Ele olha de novo, e Taylor está próximo, a multidão se dispersa em torno de
nós. Eles não falam, mas algo se passa entre eles.— Fique comigo um momento. Taylor quer esperar enquanto a multidão se dispersa.Oh.
— Eu acho que exibição de fogos de artifício provavelmente aumenta a
idade dele em cem anos, — acrescenta.
— Ele não gosta de fogos de artifício?
Christian olha para mim com carinho e balança a cabeça, mas não explica.
— Então, Aspen, — ela diz, e sei que ela está tentando me distrair de alguma coisa. Isso funciona.
— Oh. . . Eu não paguei pelo meu lance, — me arquejo.
— Você pode enviar um cheque. Eu tenho o endereço.
— Você realmente ficou furiosa.
— Sim, eu fiquei.Eu sorrio.
— Eu culpo você e seus brinquedos.
— Você foi bastante convincente, Srta. Carla. Um resultado mais satisfatório se bem me lembro. — Ela sorri provocante. — Aliás, onde estão eles?
— As bolas de prata? Na minha bolsa.
— Eu gostaria de tê-las de volta. — Ela sorriu para mim. — Eles são um dispositivo muito potente para ser deixado em suas mãos inocentes.
— Preocupada que eu as use-a novamente, talvez com outra pessoa?
Seus olhos brilham de forma perigosa.
— Espero que isso não aconteça, — ela diz, um tom gelado em sua voz. —
Mas não, Mai. Eu quero todo o seu prazer. Uau. — Você não confia em mim?— Implicitamente. Agora, eu posso tê-las de volta? — Eu vou pensar sobre isso.
Ela aperta os olhos para mim.Há música, mais uma vez na pista de dança, mas é um DJ tocando uma batida, o baixo batendo com uma batida implacável.— Você quer dançar? — Estou muito cansada, Marília. Eu gostaria de ir, se estiver tudo bem.Marília olha para Taylor, que acena com a cabeça, e partimos em direção a casa, após passar por uns pares convidados bêbados. Estou grata por Marília pegar na minha mão, meus pés estão doendo por conta da altura e do apertado confinamento dos meus sapatos. Mia chega interceptando-nos. — Você não vai, não é? A música de verdade está apenas começando. Vamos lá, Mai. — Ela agarra a minha mão. — Mia, — Marília a adverte. — Maiara está cansada. Nós estamos indo para casa. Além disso, temos um grande dia amanhã.
Nós temos? Mia pondera, mas surpreendentemente não empurra Marília. — Você tem que vir, na próxima semana. Talvez possamos ir ao shopping? — Claro, Mia. — Eu sorrio, embora no fundo da minha mente eu esteja querendo saber como, desde que eu tenho que trabalhar para viver.
Ela me dá um beijo rápido, então abraça Marília ferozmente, pegando-nos de surpresa. Mais surpreendentemente ainda, ela coloca as mãos diretamente
nas lapelas de sua jaqueta, e Marília apenas olha para ela, complacentemente.— Eu gosto de ver você tão feliz, — ela diz docemente e beija-a na bochecha. —Tchau. Vocês duas se divirtam. — Ela pula fora na direção dos amigos
esperando por ela, entre eles Lily, que parece ainda mais azeda com sua cara sem sua máscara. Pergunto-me à toa quem é Sean. — Vamos dizer boa noite aos meus pais antes de sair. Venha. — Marília me leva através de um bando de convidados até Ruth e Mário, que nos dão despedidas afetuosas e quentes.
— Por favor, venha novamente, Maiara, foi maravilhoso ter você aqui, —Ruth diz gentilmente. Eu estou um pouco sobrecarregada pela reação dela e de Mário. Felizmente, os pais de Ruth se retiraram, então pelo menos eu estou poupando o seu entusiasmo. Silenciosamente, Marília e eu andamos de mãos dadas para frente da casa onde os incontáveis carros estão alinhados e esperando para recolher os hóspedes. Olho para cima, para a Cinquenta. Ela parece feliz e relaxada. É um
prazer vê-la desta forma, embora eu suspeite que é incomum depois de um dia tão extraordinário. — Você está aquecida o suficiente? — Ela pergunta.
— Sim, obrigada. — Eu fecho meu envoltório de cetim. — Gostei muito desta noite, Maiara. Obrigada.
— Eu também, algumas partes mais do que outras. — Eu sorrio. Ela sorri e acena, então sua testa franze.
— Não morda seu lábio, — ela adverte de uma maneira que faz meu sangue
esquentar.— O que você quis dizer sobre um grande dia amanhã? — Pergunto para me distrair.— Dra. Greene está vindo examiná-la. Além disso, eu tenho uma surpresa para você. — Dra. Greene! — Eu paro. — Sim. — Por quê?
— Porque eu odeio camisinha, — ela diz calmamente. Seus olhos brilham
na luz suave das lanternas de papel, avaliando minha reação. — É o meu corpo, — eu resmungo irritada por ela não ter me consultado.— É meu também, — ela sussurra.Eu olho para ela enquanto vários convidados passam, ignorando-nos. Ela parece tão séria. Sim, meu corpo é dela. . . Ela sabe disso melhor do que eu. Eu a alcanço, e ela recua ligeiramente, mas permanece ainda. Segurando o canto de sua gravata borboleta, eu puxo e ela se desenrola, revelando o primeiro botão da sua camisa. Gentilmente eu o desfaço.
— Você está sexy com isto, — Sussurro. Na verdade, ela parece sexy o
tempo todo, mas realmente está muito sexy com isto.Ela sorri para mim.
