[39] Aqueles olhos...

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Mel pov's

- Mel? Você ta bem? - O garoto pergunta do outro lado da ligaçao.

- Porque eu não estaria?

- por que a poucas horas atrás vc me falou que tava numa' festa, e agora não tem nenhum barulho ambiente atrás de você! - O garoto fala em tom imponente

- Saí um pouquinho pra fora da festa, pra tomar um ar.

- Mel, eu acabei de te ver entrando no condominio, você ta parecendo um zumbie.

- Ta, eu não to bem falô? preciso de um tempo pra mim - Falo e não consigo conter as lagrimas que estava em meus olhos.

Odeio que me vejam chorando, e por mais que não seja presencialmente essa ligaçao me deixa desconfortavel então logo desligo a ligaçao.

Tudo ainda gira, mas a tristeza, desgosto e odio em minha mente me faz querer queimar.

Sento no chão sem dar um passo e choro.

Eu dei o suficiente?

Eu fui o suficiente?

Porque sempre comigo?

Perguntas ecoam em minha cabeça, junto com a campainha que toca.

Enchugo minhas lagrimas de forma rapida e vou até a porta, olho através do olho magico e vejo Vitor, com semblante preocupado.

Penso um pouco, e logo abro a porta.

- oque aconte. - o garoto é cortado por um enorme abraço de desespero.

Desabo em seus braços como forma de rendimento, rendimento a mim, ao meu corpo, a minha mente, preciso sair, preciso fugir, do meu proprio eu.

Guaxinim pov's

Procuramos Mel por cada canto daquela festa, a garota nao estava em lugar nenhum, no fundo eu sinto que sei o motivo do sumiço da garota, mas me nego a acreditar.

Não foi eu que fiz aquilo, a garota me agarrou sem nem perguntar meu nome, e eu vou explicar isso à Mel, eu não queria aquilo, eu não quero isso.

[...]

Escuto uma batida na porta, deve ser Adão, penso comigo.

Mas logo escuto uma campainha.

Mentira!

Uma faísca de esperaça acende dentro de mim, vou até a porta, olho pelo olho magico e...

É ela!!

Abro a porta rapidamente, e vejo Mel com um semblante triste, lagrimas descem em seu rosto.

- Eu te odeio, mas eu preciso de você. - São as palavras que escuto saindo da boca da garota.

Ela da um sorriso com os olhos marejados e pega em minha mão.

O estranho é que eu não consigo falar nada em momemto algum.

Fomos até meu quarto nos deitamos e olhamos um para o outro, como rendimento.

a collab - guaxinim Onde histórias criam vida. Descubra agora