Capítulo 12 -

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- Então, Marte, gostaria de relembrar o acordo estabelecido em nosso contrato?

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- Então, Marte, gostaria de relembrar o acordo estabelecido em nosso contrato?

Sr. Borges não estava nada contente, não poderia culpá-lo, se estivesse em seu lugar se quer teria paciência para me procurar e chamar para conversar com direito a uma caneca de café em seu escritório dentro da editora.

- História para um livro de dois há dois anos. - Resmungo enquanto molho meus lábios com um pouco de café, meu paladar gostaria que estivesse mais açucarado.

- E eu não tenho notícia de você faz cinco anos! - Ele bate sua mão livre na mesa, enquanto com a outra faz o mesmo movimento que eu, levanta a caneca em suas mãos até sua boca. - Eu gosto de suas histórias, de verdade, mas não são lá uma das mais conhecidas e se você se esconder, serão totalmente esquecidas. Eu lhe dou a oportunidade de ser um escritor contratado porque vejo o talento em ti, mas sei que te deixasse independe pelas ruas de linha e papel, você seria queimado facilmente.

Me afundo na cadeira, não é como se eu não tivesse tentando escrever algo novo, mas quem disse que a inspiração do escritor trabalha quando quer? Ter alguém pressionando parece que piora, as palavras ficam tímidas e se escondem em uma parte da minha mente da qual eu mesmo sou encapas de encontrar.

- Entregarei algo assim que...

- Em 8 meses, Marte, é o que eu aceito! E é até muita gentileza da minha parte, já que da sua parte o contrato já fora quebrado!

- 8 meses. - Afirmo perdido, pois quando vou levar a caneca novamente na boca, com medo de perder minha aliança com a editora, encaro a cera que formava aquele objeto.

Vermelho, Ruby.

- Para a falar a verdade, estou até com inspiração para talvez te apresentar um trabalho antes disso. - Falo por impulso, de forma convencida, mesmo que não estivesse no direito.

Mas talvez tenha encontrado uma fonte para ideias novas.

[...]


Entro no prédio com passos pesados, mas dessa vez não vacilo por vergonha e encaro os olhos do decente de asiático que estava fodendo a minha ex, ele, por outro lado, se encontra constrangido enquanto caminha até mim com as mãos atrás das costas e tombando para os lados como um pinguim, com que o terno de trabalho e o chapeuzinho que ele usava de uniforme de porteiro o dava o ar de tal fantasia.

- Senhor, eu gostaria de me desculpar. - Paro e me viro completamente para aquele ser humano.

- O que vocês fizeram não tem desculpa para ambas as partes, traição é uma escolha e ambos tinham a plena consciência do que poderia acontecer. Seja sincero, diga que amou aquilo que fez!

Ele era mais jovem, sua aparência e gestos demonstravam isso, Laura deve ter amado corromper o jovem, mas não entendo o porquê logo ele, aparentando ser tão inocente e inexperiente. Talvez ela tivesse um fetiche pelo qual eu desconhecia.

Amor Entre Chamas.Onde histórias criam vida. Descubra agora