Capítulo 11 -

64 14 118
                                    

● Atenção ●
Sei que a história pode estar um pouco confusa, ainda mais sobre a Ruby, o passado dela e o que aconteceu entre ela e o Marte no futuro.

Algumas pistas serão colocadas ao decorrer dos capítulos, mas chegará em uma parte da história que todas as dúvidas do passado serão respondidas.

Já sobre o futuro do casal, alguns spoiler são colocados, mas também com o decorrer da história, todas as peças irão se encaixar.

Iremos entender não apenas quem é Ruby, como também quem é Marte.

Mas por enquanto (mesmo com algumas dúvidas) espero que estejam gostando.

Aceito feedback.
Obrigada pela atenção, tenham uma boa leitura. 🤍

O passado é algo que confesso ser meu maior tormento, uma espécie de demônio que comanda o meu presente me levando ao momento que fora congelado no tempo, mas que ainda fazia minha pele arder com as feridas causadas em mim, como se ainda fosse o a...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O passado é algo que confesso ser meu maior tormento, uma espécie de demônio que comanda o meu presente me levando ao momento que fora congelado no tempo, mas que ainda fazia minha pele arder com as feridas causadas em mim, como se ainda fosse o agora.

Eu cresci, por muito tempo esse foi o meu desejo, tomar um tamanho e força que me fizesse capaz de segurar uma armadura da qual poderia me proteger, porém, esse era apenas um pensamento de uma criança amedrontada que precisava criar a esperança de que um dia tudo ficaria bem.

Entretanto, o tempo passou, me tornei adulta e parece que cresci somente para as dores terem mais lugares para se espalharem em meu corpo; da minha mente até cada estalo que meus ossos ecoavam entre minhas veias que escorriam sangue até chegar em meu coração envenenado.

- Esse cheiro é horrível! - Arthur torce o nariz e o tampa rapidamente com as mãos. - Achei que havia parado com isso.

Seu olhar não é julgador, o loiro nunca me olhou de forma que me deixasse em defensiva, porém sua expressão de pena era a qual estava mais acostumada em encontrar em sua face, também era aquela que eu mais odiava.

- É meu medicamento. - Falo fazendo meus lábios se repuxarem para formar um sorriso.

- É, sem prescrição são apenas drogas.

- Todo remédio é uma droga, antes eu me drogar do que ser drogada.

- Dá no mesmo.

- Para ti dá no mesmo, para mim existe uma grande diferença. - Retruco dando os ombros e voltando a cheirar a maconha sobre uma cadeira de metal que peguei na cozinha, que, aliás era onde eu deveria estar, dando um jeito na casa que precisava deixar a aparência de "Acabamos de nos mudar."

Amor Entre Chamas.Onde histórias criam vida. Descubra agora