Mapa de Roteiro??

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Deitada na cama, eu olho para o meu Mac, meu iPad, e meu Blackberry.
Estou impressionada com a tecnologia. Eu trato de transferir a lista de reprodução de Marília, do meu iPad para o Mac, em seguida, entro no Google para navegar
na net.Estou deitada na cama olhando para o meu Mac quando Marília entra.— O que você está fazendo? — Ela pergunta baixinho.Eu entro em pânico rapidamente, perguntando se eu deveria deixá-la ver o site que eu estou lendo: Transtorno de Personalidade Múltipla: os sintomas.
Deitando ao meu lado, ela olha para a página da web com diversão.— Neste site por algum motivo? — Ela pergunta com indiferença.A Marília brusca se foi, a Marília brincalhona está de volta. Como diabos eu deveria lidar com isso?— Pesquisa. Sobre personalidade difícil. — Dou-lhe o meu olhar mais inexpressivo.Seus lábios se contorcer com um sorriso reprimido. — Uma personalidade difícil? — Meu projeto de animal de estimação.— Eu sou um projeto de animal de estimação agora? Uma ocupação secundária. Um experimento científico talvez. Quando eu pensei que era tudo. Senhorita Carla, você acabou comigo.— Como você sabe que é você?— Palpite. — Ela sorriu.— É verdade, você é a única fodida, volúvel, com excesso de controle que eu conheço, intimamente.— Eu pensei que eu era a única pessoa que você conhece intimamente. —Ela arqueia a sobrancelha.Eu coro.— Sim. Isso também.— Você já chegou a alguma conclusão? Viro-me e olho para ela. Ela está estendida ao meu lado com a cabeça apoiada no cotovelo, sua expressão é suave, divertida.— Eu acho que você está precisando de terapia intensa.Ela se aproxima e gentilmente enfia meu cabelo atrás das orelhas.— Acho que estou precisando de você. Aqui. — Ela me entrega um tubo de batom.Eu franzo o cenho para ela, perplexa.É vermelho prostituta, não é a minha cor mesmo.
— Você quer que eu use isso? — Eu chio.Ela ri. — Não, Maiara, a menos que você queira. Não tenho certeza se é a sua cor, — ela acaba secamente.
Ela senta-se na cama de pernas cruzadas e arrasta a camisa sobre a
cabeça. Oh meu Deus. — Eu gostei da sua ideia de um mapa de roteiro.
Eu fico olhando para ela sem entender. Mapa de roteiro?— As áreas proibidas, — ela diz a guisa de explicação.— Oh. Eu estava brincando.— Eu não.— Você quer que eu desenhe para você, com batom?
— Ele sai quando lava. Eventualmente.Isso significa que eu podia tocá-la livremente. Um pequeno sorriso de admiração joga em meus lábios, e eu sorrio maliciosamente para ela.— E algo mais permanente, como uma caneta? — Eu poderia fazer uma tatuagem. — Seus olhos são iluminados com humor.Marília Mendonça com uma tatuagem? E estragar seu adorável corpo, quando
já está marcado de muitas maneiras? De jeito nenhum!— Sem tatuagem — Eu rio para esconder o meu horror.
— Batom, então. — Ela sorri.Fechando o Mac, eu a empurro para o lado. Isso poderia ser divertido.— Venha. — Ela estende as mãos para mim. — Sente-se em mim.Eu empurro meus sapatos para fora de meus pés, me esforço em uma posição sentada, e rastejo para ela. Ela se deita sobre a cama, mas mantém os joelhos flexionados.— Incline-se contra as minhas pernas.
Eu vou para cima dela e sento-me montada, conforme as instruções. Seus olhos estão arregalados e cautelosos. Mas ela acha engraçado, também.— Você parece entusiasmada com isso, — comenta ironicamente.
— Eu estou sempre ávida por informação, Sr. Mendonça, se isso significa que você vai relaxar, porque eu vou saber onde estão os limites, então sim.Ela balança a cabeça, como se não conseguisse acreditar que está prestes ame deixar desenhar todo o seu corpo.— Abra o batom, — ela ordena.Oh, ela agora está no modo mandona, mas eu não me importo.
