Eu apenas a vejo a noite,
Enquanto a sanidade abandona o corpo,
Enquanto as luzes apagam a verdade.
É como uma onda de arrepios nos rostos,
Estranha dança, nossas conversas cortadas pela metade.
Nossos pesadelos rasgam o consciente,
Deteriorando a carne, doce presente...
É um pavor entre os sons da cidade,
Distúrbio que não se vê enquanto estamos sozinhos.
Os tons de luzes crescem nas ruas pálidas, felicidade?
A lua nos indica o caminho.
Enquanto o amor derrete e sangra nas nossas mãos,
Um suspiro é a perdição de duas almas,
Um devaneio é quietude para os corações.
Um sorriso disfarça nossos traumas.
Entre lágrimas de desespero, sentir é uma diversão,
Ansiosos na juventude, esquecemos da dor,
As correntes que nos seguram enfraquecem pelo tempo,
Triste e lamentável amor.
Voamos o mais alto que podíamos, através das nuvens de caos e calmaria,
Ouvimos todos os dias, as mais belas canções.
Uma aventura destrutiva, um desvio,
Entregues ao arrependimento, memórias cruéis.
Quem poderia tomar cuidado quando se tem ao seu lado,
O desejo e a coragem destoando à realidade,
E cumprindo seus papéis.
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O Livro Sem Palavras
PoetryLivro de que reúne alguns de meus melhores poemas noturnos. Cada capítulo, um sentimento, uma experiência ou um vislumbre de tudo aquilo que pode ser tornar poesia.