— Eu preciso te levar para casa. Venha.
No carro, Sawyer entrega um envelope para Marília. Ela franze a testa
para ela e olha para mim enquanto Taylor me conduz até o carro. Taylor parecealiviado por algum motivo. Marília sobe e me entrega o envelope, fechado, enquanto Taylor e Sawyer tomam os seus lugares na frente.
— É dirigida a você. Um dos funcionários deu a Sawyer. Sem dúvida de alguém que teve o coração capturado. — A boca de Marília se contrai. É óbvio que este é um conceito desagradável para ela.Eu fico olhando para a nota. De quem é isto? Rasgo-o abrindo, eu li rapidamente na luz fraca. Puta merda, é dela! Por que ela não vai me deixar em paz? Eu posso tê-la julgado mal. Mas você definitivamente tem me julgado mal. Chame-me se você precisar preencher alguns espaços em
branco. Nós podemos almoçar. Marília não quer que eu fale com você. Mas eu ficaria bem mais feliz em ajudar. Não estou enganando-a. Eu aprovo. Acredite em mim Deuss me ajude – se você magoá-la...ela já foi magoada suficiente. Telefone-me (206) 279-6261.
Sra. Robinson Porra, ela assinou Sra. Robinson! Marília disse para ela. A cinquenta.— Você disse a ela?
— Disse a quem, o quê?
— Que eu a chamo de Sra. Robinson, — eu atirei. — É de Elena? — Marília ficou chocada. — Isso é ridículo, — ela
resmunga, correndo a mão pelos cabelos, e posso dizer que ela está irritada. — Eu vou falar com ela amanhã. Ou segunda-feira, — resmunga amargamente. E embora eu tenha vergonha de admitir isso, uma parte muito pequena de mim está satisfeita. Meu subconsciente acena com a cabeça sabiamente. Elena a está irritando, e isso só pode ser algo bom, certamente. Decido não dizer nada por enquanto, mas escondo sua nota na minha bolsa, e num gesto garantido para aliviar seu estado de espírito, eu entrego de volta as bolas.
— Até a próxima vez, — murmuro.
Ele olha para mim, e é difícil ver seu rosto no escuro, mas eu acho que ela
está sorrindo. Ela pega a minha mão e aperta.Eu olho para fora da janela para a escuridão, refletindo sobre esse longo
dia. Eu aprendi muito sobre ela, recolhi tantos detalhes perdidos - os salões, as
viagens, sua infância, mas ainda há muito mais para descobrir. E sobre a Sra. R? Sim, ela cuidou dela,e profundamente, ao que me parece. Eu posso ver isso, e ela cuida dela, mas não da mesma maneira. Eu não sei o que pensar. Toda esta informação está fazendo minha cabeça doer.Marília me acorda assim que paramos no Escala. — Necessita que carregue você? — Ela pergunta gentilmente.Sacudo a cabeça sonolenta. De jeito nenhum.Quando estamos no elevador, eu inclino-me contra ela, colocando minha cabeça em seu ombro. Sawyer está na frente de nós, deslocando-se desconfortavelmente.
— Tem sido um longo dia, hein, Maiara?
Concordo com a cabeça. — Cansada?
Concordo com a cabeça. — Você não está muito faladora.Concordo com a cabeça e ela sorri.— Venha. Eu vou colocar você na cama. — Ela pega a minha mão quando saímos do elevador, mas paramos no hall de entrada, quando Sawyer levanta a mão. Nessa fração de segundo, eu estou instantaneamente acordada. Sawyer fala em sua manga. Eu não tinha ideia de que ele estava usando um rádio.— Vou fazer, T. — ele diz e se vira para nós. — Sra. Mendonça, os pneus do Audi da Srta. Carla foram cortados e a pintura foi arranhada.
Puta merda. O meu carro! Quem faria isso? E eu sei a resposta, logo que a
questão se materializa na minha mente. Leila. Olho para cima, para Marília, e
ela está branca.— Taylor está preocupado que o criminoso possa ter entrado no apartamento e ainda pode estar lá. Ele quer ter certeza.— Eu entendo, — Marília sussurra. — Qual o plano de Taylor? — Ele está no elevador de serviço com Ryan Reynolds. Eles vão fazer uma varredura em seguida, deixar tudo limpo. Vou aguardar com você, senhora. — Obrigado, Sawyer. — Marília aperta seu braço em volta de mim. —Este dia só fica melhor e melhor, — suspira amargamente, cheirando meu cabelo.
— Ouça, eu não posso ficar aqui e esperar. Sawyer, cuide de Srta. Carla. Não a deixe até que você tenha tudo limpo. Estou certo de que Taylor está exagerando. Ela não conseguiria entrar no apartamento.O quê? — Não, Marília, você tem que ficar comigo, — eu imploro.Marília me libera. — Faça o que disse, Maiara. Espere aqui.Não!
— Sawyer? — Diz Marília.
Sawyer abre a porta do vestíbulo para deixar Marília entrar no apartamento, em seguida, fecha a porta atrás dela e está na frente dele, olhando impassível para mim.Puta merda. Marília! Todos os tipos de resultados horríveis passam pela minha mente, mas tudo o que posso fazer é ficar e esperar.menezvitoria não precisa mas esperar 😅
Um cap quietinho para você!! 😚.
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Cinquenta Tons Mais Escuros 🔥
FanficAssustada com os segredos obscuros da bela e atormentada Marília Mendonça, Maiara Carla põe um ponto final em seu relacionamento com a jovem empresária e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Mendonça domina ca...