— Por quê? — Ela pergunta baixinho enquanto acaricia minhas costas com
a palma da mão.Eu gemo assim que sua mão faz contato com minha pele. Eu não sei por quê. . . Você me disse para eu não pensar demais. Depois de um dia como hoje, discutindo sobre o dinheiro, Leila, Sra. Robinson, ela sobre mim, o mapa na sua pele, essa grande festa, as máscaras, o álcool, as bolas de prata, o leilão. . . Eu quero isso. — Preciso de um motivo?
— Não, baby, não precisa, — ela diz. — Eu só estou tentando entender você. — Sua mão esquerda curvou-se em volta da minha cintura, segurando-me no lugar enquanto a palma da mão saía do meu traseiro e cai forte, logo acima da junção das minhas coxas. A dor se conecta diretamente com o desejo,Oh, Deus. . . Eu gemo alto. Ela da outro tapa, exatamente no mesmo lugar. Eu gemo novamente.
— Dois, — ela murmura. — Faremos 12.
Oh, meu Deus! Isso parece diferente da última vez, tão carnal, tão. . .Necessário. Ela acaricia o meu traseiro com os dedos longos, e eu estou indefesa, amarrada e pressionada contra o colchão, à sua mercê, e por minha própria vontade. Ela da outro tapa de novo, ligeiramente no lado e, novamente, no outro lado, em seguida, faz uma pausa enquanto ela lentamente tira minha calcinha e puxa-a. Ela gentilmente passa a palma de sua mão em meu traseiro de novo antes de continuar me dando tapas – cada tapa pungente me empurrando até a borda da minha necessidade, ou alimentando-a. Eu não sei. Eu me rendo ao ritmo dos
golpes, absorvendo cada um, saboreando cada um.— Doze, — ela murmura em voz baixa e áspera. Ela acaricia o meu traseiro novamente e arrasta os dedos para baixo em direção ao meu sexo e afunda lentamente dois dedos dentro de mim, movendo-os em um círculo, voltas e voltas,me torturando.Eu gemo alto enquanto o meu corpo explode, e mais e mais,convulsionando em torno de seus dedos. É tão intenso, inesperado e rápido.— Certo, baby, — ela murmura apreciativamente. Ela desamarra meus
pulsos, mantendo os dedos dentro de mim enquanto estou deitada ofegante emcima dela.— Eu ainda não terminei com você, Maiara, — ela diz e se move sem retirar os dedos. Ela baixa meus joelhos no chão de modo que agora estou inclinada sobre a cama. Ela se ajoelha no chão atrás de mim e abaixa o zíper. Ela
desliza os dedos para fora de mim, e eu ouço o barulho familiar de um pacote de papel alumínio. —Abra as pernas, — ela resmunga e eu obedeço. Acaricia meu
traseiro e coloca com cuidado em mim.
— Isso vai ser rápido, baby,— ela murmura e agarrando meus quadris, ela se afasta um pouco e então desliza dentro de mim.— Ah! — Eu grito, mas a plenitude é celestial. Ela está levando minha dor na barriga para longe, mais e mais, erradicando isso com cada impulso intenso e doce. A sensação é alucinante, justamente o que eu preciso. Eu empurro de volta para encontrá-la, impulso por o impulso. — Mai, não, — ela resmunga, tentando me parar. Mas eu a quero demais, e me movendo contra ela, correspondendo impulso por impulso.
— porra, Mai, — ela sibila enquanto goza, e o som torturante me faz alcançar o orgasmo novamente, em espiral, em um gozo cru que sobe e sobe, me consome e me deixa sem fôlego.
Marília se curva e beija meu ombro, em seguida, sai de mim. Colocando os braços em volta de mim, ela descansa a cabeça no meio das minhas costas, e nós ficamos assim, os dois de joelhos à beira da cama, por quanto tempo? Segundos? Minutos, enquanto acalmamos a nossa respiração. Minha dor na barriga desapareceu, e tudo o que eu sinto é uma serena e calma satisfação.Marília se move e beija minhas costas. — Eu acredito que você me deve uma dança, Srta. Carla, — ela murmura. — Hmm, — eu respondo, saboreando a ausência de dores e desfrutando o crepúsculo.Ela se senta sobre os calcanhares e me puxa para fora da cama para o seu colo. — Nós não temos muito tempo. Vamos. — Ela beija o meu cabelo e me obriga a ficar de pé.