— Dê-me sua mão.Dou-lhe minha outra mão.— Aquela com o batom. — Ela desvia seu olhar de mim.— Está desviando seu olhar de mim?— Sim.
— Isso é muito rude, Sr. Mendonça. Conheço algumas pessoas que ficam
positivamente violentas com um olhar desviado.— Você, por exemplo? — Seu tom é irônico.Dou-lhe minha mão com o batom, e de repente ela se levanta, por isso estamos nariz com nariz.— Pronta? — Ela pergunta num murmúrio, baixo e macio que faz apertar tudo dentro de mim. Oh, uau.— Sim, — eu sussurro. Sua proximidade é sedutora, sua carne tonificada está próxima, o cheiro de Marília se mistura com o meu corpo banhado. Ela guia a minha mão até a curva de seu ombro.— Pressione para baixo, — ela respira, minha boca fica seca e ela dirige a minha mão para baixo, desde o alto do seu ombro, ao redor da junção do seu braço e peito, em seguida, puxa para o lado do peito. O batom deixa uma ampla faixa vermelha em sua pele. Ela para no fundo de sua caixa torácica, em seguida, dirige-me em sua barriga. Ela está tensa e me olha, aparentemente impassível, a meus olhos, mas debaixo do seu olhar cuidadoso e sem expressão, vejo sua contenção.
Sua aversão é mantida sob controle estrito, a linha de sua mandíbula está tensa, e há tensão ao redor dos olhos. À meio caminho em sua barriga, ela
murmura: — E até o outro lado. — Ela solta minha mão.Eu espelho a linha que ela tinha desenhado em seu lado esquerdo. A confiança que ela está me dando é inebriante, mas temperada pelo fato de que eu posso contar sua dor. Sete pequenas e redondas cicatrizes brancas marcam o seu
peito, e isso é o fundo e escuro purgatório, para ver esta profanação horrível de seu belo corpo. Quem faria isso com uma criança?— Pronto, está feito, — eu sussurro, contendo a emoção.— Não, você não está, — ela responde e traça uma linha com o seu dedo indicador, em volta da base de seu pescoço. Sigo a linha do seu dedo com um traço vermelho. Finalizando, eu olho para as profundezas de seus olhos cinzentos.— Agora as minhas costas, — ela murmura. Ela se desloca, então eu tenho que sair de cima dela, ela se vira na cama e senta de pernas cruzadas, de costas para mim.
— Siga a linha do meu peito, todo o caminho para o outro lado. — Sua voz é baixa e rouca.Eu faço o que ela diz, até que uma linha vermelha atravessa o meio das costas, e como eu faço, eu conto mais cicatrizes estragando o seu belo corpo. Nove no total. Puta merda. Eu tenho que lutar contra a necessidade premente de beijar
cada uma e parar as lágrimas nos meus olhos. Que tipo de animal faria isso? Sua cabeça está para baixo, e seu corpo tenso, quando eu completo a volta do circuito das costas.— Em volta de seu pescoço, também? — Eu sussurro.Ela balança a cabeça, e eu faço outra linha que une a primeira ao redor da base do pescoço debaixo de seu cabelo.— Terminado, —murmuro, e parece que ela está usando um colete cor da pele bizarro, com uma borda vermelho prostituta.
Seus ombros caem quando ela relaxa, e ela gira lentamente para me encarar mais uma vez.— Esses são os limites, — ela diz calmamente, seus olhos estão escuros e as pupilas dilatadas... de medo? De luxúria? Quero lançar-me para ela, mas eu me contenho e olho para ela com admiração.— Eu posso viver com isso. Agora eu quero me jogar em você, — eu sussurro.Ela me dá um sorriso malicioso e estende as mãos, num gesto de súplica.— Bem, Srta. Carla, eu sou toda sua.Eu gemo com um prazer infantil e pulo em seus braços, deixando-a plana. Ela remexe, soltando uma risada de menina, cheia de alívio, por que o calvário é longo. De alguma forma, eu acabo embaixo dela na cama.— Agora, sobre aquele cheque... — ela respira e sua boca reivindica a minha mais uma vez.

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