Capítulo 5

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Arthur Knox

Seus lábios eram macios e delicados, sua pele era tão suave e cheirosa, aqueles olhos angelicais brilhando de desejo, não podia existir visão mais perfeita do que aquela.

E faria de tudo para ter aquela visão todos os dias.

Aquela aura toda angelical logo seria corrompida pela minha, eu não era bom, a cada toque meu, ela ia cada vez mais caindo no abismo e se corrompendo a mim.

A morte de Gregor teria que esperar um pouco, precisava resolver as coisas do meu noivado, não menti quando disse que nenhum outro homem a tocaria novamente, mesmo que o bastardo de seu pai, o rei Kaleb, não aceite, eu iria me casar com sua filha, ele querendo ou não.

Cateline Tyri era minha, somente minha.

A tornaria minha rainha, minha mulher, eternamente minha e somente minha.

Nem outro homem era digno de tê-la, nem mesmo eu, porém, eu não ligava que éramos opostos, que nossos destinos eram diferentes e que nossas almas não estavam destinadas a se unirem, eu faria tudo o que fosse possível e impossível para selar meu destino ao dela.

Estava ficando louco, meu desejo era tomá-la aqui mesmo nesse maldito jardim, a luz da lua, fazê-la minha totalmente, tomar seu corpo e sua alma para mim, estava pouco me ligando para quem visse ou ouvisse algo, eu a queria.

Mas, eu sabia esperar, queria deixá-la também louca por mim, desejando e ansiando por mim, pelo meu toque, queria ouvir de seus lábios que ela me queria, que me desejava.

Ela já era minha, se qualquer outro homem ousasse tocar nela, morreria da maneira mais dolorosa possível, eu o faria conhecer o inferno pessoalmente.

Gregor será o primeiro, o farei gritar de dor e implorar por piedade.

- Lancaster... - a ouço gemer o maldito nome que inventei, ainda não diria meu verdadeiro nome a ela, se ela realmente soubesse quem eu era, não estaria aqui tão entregue em meus braços.

Ela me odiaria se me conhecesse de verdade.

Quero que ela saiba meu nome verdadeiro quando estiver totalmente a minha mercê, quando não tiver mais escapatória e estiver presa a mim, totalmente entregue em seus sentimentos.

Por mais que, eu jamais a deixarei fugir ou escapar de mim, mesmo que me odeie, ela me pertencia e estava presa a mim, até que a morte nos separe.

Nem a morte nos separaria.

- Eu preciso ir, mas voltarei, minha princesa... - falo, deslizando meus dedos pelo seu pescoço, sentindo a maciez de sua pele, tentando controlar todo o desejo que sentia naquele momento.

- Promete? - Cateline me pergunta, ainda inebriada de desejo, segurando delicadamente minhas mãos nas suas.

Não seria tão difícil fazê-la se apaixonar por mim, ela se entregava fácil aos seus sentimentos e desejos, e quando ela menos perceber, estará unida a mim para sempre.

- Você é minha, princesa, e eu sempre voltarei para você - falo, beijando carinhosamente suas mãos, sorrindo ao vê-la corar ainda mais.

- Gregor disse que o senhor era um homem muito mal... - Cateline fala, desviando seu olhar do meu, parecendo envergonhada em dizer aquilo.

Rei Tirano [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora