Capítulo 17

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POV: TALITA

Ret saiu logo após receber meu beijo, quando me virei pra voltar ao sofá, as duas me olhavam com olhar malicioso.

- Não, não.. nem pensar, não vamos falar disso - disse sentando entre as duas - Vamos falar sobre o fato das falsas me largarem para transar - disse cruzando o braço irritada.

- Não fala assim que eu estou mega arrependida - Lourenna disse olhando pro Cabelinho que permanecia ali me encarando.

- Eu também, me desculpa, se a gente não tivesse saído, isso não teria acontecido - Giulia disse quase implorando.

- Nossa, pelo amor de Deus, eu estava brincando - disse rindo - A culpa não é de vocês, não tinha como adivinhar, relaxem ok ? - disse tentando diminuir a culpa.

- O que o Deco te disse ? - Cabelinho perguntou bem aleatório.

- Nada, só perguntou se eu estava cansada, e depois me tirou de lá, não é como se tivéssemos conversado - disse dando de ombros - Porque ? - disse curiosa.

- O Pz não ia mandar te levar a toa, e você nem é fiel do Ret ou alguém que atingiria ele, porque você porra - ele disse mais pra si do que pra nós.

- O Deco deve ter dito que ela está aqui já alguns meses, ele deve ter deduzido isso - a Giulia disse.

- Gente eu só quero esquecer isso ok, vamos descansar ? - disse realmente cansada.

- Eu vou passar lá na boca, quer que eu te deixe em casa ? - Vitinho perguntou a Lourenna.

- Eu vou dormir aqui, mas obrigada - ela disse e foi se despedir dele com um beijo.

- Que fofos, vocês deviam assumir, já está mais do que na cara e o Ret uma hora vai falar - Giulia disse.

- Eu não sei não, meu irmão vai surtar - ela disse pensando.

- Na verdade você vai me fazer um favor e ele nem vai ficar tão puto, o Ret me viu voltando com o seu irmão e disse que depois ele se estressava com isso, ou seja, ele já sabe e ele vai me engolir viva - ela disse apreensiva - Já sei uma ajuda a outra, Talita da pro meu irmão aí ele não pega tão pesado comigo, e eu dou pro seu e ele não pega pesado contigo - ela diz e a Lourenna se anima com a ideia.

- E porque eu estou sentindo que eu vou ajudar todo mundo e ninguém me ajuda - disse cruzando os braços.

- Primeiro: você gosta ; Segundo: se for o caso a gente ajuda na questão da grana - ela disse simples.

- impossível, como ? - disse tentando não criar nenhuma expectativa.

- Caralho é isso Lourenna, vai rolar uma parada na faculdade onde a galera paga e tals, o dinheiro que cada aluno conseguir fica para o grupo, e meu projeto e só com a Lourenna, o que nós conseguirmos é nosso, e como agradecimento vamos te dar - ela disse sorrindo.

- Não sei quanto a galera paga nisso, é nosso primeiro ano participando, mas creio que já ajuda em algo - eu não sabia o que dizer exatamente.

- Vocês não precisam fazer isso, sabem disso né? - disse pra ter certeza.

- Sabemos, e mesmo assim queremos te dar - disse Giulia e Lourenna assentiu do lado.

- Obrigada mesmo, vocês fazem com que isso não seja um total pesadelo - disse emocionada - Agora vamos dormir - disse manhosa.

Logo após nossa conversa, fomos para o quarto, eu para o meu e as meninas para o quarto de Giulia. Eu estava rolando na cama sem conseguir de fato pegar no sono, pois toda vez que tentei tive um pesadelo, às 5h30 da manhã eu desisti de tentar e fui para a sala assistir TV, coloquei em um canal aleatório onde passava desenhos e fiquei lá entre cochilos e imagens que vinham para me despertar.

- Qual foi ? Tá fazendo o que aqui a essa hora - Ret entrou me assustando.

- Não consigo dormir - disse com ele parado na minha frente me encarando.

- Pesadelo ? - assenti - Vai pro lado, tu não precisa se preocupar não, já te falei que se for pra tu morrer, eu mesmo terei a honra - ele disse e eu ri de leve.

- Você tem um jeito diferente de dizer que se importa - disse me ajeitando nele.

- Qual foi ? Tá viajando, só tô garantindo minha grana - ele disse fazendo carinho na minha cabeça - Aliás, falta pouco, teu velho veio trazer mais um malote - levantei assim que ele falou isso - Parece que ele está conseguindo reerguer a empresa, só não sei como se precisava de dinheiro pra reerguer aquilo - ele disse pensando.

- Não sobrando pra mim de novo, ele pode pegar dinheiro com quem ele quiser e pagar a divida pra eu ter minha vida - disse jogando a cabeça pra trás.

- Não gostou da hospedagem não?! - ele disse agarrando meu cabelo e beijando meu pescoço.

- É não foi lá tão ruim assim - ele parou o beijo e riu.

- Tu é muito filha da puta mermo - disse levantando - Bora, vamos dormir - disse me pegando e levando pra escada.

- Meu quarto não fica aí - disse o parando no caminho.

- Exatamente, é o meu quarto - disse voltando a andar - Bora, estou mortão - ele disse.

Entramos no quarto e eu deitei na cama, ele foi tomar um banho e logo voltou apenas de cueca, puxou o edredom que estava de baixo do meu corpo, deitou e cobriu nós dois e me puxou para perto, quando estava pronta pra dizer que estava sem vontade de transar, ele me deu um beijo calmo e depois afundou o rosto no meu pescoço e respirou fundo.

- Só dorme, eu tô aqui - disse rouco com a voz abafada pelo meu pescoço.

- Tá bom - me ajeitei e simplesmente apaguei com o Ret.

Espero que tenham gostado, me desculpem o capítulo curto, votem, comentem e compartilhem

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Espero que tenham gostado, me desculpem o capítulo curto, votem, comentem e compartilhem.

Não me abandonem e tentarei postar com um espaço menor de tempo.

Fiquem com Deus, e até o próximo capítulo, um forte abraço e um beijo 💋

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