Capítulo 15

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Arthur Knox

Arremesso um dos vasos que estava por perto na parede, fazendo Duarte pular e tremer de medo, Cateline estava me desafiando e eu não tinha um pingo de paciência para aquilo.

- Como ela se atreve!? Ninguém nunca ousou me desobedecer dessa maldita maneira sem morrer depois! - esbravejo, andando de uma lado para o outro no salão de jantar, sentindo a fera dentro de mim clamar por liberdade.

- Acalme-se Majestade... - Duarte me pede, murmurando baixo, me olhando temeroso.

- Acalmar? Você quer que eu me acalme? - pergunto retoricamente a Duarte, me aproximando a passos lentos até ele, o vendo engolir em seco, tentando fugir sutilmente de mim.

- Eu não pedi sua maldita opinião, então, fique calado se não quer que eu arranque sua língua da boca! - o aviso, o pegando pela gola de sua roupa, trazendo seu rosto para perto do meu, querendo deixar claro meu aviso.

- Não precisa fazer isso com o pobre homem, agora, se puder soltá-lo... - a voz de Cateline vindo da entrada do salão me faz desviar minha atenção de Duarte para ela.

Duarte já não me importava mais, a partir do momento que olhei na direção onde Cateline estava, minha atenção era totalmente dela e malditamente dela.

Minha mulher me tinha de joelhos e se quer sabia disso.

Solto Duarte, observando a figura perfeita de Cateline se aproximar de onde nós estávamos, ela estava perfeitamente perfeita num dos vestidos feitos especialmente para ela.

Aquele tom de azul do vestido a deixava ainda mais angelical, ela parecia a droga de um anjo, um anjo que vou amar corromper.

- Por que demorou tanto? - lhe pergunto assim que ela chega a uma distância boa de mim.

- Não lhe interessa muito, eu não preciso lhe dizer - Cateline me responde, dando de ombros, observando o vaso quebrado no chão.

- Tudo que te envolve me interessa, você é extremamente importante para mim - retruco, me aproximando dela, cortando aquela maldita distância que ela havia colocado.

- O que seus suditos diriam ao ouvir a Vossa Majestade dizendo isso para uma mulher? - Cateline me pergunta, erguendo seu rosto em minha direção, me desafiando com os olhos.

- Eu não ligo para o que eles pensam, sou eu quem está no poder, a única coisa que me importa aqui é você, Cateline - respondo sua pergunta, deslizando meus dedos pela sua bochecha, em uma carícia suave e lenta.

Eu não me importava se estava parecendo fraco ou sentimentalista na frente de Duarte e dos outros, apenas Cateline me importava, aquela mulher me tinha em suas mãos e se quer dava conta disso.

- O que temos para o jantar? - Cateline pergunta de repente, se afastando de mim, do meu toque, indo se sentar em uma das cadeiras, um pouco longe demais da minha.

- A rainha não pode sentar longe do rei - falo, me sentando ao seu lado, de jeito nenhum eu irei ficar longe dela.

- Desde quando? Você não sabe o que é espaço pessoal? - Cateline me pergunta, me desafiando novamente com os olhos, aquilo devia me irritar, mas me deixava excitado, queria colocá-la sob a mesa e fode-la ali mesmo, queria ver se ela ousaria me desafiar daquela maneira novamente.

- Querem que eu os sirva? - Duarte nos pergunta, atrapalhando meus pensamentos com Cateline.

- Não precisa, Duarte, o rei pode se servir sozinho - Cateline responde, sorrindo amigavelmente para Duarte.

- Dando ordens sem pedir minha opinião? - pergunto a Cateline, erguendo uma sobrancelha em sua direção, seu jeito rebelde estava me deixando cada vez mais excitado e ela nem se dava conta disso.

Rei Tirano [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora