Rei Tirano [Em Andamento]

Capítulo 1

Arthur Knox

- Então, você é no nobre rapaz, que vem tentando rebelar-se contra mim? - pergunto calmamente ao homem a minha frente, que estava amarrado fortemente com algumas cordas para não ter a chance de fugir.

- Eu sinto muito, Vossa Majestade... - o homem tenta se desculpar, mas sabia exatamente o que acontecia com aqueles que tentavam se rebelar, morte era uma palavra muito leve e ele sabia disso.

- Agora você sente muito? Não me parecia se importar com isso enquanto armava contra mim... - retruco, me sentando em meu trono, não era a primeira vez que tinha que lidar com algum bastardo rebelde, mas isso estava me cansando profundamente.

Eu sou o rei há dez anos e continuarei sendo por muito tempo.

Até chegar o dia que meus herdeiros possam tomar posse, até lá, eu não tenho herdeiros, nem esposa, então sou o único a usar essa maldita coroa!

- Não pensou nas consequências? Não pensou na sua família? - pergunto a ele, batucando meus dedos, olhando em sua direção com indiferença, daqui a pouco, não sobrará um corpo para ser contado a história.

- Por favor... Não faça nada com minha família, eu lhe imploro! - o homem suplica, me olhando piedoso, quase, quase me fazendo querer poupa-lo, eu disse quase.

- É muito gentil da sua parte, implorar pela vida deles, mas... Você não me parecia importar com eles, você sabia exatamente as consequências de sua ação, não sabia? - eu estava calmo, estava adorando vê-lo implorar pela sua vida e de sua família, porém, ele só queria salvar sua própria pele, eu sabia que ele não ligava para sua família, principalmente por sua mãe, que era uma prostituta barata em um bordel de quinta.

- Eu e você sabemos, que, você não está nem aí para sua família, está cansado deles... Eu conheço cada um de vocês, meu adorável povo - continuo, desta vez, me levantando de meu trono e caminhando até ele, que treme de medo.

- Por favor, Majestade... - ele me implora novamente, tentando se afastar de mim, enquanto paro ao seu lado, ele estava morrendo de medo e eu adorava ver isso.

- Não se preocupe, você será bem tratado na masmorra, eu juro - falo, arrancando sem importância, sua orelha direita, com uma adaga, rindo ao escutar o homem gritar de dor.

Pego em seus cabelos com brutalidade, o fazendo olhar pra mim, sorrio feliz ao ver seu semblante de medo e dor, lágrimas rolando de seus olhos.

- Quer ser livre? Seja livre no inferno... - sussurro para ele, o jogando no chão e pisoteando sua mão quando passo por ele.

- Guardas! - exclamo, chamando alguns de meus guardas, que aparecem em questões de segundos.

- O levem para a masmorra e dêem a ele tratamento especial - mando, observando dois de meus guardas pegarem o homem e o arrastarem a força dali.

Passo a mão por meus cabelos, respirando fundo, caminhando na direção da enorme janela que havia naquele espaço, o dia mal havia começado e eu já estava estressado.

- Conselheiro! - chamo meu conselheiro, precisava saber sobre meus compromissos do dia de hoje.

E antes que eu possa chama-lo de novo, ele entra apressado e nervoso, caminhando em minha direção, evitando olhar em meus olhos, com medo e receio.