Capítulo 11

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Arthur Knox

Sorrio divertido, observando meu oponente caído de joelhos no chão, cuspindo sangue sem parar.

Aquilo fazia bem ao meu ego, ver a dor e o medo estampado nos olhos de cada um, era uma sensação única.

- Isso é o máximo que você consegue? Que patético... - falo, rindo sem emoção alguma, colocando minha espada abaixo do seu queixo, o forçando a olhar para mim.

O homem apenas me olha, quase prestes a desmaiar pela grande perda de sangue em seu abdômen, eu havia tido a ele que era um erro me desafiar daquela maneira.

Nunca entrava em uma luta de espadas para perder, nunca. Na verdade, nunca entrei em uma guerra para perder, nunca.

- Você é um fraco e inútil... - digo, vendo o homem desmaiar aos meus pés, enquanto a maldita plateia que nos observava gritava alto.

A multidão abre caminho para mim, alguns me olhando com medo, outros com admiração, enquanto eu caminhava por entre eles, não dando a mínima para o homem basicamente falecendo em frente ao meu castelo.

As mulheres gritavam estericas por mim, me fazendo rolar os olhos com tamanha falta de dignidade e amor próprio. E o problema nem era esse, eu não conseguia ter olhos para outra mulher que não fosse minha doce noiva, todas me davam nojo, mas ela, Cateline, eu a desejava e tudo em mim clamava para tê-la em meus braços o mais rápido possível.

Cateline, minha doce Cateline.

Não via a hora de tê-la em meus braços, a reivindicando como minha, a tornando minha mulher, minha rainha, faria a Inglaterra inteira se ajoelhar diante dela.

Todos teriam que respeitar sua rainha e mataria quem a desrespeitasse.

Sou capaz de deixar esse mundo em chamas, apenas para satisfazê-la, Cateline se quer sabia o poder que tinha nas mãos.

Os guardas expulsam aquelas pessoas, que estavam em frente ao castelo, empurrando com brutalidade os plebeus, me fazendo rir da situação.

- Senhor... Precisamos conversar... - Duarte fala, assim que adentro ao castelo, se quer me dando um descanso de sua impertinência.

- Mais tarde, Duarte, eu preciso de um banho - digo, desviando dele, subindo a escadaria, indo em direção ao meu aposento.

- Mas, Vossa Majestade, é urgente! - Duarte me grita, assim que estou no topo da escadaria, me fazendo revirar os olhos em desdém.

- Eu acredito que possa esperar... - frizo aquelas palavras, deixando claro que conversariamos mais tarde, eu fedia a suor e odiava essa sensação.

 - frizo aquelas palavras, deixando claro que conversariamos mais tarde, eu fedia a suor e odiava essa sensação

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Rei Tirano [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora