Marília sai para o tráfego.— Todas as suas submissas eram morenas?
Ela franze a testa e olha para mim rapidamente. — Sim, — ela resmunga. Ela parece incerta, e imagino o que ela está pensando, onde ela quer ir com isso?— Eu só queria saber.— Eu disse a você. Eu prefiro as morenas.
— A Sra. Robinson não é morena.
— Isso provavelmente é o porquê, — ela resmunga. —Ela me estragou para loiras, para sempre.— Você está brincando, — me engasgo.— Sim. Eu estou brincando, — ela responde, exasperada.Eu olho impassível para fora da janela, vendo morenas em toda parte, nenhum delas é Leila, no entanto. Então, ela só gosta de morenas. Eu me pergunto por quê? Será que a Sra. Extraordinariamente Glamorosa apesar de ser velha Robinson realmente o estragou para loiras? Sacudo a cabeça, Marília Confunde Mentes Mendonça.— Fale-me sobre ela.— O que você quer saber? — A testa de Marília franziu, e seu tom de voz tenta avisar-me.
— Conte-me sobre o seu acordo de negócios.Ela visivelmente relaxa, feliz em falar sobre o trabalho. — Eu sou uma parceira silenciosa. Eu não estou particularmente interessada no negócio de beleza, mas ela construiu um empreendimento de sucesso. Eu só investi e ajudei a começar.— Por quê? — Eu devia isso a ela.— Ah?
— Quando eu saí de Harvard, ela me emprestou cem mil para iniciar o meu negócio. Puta merda... ela é rica também.— Você largou a faculdade?
— Não era coisa para mim. Eu fiz dois anos. Infelizmente, meus pais não foram tão compreensivos.Eu franzo a testa. O Sr. Mendonça e Dra. Ruth Mendonça desaprovaram, não
posso imaginar isso.— Você não parece ter feito muito mal em abandonar. Qual era o seu curso?
— Política e economia.Hmm... Eu devia imaginar.— Então ela é rica? — Eu murmuro.— Ela era uma esposa troféu entediada, Maiara. Seu marido era rico, magnata da madeira. — Ela sorriu. — Ele não a deixava trabalhar. Você sabe, ele estava controlando. Alguns homens são assim. — Ela me dá um sorriso lateral rápido.— Sério? Um homem controlador, certamente uma criatura mítica? — Eu acho que não posso colocar mais sarcasmo em minha resposta.O sorriso de Marília se torna maior.— Ela lhe emprestou o dinheiro do marido? Ela balança a cabeça e um pequeno sorriso malicioso aparece em seus lábios.
— Isso é terrível.— Ele conseguiu sua vingança, — Marília diz sombriamente, enquanto ela puxa para a garagem subterrânea no Escala.Oh? — Como? Marília balança a cabeça como se recordando uma memória particularmente azeda e estaciona ao lado do SUV Audi Quattro. — Venha, Franco estará aqui em breve. Esperando o elevador, Marília se aproxima de mim. — Ainda com raiva de mim? — Ela pergunta com naturalidade.— Muito. Ela acena com a cabeça. — Tudo bem, — ela diz, e olha para frente. Taylor está esperando por nós quando chegamos ao vestíbulo. Como ele sempre sabe? Ele pega a minha maleta.— Welch já entrou em contato? — Marília pergunta.— Sim, senhora.— E?
— Tudo está arranjado. — Excelente. Como está sua filha?— Ela está bem, obrigado, senhora.— Ótimo. Estamos esperando um cabeleireiro, chama-se Franco De Luca.— Srta. Carla, — Taylor acena para mim.— Oi, Taylor. Você tem uma filha?— Sim, senhora.
— Quantos anos ela tem? — Ela tem sete.Marília olha para mim com impaciência.— Ela vive com a mãe, — esclarece Taylor.— Oh, eu entendo.
Taylor sorri para mim. Isto é inesperado. Taylor é pai? Eu sigo Marília para a grande sala, intrigada com essa informação. Olho ao redor. Eu não venho aqui desde que eu saí.
— Você está com fome? Sacudo a cabeça. Marília olha para mim por um momento e decide não discutir.
— Eu tenho que fazer algumas ligações. Sinta-se em casa. — Ok.
Marília desaparece em seu estúdio, deixando-me em pé na grande galeria de arte que ela chama de casa e perguntando o que vou fazer.
Roupa! Pegando minha mochila, eu subo as escadas para o meu quarto e
vou conferir o armário. É ainda está cheio de roupas, tem de tudo. Novas, ainda com etiquetas de preço. Três vestidos longos de noite, três vestidos de cocktail, emais três para uso diário. Tudo isso deve ter custado uma fortuna. Eu verifico a etiqueta em um dos vestidos de noite: 2.998 dólares. Puta merda. Eu afundo no chão.