Eu resmungo, mas sento na cama e recolho minha calcinha do chão e coloco-a. Preguiçosamente, eu ando para a cadeira para recuperar o meu vestido.Vejo com desapaixonado interesse que eu não tirei os sapatos durante o nosso encontro ilícito. Marília está amarrando sua gravata, tendo terminado de se ajeitar e a cama. Enquanto eu deslizo meu vestido novamente, eu confiro as fotos no quadro.Marília como uma adolescente mal-humorada era linda, mesmo então:
com Elliot e Mia nas pistas de esqui, sozinho em Paris, o Arco do Triunfo servindo como plano de fundo, em Londres, Nova York, o Grand Canyon; Sydney Opera House, até na Grande Muralha da China. O Sr. Mario viajou bastante quando jovem. Há canhotos de ingressos de vários concertos: U2, Metallica, The Verve, Sheryl Crow, a Filarmônica de New York desempenhando Romeu e Julieta de
Prokofiev, nossa uma mistura bem eclética! E no canto, há uma fotografia do passaporte de uma jovem mulher. É preta e branca. Ela parece familiar, mas eu não posso identificá-la. Não é Sra. Robinson, graças a Deus.— Quem é? — Pergunto.— Ninguém importante, — resmunga quando ela desliza sua jaqueta e endireita a gravata-borboleta. — Devo fechar o seu?— Por favor. Então, por que ela está em sua placa? — Um descuido da minha parte.Como está a minha gravata? — Ela levanta o queixo como uma menina pequena. Eu sorrio e endireito-a para ela.— Agora está perfeita.— Assim como você, — ela murmura e me agarra, me beijando apaixonadamente. — Sente-se melhor?— Muito, muito obrigada, Sra. Mendonça.— O prazer foi todo meu, Srta. Carla.Os convidados estão amontoados sobre a pista de dança. Marília sorri para mim – fizemos isto no tempo exato e ela me leva para o chão xadrez.— E agora, senhoras e senhores, é hora da primeira dança. Sr Mário e Sra. Ruth, estão prontos? — Mário acena com a cabeça em concordância, com os braços emtorno de Ruth.— Senhoras e senhores da Primeira Dança do Leilão, vocês estão prontos?— Acenamos todos em acordo. Mia está com alguém que eu não reconheço. Eu me pergunto o que aconteceu com Sean?— Então vamos começar. Comece Sam! Um jovem passeia sobre o palco em meio a aplausos calorosos, se volta para a banda por trás dele e estala os dedos.As notas familiares de —I Got You Under My Skin — encher o ar.Marília sorri para mim, me pega em seus braços, e começa a se mover.
Oh, ela dança muito bem, tornando fácil segui-la. Sorrimos uns para os outros
como idiotas enquanto ela gira-me em torno da pista de dança.— Eu amo essa música, — Marília murmura, olhando para mim. —Parece muito apropriada. — Ela não estava mais sorridente, mas séria.— Você está sob minha pele também, — eu respondo. — Ou você estava em seu quarto.Ela aperta os lábios, mas é incapaz de esconder seu divertimento.— Srta. Carla, — ela adverte me provocando: — Eu não tinha ideia que você poderia ser tão grosseira.
— Sra. Mendonça, nem eu. Acho que são todas as minhas recentes experiências.
Elas têm sido uma aula.— Para ambos. — Marília está séria, é como se fosse apenas nós duas e a banda. Nós estamos em nossa própria bolha privada.Quando a música termina, ambos aplaudimos. Sam, o cantor curva-se graciosamente e apresenta sua banda.— Posso interromper?Eu reconheço o homem que ofereceu os lances para mim no leilão.
Marília me deixa ir a contragosto, mas ela está sorrindo, também.
— À vontade. Maiara, este é John Flynn. John, Maiara.Merda! Marília sorriu para mim e se afasta para um lado da pista de dança.— Como vai você, Maiara? — Dr. Flynn diz suavemente, e eu percebo
que ele é britânico.— Olá,— Gaguejo.
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Cinquenta Tons Mais Escuros 🔥
FanficAssustada com os segredos obscuros da bela e atormentada Marília Mendonça, Maiara Carla põe um ponto final em seu relacionamento com a jovem empresária e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Mendonça domina ca...