Café da Manhã ou Sexo???

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Eu acordo, sinto muito calor, estou enrolada a uma Marília Mendonça nua. Mesmo que ela esteja dormindo, ela está me segurando perto. Filtros de luz suave da manhã atravessam as cortinas. Minha cabeça está no seu peito, minha perna se enroscou com a sua, o meu braço sobre seu estômago. Eu ergo minha cabeça um pouco, com medo de acordá-la. Ela parece tão
jovem, tão relaxada durante o sono, tão absolutamente bela. Eu não consigo acreditar que essa Adonis é minha, toda minha. Hmm... Alcançando, eu timidamente acaricio o peito dela, passando minhas
mãos através de seus seios, e ela não se mexe. Caraca. Eu não posso
acreditar. Ela é realmente minha, por alguns momentos preciosos. Eu me inclino e carinhosamente beijo uma de suas cicatrizes. Ela geme baixinho, mas não acorda, e eu sorrio. Eu beijo outra vez e seus olhos abrem.
— Oi. — Eu sorrio para ela, culpada.
— Oi, — ela responde com cautela. — O que você está fazendo? — Olhando para você. — Eu corro meus dedos para baixo, por sua trilha da felicidade. Ela captura a minha mão, aperta os olhos, então sorri um sorriso brilhante de Marília à vontade, e eu relaxo. Meu toque secreto permanece em segredo.
Oh... por que você não vai me deixar tocá-la?De repente, ela se move em cima de mim, pressionando-me para o colchão, as mãos nas minhas, avisando-me. Acaricia meu nariz com o dela.— Eu acho que o que você está fazendo não é bom, Srta. Carla, — ela me acusa, mas seu sorriso permanece.— Eu gosto de não ser boa perto de você.— Você gosta? — Ela pergunta  e beija-me de leve nos lábios. — Sexo ou café da manhã? — Ela pergunta, seus olhos estão escuros, mas cheios de humor. Sua ereção está cavando em mim, e eu inclino minha pélvis até encontrá-lo.— Boa escolha, — ela murmura contra a minha garganta, depois ela arrasta beijos até meus seios.Eu estou na minha cômoda, olhando para meu espelho, tentando
convencer o meu cabelo a ter alguma semelhança de estilo, realmente, é muito longo. Estou de jeans e uma camiseta, e Marília, recém banhada, veste-se atrás de mim. Eu olho para o seu corpo com fome.— Quantas vezes você se exercita? — Eu pergunto.
— Cada dia da semana, — ela diz, abotoando a braguilha.— O que você faz? — Corrida, pesos, kickbox. — Ela encolhe os ombros.— Kickbox?— Sim, eu tenho um personal trainer, um ex-competidor olímpico, que me
ensina. Seu nome é Claude. Ele é muito bom. Você gostaria dele.Eu me viro para olhar para ela, enquanto ela começa a abotoar sua camisa branca.— O que quer dizer que eu gostaria dele? — Você gostaria de tê-lo como treinador.— Por que eu preciso de um personal trainer? Eu tenho você para me manter em forma. — Eu sorrio para ela. Ela se move e envolve seus braços em volta de mim, seus olhos escuros encontram os meus no espelho.—Mas eu quero que você se exercite, querida, para o que eu tenho em mente. Eu preciso de você saudável e forte.Eu coro como as lembranças de sua sala de jogos em minha mente. Sim... O Quarto Vermelho da Dor é exaustivo. Será que ela vai me deixar voltar lá? Eu
quero voltar? Claro que sim! Minha deusa interior grita para mim de sua espreguiçadeira. Olho em seus insondáveis e hipnotizantes olhos cinzentos.— Você quem sabe... — ela passa sua boca em mim.Eu coro, e o pensamento indesejável de Leila continua a invadir de forma invejosa e indesejável, minha mente. Eu pressiono meus lábios e Marília franze a testa para mim.— O quê? — Ela pergunta, preocupada.— Nada. — Sacudo a cabeça para ela. — Ok, eu vou conhecer Claude.— Você vai? — O rosto de Marília se ilumina, em atônita descrença. Sua expressão me faz sorrir. Ela parece que ganhou na loteria, embora Marília provavelmente nunca comprou um bilhete, ela não tem necessidade.
— Sim, caramba... se isso te faz tão feliz, — eu zombo.Ela aperta os braços em volta de mim e beija minha bochecha. — Você não tem ideia, — ela sussurra. — Então, o que você gostaria de fazer hoje? — Ela me fuça, enviando arrepios deliciosos através de meu corpo.— Eu gostaria de cortar meu cabelo, e hum... Eu preciso depositar um cheque e comprar um carro.— Ah, — ela diz conscientemente e morde o lábio. Tirando uma mão de cima de mim, ela enfia a mão no bolso do jeans e pega a chave do meu pequeno
Audi.— Está aqui, — ela diz calmamente, a sua expressão é incerta.— O que quer dizer, está aqui? — Cara. Eu pareço com raiva. Droga. Eu estou com raiva. Meu subconsciente olha pra ela. Como ela se atreve!— Taylor trouxe de volta ontem.Eu abro a minha boca e em seguida fecho, eu repito o processo mais duas vezes, mas estou sem fala. Ela está me dando de volta o carro. Droga dupla. Por que eu não previ isso? Bem, dois podem jogar esse jogo. Eu pesco no bolso de trás da minha calça jeans e puxo o envelope com o cheque.— Aqui, este é seu.
Marília olha para mim intrigada, então reconhece o envelope, levanta as duas mãos e vai para longe de mim.— Oh, não. Esse dinheiro é o seu.
— Não, não é. Eu gostaria de comprar o carro de você.Sua expressão muda completamente. Fúria, sim, a fúria varre o seu rosto.— Não, Maiara. Seu dinheiro, seu carro, — ela se encaixa em mim.— Não, Marília. Meu dinheiro, seu carro. Eu vou comprar de você.— Eu lhe dei o carro como presente de formatura.— Se você tivesse me dado uma caneta, seria um presente de formatura adequado. Você me deu um Audi.— Você realmente quer discutir isso?
— Não.— Bom, aqui estão às chaves. — Ela as coloca sobre a cômoda.
— Isso não é o que eu quis dizer!
— Fim da discussão, Maiara. Não me empurre.Eu faço uma cara feia para ela, então a inspiração me bate. Tomando o envelope, eu o rasgo em dois, depois em dois novamente e solto o conteúdo no meu cesto de lixo. Oh, isso me faz sentir bem.Marília olha para mim, impassível, mas sei que acabei de acender o pavio
de pólvora e devo ficar bem longe. Ela acaricia o queixo.— Está, como sempre, me desafiando, Srta. Carla, — ela diz secamente. Ela vira as costas e sai para a sala. Esta não é a reação que eu esperava. Eu estava antecipando o Armagedon em escala completa. Olho para mim no espelho e dou de ombros, e decido fazer um rabo de cavalo. A minha curiosidade é aguçada. O que  Cinquenta Tons está fazendo? Eu a sigo para a sala, e ela está no telefone.— Sim, vinte e quatro mil dólares. Diretamente.Ela olha para mim, ainda impassível.—Ótimo... Segunda-feira? Excelente... Não, só isso, Andrea.Ela desliga o telefone.
— Será depositado em sua conta bancária na segunda-feira. Não brinque comigo. — Ela está fervendo de raiva, mas eu não me importo.
— Vinte e quatro mil dólares — Estou quase gritando. — E como você sabe
o número de minha conta?
Minha ira pega Marília de surpresa.

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