Esta não sou eu. Eu coloquei minha cabeça em minhas mãos e tentei
processar as últimas horas. É cansativo. Por que, oh por que eu tinha que ficar caída por alguém que é simplesmente de outro mundo: bonita, sexy pra caralho, mais rica, e louca com L maiúsculo? Eu pego meu Blackberry na minha mochila e ligo para minha mãe.— Mai, querida! Faz tanto tempo. Como você está, querida?— Oh, você sabe...
— O que há de errado? Você ainda está com a Marília?— Mãe, é complicado. Eu acho que ela é louca. Esse é o problema.— Fale-me sobre isso. Mulheres, às vezes não há como entendê-las. Bob está se perguntando se a nossa mudança para a Geórgia foi uma coisa boa.— O quê? — Sim, ele está falando em voltar para Las Vegas.Ah, alguém tem problemas. Eu não sou a única. Marília aparece na porta. — Aí está você. Eu pensei que você tinha fugido. — Seu alivio é óbvio. Eu levanto a minha mão para indicar que eu estou no telefone.
— Desculpe, mãe, eu tenho que ir. Vou ligar de novo em breve.— Ok, querida, se cuide. Te amo!— Te amo, muito, mamãe.Eu desligo e olho para Cinquenta Tons. Ela franze a testa, olhando para mim estranhamente.
— Por que você está se escondendo aí? — Ela pergunta.— Eu não estou me escondendo. Estou desesperada.
— Desesperada? — Com tudo isto, Marília. — Eu aceno minha mão na direção das roupas.— Posso entrar? — O armário é seu.Ela franze a testa novamente e senta-se, de pernas cruzadas, de frente para mim.
— São apenas roupas. Se você não gosta delas eu vou devolve-las.
— Você é uma responsabilidade muito grande, sabia? Ela pisca para mim e esfrega o queixo... o queixo.....Meus dedos coçam para tocá-lap.— Eu sei. Eu estou tentando, — ela murmura.
— Você está tentando muito.— Como você, Srta. Carla.— Por que você está fazendo isso? Seus olhos se arregalam e retorna para um olhar cauteloso.
— Você sabe por quê.— Não, eu não sei.Ela passa a mão pelos cabelos. — Você é uma fêmea frustrante.— Você poderia ter uma boa submissa morena. Aquela que diria: 'de que
altura?' a cada vez que você dissesse para pular, se, é claro, ela teve permissão para falar. Então, por que eu, Marília? Eu simplesmente não entendo.Ela olha para mim por um momento, e não tenho ideia do que ela está pensando.— Você me faz olhar para o mundo de forma diferente, Maiara. Você não me quer pelo meu dinheiro. Você me dá... esperança, — ela diz baixinho. O quê? O Sra. Enigmática está de volta.—Esperança de quê? Ela encolhe os ombros.— Mais — Sua voz é baixa e calma. — E você está certa. Eu estou
acostumada a mulheres fazendo exatamente o que eu digo, quando eu digo, fazendo exatamente o que eu quero. Isto cansa rapidamente. Há algo sobre você, Maiara, que chama por mim em algum nível profundo, eu não entendo. É um canto de sereia. Eu não posso resistir a você, e eu não quero perder você. — Ela chega para frente e pega a minha mão. — Não corra, por favor, tenha um pouco de
fé em mim e um pouco de paciência. Por favor. Ela parece tão vulnerável... Caramba, é perturbador. Ficando de joelhos, eu me curvo para frente e beijo-a suavemente nos lábios.
— Ok. Fé e paciência, eu posso viver com isso.— Ótimo. Franco chegou.
Franco é pequeno, escuro e gay. Eu o amei.— Que cabelo bonito! — Ele fala com um escandaloso, provavelmente falso, sotaque italiano. Eu aposto que ele é de Baltimore ou em algum lugar, mas seu entusiasmo é contagiante. Marília nos leva para o banheiro, sai às pressas e volta carregando uma cadeira de seu quarto.— Vou deixar vocês dois, — ela resmunga.— Grazie, Sra. Mendonça. — Franco se vira para mim. — Bene, Maiara, o que devemos fazer com você? Marília está sentada em seu sofá, observando folhas que parecem ser de cálculo. Suave, uma música clássica deriva através da grande sala. Uma mulher canta apaixonadamente, derramando a sua alma na música. É de tirar o fôlego.
Marília olha por cima e sorri, distraindo-me da música.— Veja! Eu disse a você que ela gostaria, — entusiasma-se Franco.— Você está linda, Mai, — Marília diz apreciativa.
— Meu trabalho “está feito”, — Franco exclama. Marília levanta e vem em nossa direção. — Obrigado, Franco.
Franco se vira, agarra-me em um enorme abraço de urso, e me dá dois
beijos nas minhas bochechas. — Nunca deixe mais ninguém cortar o seu cabelo,
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Cinquenta Tons Mais Escuros 🔥
Fiksi PenggemarAssustada com os segredos obscuros da bela e atormentada Marília Mendonça, Maiara Carla põe um ponto final em seu relacionamento com a jovem empresária e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Mendonça domina ca...