Capítulo 9: The power of mana Pt*1

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- Me agradeça depois, pivete!

Como quem sai de um estado de hipnose, eu acordei. Abri meus olhos e vi ao meu redor uma verdadeira cena gore.

Haviam pedaços de carne para todos os lados. Ossos, pele, dentes, vértebras, membros, pedaços dos corpos daqueles monstros verdes espalhados para todos os lados. As árvores estavam cobertas de micro pedaços de carne e o céu que antes mostrava uma manhã agora estava nebulosa, com nuvens cinzentas que despejavam uma chuva torrencial.

Em meus braços estava a elfa, desmaiada ainda porém aparentemente bem. Nem mesmo seus ferimentos de antes estavam mais presentes. Como em um truque de mágica, seu corpo estava curado. Sua bolsa, espada e arco estavam sobre seu colo, amontoados como se seu abdômen fosse uma bolsa.

Já o meu, parecia bem ferido. Coberto de arranhões e feridas que lentamente iam se fechando. Eu sentia minhas costas queimarem. Eu me sentia tonto e extremamente cansado. A marca da deusa sobre meu abdômen ardia demais. Era como se uma serpente fantasmagórica estivesse passeando por meu estômago e mordendo cada órgão que encontrasse.

Mesmo me sentindo fortemente fraco, eu me recusei a largar a elfa. Minhas pernas quase cederam e acabei me pondo de joelhos por um momento, mas eu jamais iria deixar ela se machucar.

Respirei fundo e forcei meu corpo á ficar de pé. Comecei a andar á passos tortos e dificultosos em uma direção qualquer. Caminhei com a elfa em meus braços para longe daquele lugar. Para longe daqueles corpos.

Caminhei durante a chuva forte que lavava o sangue de nossos corpos.

Ignorei os vários quase desmaios, ignorei as dores estranhas. Meu corpo lutou contra si mesmo durante longas horas onde andei durante a chuva que castigava meu corpo como uma saraivada de flechas caindo sobre ele.

Em silêncio, em um caminho deserto. Avistei uma espécie de caverna de madeira. Um imenso espaço aberto como um túnel sobre uma das árvores de grossura e tamanho colossais.

Assim que entrei nesta caverna incomum, olhei ao meu redor para verificar se havia algum perigo á elfa. Nada.

Após ter a certeza de que ela estaria bem, meu corpo se entregou ao cansaço. Eu a coloquei sobre o chão com todo cuidado que pude e cada joelho dobrado era uma certeza de que logo eu desmaiaria. Logo meus olhos deixariam de lutar e se fechariam. Fora uma longa batalha, e no fim, eu a venci.

Eu pude me deixar cair sobre o chão duro e terroso daquela caverna. Logo as luzes se apagaram, meu corpo se tornou tão pesado que se quer tive a chance de lutar contra. Minha última visão fora a elfa dormindo. Seus lábios cerrados e um ronco baixo vindo de seus pulmões que tão delicadamente retraiam-se logo antes de inflarem de ar.

- Ainda bem... Que... Você está... Viva! - foram minhas últimas palavras antes de eu também cair no sono.

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Em minhas memórias ainda pairavam os horrores daqueles dias. Nem uma única semana se quer minha consciência permite-me esquecer os meus pecados. Não há um único mês sem pesar, sem acordar um dia ou dois com meu travesseiro cheio de lágrimas ou onde quer que eu tenha conseguido descansar a minha cabeça.

Eu ainda me lembro vividamente do último olhar do meu irmão para mim. Ele refletia medo, insegurança, ingenuidade. Fora inocência dele e minha acreditarmos que poderíamos escapar de nosso pai ilesos.

Meu pai, Invictum Aldris, havia finalmente tomado posse dos 4 exércitos elficos. Havia reunido os maiores líderes juntamente á 100 dos melhores soldados de cada tropa para anunciar seus planos para o mundo. O plano de conquista mundial - "A queda dos deuses". Logo atrás dele como sombras dos seus olhos, estávamos nós, seus 5 filhos. Coelles

Despair Land - A Queda Dos DeusesOnde histórias criam vida. Descubra agora