Prólogo

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10 anos antes...

Inglaterra.

Com um simples movimento, minha espada corta a cabeça de Edward, agora então, antigo rei da Inglaterra.

Sua cabeça saí rolando pelo chão, caindo próximo a tropa de soldados da guarda real, eram todos um bando de bastardo inúteis, podia ver o medo em seus olhos, se quer se moviam para fazer algo, para me impedir de matar seu querido e amado rei.

Sorrio de lado, me agachando no chão, próximo ao corpo sem vida e sem cabeça de Edward, pegando com minhas próprias mãos, sua coroa, suja de seu próprio sangue.

Me ergo novamente, observando o objeto em minhas mãos, rio enquanto coloco a coroa em minha cabeça, eu sou o rei da Inglaterra, e quem dizer o contrário, morrerá da forma mais dolorosa possível.

- Ajoelhem-se perante ao seu novo rei! - ordeno aos guardas, os olhando com indiferença, não precisava da aprovação deles, mas me deviam respeito, eu era seu novo rei, seu novo líder.

Não que isso importasse, afinal, vou matar todos eles mais tarde.

Não queria um bando de bastardos inúteis me protegendo, que a qualquer hora poderiam me trair, demorei muito para chegar ao poder, não vou deixar qualquer um colocar tudo a perder.

Observo todos eles se ajoelharem perante a mim, o medo era visível em suas expressões, rio divertido com a situação, eles se quer foram contra mim, se quer me desafiaram.

Gostaria de vê-los tentar, seria interessante vê-los me desafiar.

Pego a cabeça decapitada de Edward e caminho até pequeno espaço aberto, de onde todos do reino poderiam me ver.

- Seu amado rei está morto! A partir de agora, eu sou seu novo rei! E quem ousar me desobedecer, terá o mesmo fim que ele! - grito para a multidão de plebeus insignificantes, jogando a cabeça de Edward na direção deles, me divertindo ao vê-los se afastarem com medo.

Sabia que existiria rebeldes que não aceitariam bem minha vitoria, mas eu terei a honra de matar cada um que se opuser contra meu reinado.

A partir de hoje, eu sou o novo rei da Inglaterra e pouco me importa o que o povo acha sobre isso, se gostam ou não de mim.

Não quero que gostem de mim, quero que me temam, que tenham medo de mim.

Eu não sou bom, nem faço questão de ser.

Afinal, qual a graça em ser bom? O que eu ganho com isso? A gratidão e o carinho das pessoas? E o que eu faço com isso? Enfio no cu ou o quê?

Estou aqui no mundo para semear o caos, se eu fosse ser bom, viraria padre, mas até mesmo um padre comete seus pecados.

Estou aqui no mundo para semear o caos, se eu fosse ser bom, viraria padre, mas até mesmo um padre comete seus pecados

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10 anos antes....

Reino de Celestria.

A pequena Cateline corria feliz pelo jardim, junto de suas irmãs, Celeste e Charlotte, Katrina apenas observava suas irmãs mais novas com desgosto, tentando entender o motivo de tantas risadas e sorrisos.

Ao longe, Ravenna observava as quatro garotas, sentindo repulsa por Cateline, Celeste e Charlotte, menos por Katrina, Ravenna sentia algo de especial pela garota, como se fosse sua própria filha.

Ravenna sentia e via como Katrina era diferente de suas irmãs, ela sentia o potencial e a ambição que Katrina tinha e estava mais que disposta a molda-la assim como ela.

Ravenna ensinaria a ela tudo que ela sabe, a mostraria os grandes benefícios da magia negra, Ravenna irá garantir que a ambição que Katrina sente, só aumente ainda mais.

- Elas estão crescendo tão rápido... - o rei Kaleb diz, aparecendo de surpresa atrás de Ravenna, olhando com carinho na direção onde suas filhas estavam.

- Logo estarão se casando e indo embora daqui... - Ravenna acrescenta, fingindo uma expressão de tristeza, como se fosse sentir falta das garotas, talvez apenas de Katrina.

O rei Kaleb abraça Ravenna, como se estivesse a consolando, Ravenna queria apenas mata-lo ali mesmo, estava a nove anos fingindo ama-lo, estava quase farta de seu romantismo ridículo e cansada de fingir prazer com ele na cama.

- Você foi a melhor coisa que me aconteceu... - Kaleb sussurra para Ravenna, a fazendo sorrir presunçosamente, enquanto retribui seu abraço, se ele soubesse que ela era o motivo de sua ex-esposa estar morta, não diria isso.

Cateline se senta na grama do jardim, cansada de tanto correr, suas irmãs fazem o mesmo, a acompanhando.

- Acho tão bonito o relacionamento do nosso pai com Ravenna... - Celeste fala, observando seu pai e sua madrasta abraçados ao longe, Celeste sonhava dia e noite com seu príncipe encantado, quando o encontrasse.

- Quero me casar com alguém que me ame do mesmo modo que papai ama Ravenna... Que seja carinhoso, gentil, bondoso, que me ame mais que tudo - Cateline fala, sorrindo de forma boba, enquanto brinca com as pétalas de uma flor, Cateline também sonhava com seu príncipe encantado, até um pretendente, um príncipe do reino ao lado, porém seu pai negou o pedido, com ciúmes de sua filha.

- Eu jamais quero me casar, quero ser livre e independente, homens só dão problemas - Charlotte diz, fazendo cara de nojo só de pensar em se casar, Charlotte era diferente de suas irmãs naquele sentido, odiava pensar em se casar, queria ser livre e independente.

O destino era bastante traiçoeiro, quando você menos espera, é surpreendido por uma de suas trapaças, quem poderia imaginar o destino de cada um deles?

A ambição e a inveja cegam qualquer um, o amor não é tão belo quanto se imagina, ele tem defeitos e a liberdade é algo valioso.

Quatro vidas, quatro garotas, quatro destinos.

Quatro vidas, quatro garotas, quatro destinos

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· O que acharam do prólogo?

· Queria começar mostrando um pouco de como Arthur chegou ao poder e narrar um pouco sobre a relação familiar de Cateline com sua família.

· Sim, Ravenna e Katrina aprontarão muito ainda.

· Devo dizer que, apesar da Cateline ser a protagonista da história, eu gosto demais da Charlotte, por ela ter um espírito livre e independente, me apaixonei por ela quando a escrevi.

Votem. Comentem.

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