Falling into Black Vol : 01 - Harry Potter / TWD ( Tradução )✓

Capítulo 33 : Treinamento

Merle e Daryl insistiram em treinar eu e Beth para lutar. Nem sempre teremos uma arma ou vantagem, por isso temos que nos defender. Beth melhora aos trancos e barrancos. Eu, nem tanto.

Eu caio com força, todo o meu lado esquerdo parece machucado. Daryl suspira cansado, "Vamos, garoto, você consegue fazer isso."

Eu me levanto novamente, esfregando a dor no meu quadril. Mas eu volto à posição. Ele ataca e eu me abaixo e golpeio. Ele agarra meu pulso, puxando com força. Eu chuto seu joelho, chutando para fora. Outro golpe acerta meu estômago. Eu me dobro, a respiração ofegante treme.

Ele dá um passo para trás, me olhando com pesar: "Pare de se conter, garoto. Os outros não vão pegar leve com você."

Concordo com a cabeça, aceitando a reprimenda. Mas isso não ajuda. Não posso bater nele com força. Eu realmente não quero machucá-lo. E não consigo me conter.

"Deixe-me tentar," Sirius oferece.

Ele esteve nos observando durante toda a manhã com uma carranca cada vez maior. Daryl recua, lançando outro olhar meio frustrado e meio apologético em minha direção. Eu sei que ele não quer me machucar. Ele está tentando me ensinar. Eu simplesmente não consigo revidar.

"Fale comigo, filhote, qual é o problema?" Sirius pergunta calmamente.

Tento ignorar a pergunta, mas ele não deixa. Em vez disso, ele pergunta: "Você já duelou antes, certo? Eles fizeram você praticar seus feitiços?"

Concordo com a cabeça e ele pergunta: "E você lança feitiços na aula, certo?"

Eu franzo a testa, balançando a cabeça. Embora eu não veja o que a classe tem a ver com isso. Esses eram feitiços que poderiam ser facilmente protegidos. E se algo desse errado, o professor ou a senhora Pomphrey poderiam nos consertar num segundo.

"Esta é a sala de aula," Sirius diz calmamente. "Estas são as defesas que você está aprendendo. Você tem que praticar."

"Não é a mesma coisa", defendo frustrado.

"O que é diferente?" Ele pergunta.

Suspiro, olhando para qualquer lugar, menos para ele. Meu olhar rapidamente encontra Thorin sentado nos degraus do trailer. Ele está meio nos observando e meio colorindo um livro com um giz de cera roxo e grosso. Ele sorri quando me vê olhando. Eu sorrio de volta, acenando levemente.

Merle está com Beth mais longe, do outro lado da van, mas ainda à vista. Ela não hesita em bater quando ele pede. Seu louvor pode ser ouvido até por nós.

Ela ainda não é muito boa com uma arma. Merle diz que ela só precisa de mais prática para corrigir sua mira. Mas ele a treinou com uma faca e ela ficou boa muito rápido.

Sirius suspira suavemente, "Não posso consertar se não souber qual é o problema, Cachorrinho. Então me diga o que há de errado."

Eu bufo, mais frustrado comigo mesmo do que com eles. Mas talvez Sirius entenda. Ele sabe do que somos capazes, mas também do que perdemos vindo para cá. Não podemos mais simplesmente ir até a ala hospitalar para uma cura com poções.

"Na escola", explico hesitantemente, "se nos machucarmos, Madame Pomphrey nos curaria imediatamente. Mas agora..."

Ele cantarola pensativo, perguntando: "Você tem medo que ele machuque você ou você o machuque?"

"Eu não quero machucá-lo", respondo na defensiva, "ele é meu amigo."

"Você acha que ele gosta de machucar você?"