A Bela

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Floresta de espinhos, árvores gigantes despejam suas sombras em seu coração,

O orvalho da manhã carrega a sua pureza, doce juventude.

Aves noturnas me guiaram até seu jardim, grades de cristal guardam suas mãos,

Onde estou agora, me prendi, por ser indigno de cruzar estes portões.


Palavras atravessam ligeiramente as correntes de vidro, pálidas como a lua,

Romper este silêncio no início da manhã, nos deixará cicatrizes.

Minhas mãos são inúteis quando seus sonhos me deixam sozinho, outra vez,

Sua calmaria me deixa triste enquanto nos deixa felizes.


Talvez tenha sido tolice, guiar estes pássaros até aqui,

Rápido de mais corri para seus olhos dentro deste jardim,

Minha alma é sombria para seus sonhos de emoção,

Meus passos são gelados para suas flores de verão.


O meu maior esforço é insignificante nesta floresta de espinhos,

Me observo nas águas, turvo por uma lágrima, deslizando pela memória.

O tempo corre à minha volta, meus pés mantém o caminho,

O suspense final é o início de uma história.

O Livro Sem PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora