Sinopse: Afro é um jovem rapaz de 21 anos. Acabou de sair da casa dos pais. Estava morando sozinho em uma cidade nova há 2 anos mas, enquanto sua entrada na vida adulta e independente fora cheia de vontade e esperanças, a permanência na mesma o afas...
Diferente do que pensamos, encontrar mais dois membros foi muito mais difícil do que deveria ser. Aparentemente ninguém com aparência minimamente forte gostaria de se juntar á nossa equipe. Para maximizar nossas chances, visto que o tempo era curto, decidimos nos dividir e marcamos um ponto de reunião visível para os outros onde quem conseguisse alguém iria até aquele local. Isso permitiria aos outros visualizar os novos membros em questão, logo, após encontrados, não haveriam mais buscas.
Apesar de um bom plano, nós ainda assim demoramos á encontrar alguém.
Fiz perguntas á membros isolados daquele amontoado com talvez mais de 200 pessoas. Alguns foram rudes e recebi ameaças, piadas e até jogaram alguma coisa em mim que julgo ser excremento.
Eu estava á ponto de desistir quando me deparei com uma cena um tanto curiosa , em um canto afastado dos demais, havia uma figura minúscula ajoelhada sobre um canto da parede, do tamanho de uma criança porém muito bizarra.
Era uma menina, tendo talvez entre 10 e 12 anos de idade, seus cabelos eram longos e esbranquiçados tal qual suas roupas, ambos, sua pele e vestimenta não continham sinal de vida. Não haviam cores nela além do branco, do preto e leves traços acizentados.
Seus olhos eram brancos e sem vida, haviam sinais de costura rudimentares nas dobras de seus braços e pernas e a primeira coisa que pensei ao vê-la fora de que aquele ser se tratava de uma boneca de pano um tanto assustadora, mas móvel e dócil como uma criança solitária.
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Algo curioso além do fato de haver uma criança alí em meio á tantos criminosos diferentes, a garota estava brincando com um urso muito mais bizarro e macabro do que ela. Um urso com diversas faixas e ataduras amarradas ao seu corpo, com traços de linho mal costurado em todo o seu corpo além de um sorriso nada convidativo costurado em sua face, no mais, havia um desenho estrelado em sua nuca.
Não haviam muitos criminosos ao seu redor, percebi que eles olhavam para ela com certa desconfiança misturada á um temor um tanto irracional. Como se pudessem sentir algo vindo daquela "criança".
- Vá até ela! - Vá até ela!
Disseram em uníssono tanto a vida quanto á morte que habitam em mim.
- Esta garota não é normal, garoto! Eu sinto a morte que há dentro dela... Isso não deveria ser possível! Eu sou a própria morte aqui!
- Precisamos nos aproximar dela para entender que espécie de criatura é esta...
Sem pensar duas vezes, me aproximei da garota. Cada passo em sua direção era como se fosse o meu último. Senti uma presença mortal tal qual se houvesse uma faca em meu pescoço, á poucos milímetros de me degolar e encher o chão do salão com meu sangue, mas meus pés se recusavam á me obedecer e foram até ela em uma atração magnética e mortal.
Ao me aproximar o suficiente para que estivéssemos há 1 braço de distância, algo mudou em minha perspectiva sobre ela. Realmente me pareceu uma garota comum, sem nada de especial, sem nada realmente grotesco na aura que emitia. Como se em 1 fração de milésimos todo aquele mal estar ao seu redor desaparecesse. Eu sorri tão nervoso quanto envergonhado de ter caído em uma ilusão criada por minha mente até que notei algo ainda mais estranho...
