensei que estivesse morta ou coisa do tipo.

Esses dias minha mente não anda muito bem, Manu é a única que consegue me distrair disso tudo. Sabe, a mãe morta do meu filho, voltar do fundo dos infernos para levá-lo para sei lá aonde.

Na noite de sua 'morte' eu fui atrás de sei lá quem que tivesse a matado, não havia corpo ou coisa do tipo, nada de sangue, eu só precisava saber onde ela estava.

Na semana em que Gael nasceu estava rolando diversos boatos de homens que saiam pela Europa a procura de mulheres para estuprar, todas elas eram deixadas no meio das estradas.

O pior caso que vi foi de uma deixada no meio da avenida, de madrugada. Um caminhoneiro cansado que passava pelo lugar, passou por cima da mulher.

Ele desceu preocupado achando que tinha passado por cima de um animal, quando foi ver era o corpo de uma mulher, a roda tinha passado por cima de sua barriga e as tripas se espalharam por todo o chão. Há fotos por que a mulher não foi reconhecida, seu rosto estava totalmente deformado.

Quando Sara sumiu, eu fui atrás deles, já que nas câmeras era possível ver algumas pessoas carregando minha esposa desacordada, as câmeras que mostravam a janela do quarto estavam desligadas na hora.

Fui atrás dos filhos da puta sozinho. Só com uma arma na mão, passei dias acordados a procura de qualquer pista.

Passei de rua em rua, olhando as vans, uma mulher de uma farmácia falou que a mesma van passava pelas ruas todas as noites, procurei por todo o bairro e achei o ninho de cobra.

Era um terror, quando entrei vieram dois homens para cima de mim, cortei a garganta dos dois e continuei entrando, na primeira porta que abri uns 15 caras abusavam da mesma mulher. Suas pernas estavam sujas de sangue e ela estava morta.

A sede de vingança tomou conta do meu corpo, atirei em todos, um tentou pegar a arma para atirar em mim, desarmei ele e arranquei sua mão fora, havia sangue para todos os lados.

Na segunda porta que abri havia corpos de várias mulheres empilhados, me deu uma enorme vontade de vomitar e trazer todos esses vagabundos de volta à vida e tortura lós, até implorarem por suas vidas. Arrancaria aquelas porras pequenas que chamam de pau, com eles ainda vivos e enfiaria em suas bocas.

Olhei o rosto de cada uma das mulheres e no meio de umas outras, havia uma com a mesma roupa que Sara usava no dia. O rosto estava deformado e as roupas por um fio. O cabelo loiro estava completamente coberto por sangue.

Sai da sala com os olhos pegando fogo. Uma van tinha acabado de chegar, continuei entrando nas salas e algumas mulheres machucadas me olharam desesperadas, mandei elas ficarem em silêncio. No canto, algumas crianças choravam, encolhidas. Meu sangue ferveu.

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