Pressa!
Tenho pressa em sair deste lugar,
De libertar-me das correntes que me prendem, malditos aros de metal.
Farei qualquer coisa para passar,
Qualquer coisa q me impeça de escapar, mesmo que custe caro,
Desejo fatal.
Raiva!
Senti raiva ao acordar e ver-me soterrado,
Debaixo das desgraças que me fizeram, espadas sangrentas, ódio em cada corte.
Escravos covardes.
Não encontrei paz em sua terra, estou mudando de lado,
Lhes levarei vingança e morte.
Quando me virem será tarde.
Em guarda!
O inimigo está em frente, alguns passos atrás das paredes,
Meu rosto encoberto é a última coisa que verão,
Seu sangue derramado sacia minha sede,
Seus crimes serão punidos, trarei a eles desolação,
No metal da espada, há mais vida do que no suor das mãos.
Morte!
É o fim de seus pensamentos, destino de suas ações,
Lugar de desespero e lágrimas de dor.
Volto em paz, sozinho ao luar... Não houve perdões.
Descanso da guerra em meu lar,
Não há sequer lembrança nem qualquer rancor.
sentimentos vazios, alma gelada e sem amor.
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O Livro Sem Palavras
PoetryLivro de que reúne alguns de meus melhores poemas noturnos. Cada capítulo, um sentimento, uma experiência ou um vislumbre de tudo aquilo que pode ser tornar poesia.