Capítulo 15 -

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Eu havia uma armadura, constituída por moléculas, epiderme, a derme e a hipoderme; Minha pele

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Eu havia uma armadura, constituída por moléculas, epiderme, a derme e a hipoderme; Minha pele.

Com o tempo poderia adquirir rugas, perder a elasticidade, ficar mais seco...envelhecer.

Poderia arrancar tal revestimento por completo e sentir toda dor causada em matar meu próprio ser; deixar o veneno produzido pelo mundo entrar em minha mente, os meus órgãos cairiam no caixão e a última coisa a se desligar seria meu coração.

Tiraria minha própria vida para colocar a sua sob minha proteção de espírito. Minha alma fugiria contigo aos teus sonhos e pesadelos, o meu toque ultrapassaria os seus desejos, sentiria o palpitar do seu coração clamando para que fosse atendido os seus mais profundos anseios. Nunca virariamos tão íntimos quando nesse momento em que não existiriam barreiras que escondessem nossa fragilidade.

E humanos são sempre tão frágeis.

Em todos os momentos, eu sempre estaria e sempre estarei amando você, Ruby.

Mas naquele dia foi ela quem me protegeu.

Fechei os olhos, impedindo-me de enxergar meus amigos e o senhor Armstrong

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Fechei os olhos, impedindo-me de enxergar meus amigos e o senhor Armstrong.

No palco eu tinha esse momento de intimidade comigo mesma, antes de qualquer apresentação eu havia esse momento de conexão.

Respirava e inspirava, sentia o ar preenchendo e sumindo dos meus pulmões para logo voltarem me impedindo de perder o controle da respiração. Mexo os meus dedos da mão que sente a pele sobre a palma e brincam com o ar dantes de entrarem novamente em contado com parte da minha mão e meus pés não estão diferentes, com os dedos batucando o chão sob mim; meu corpo estava ativo. Silêncio os sons externos e entro em uma espécie inexplicável em que meu interior se torna o som mais ensurdecedor já escutado.

Logo afirmo para mim mesma o que já sei, meu corpo está trabalhando para me manter viva.

Não.

Amor Entre Chamas.Onde histórias criam vida. Descubra agora