Acordado

13 5 9
                                    

ISABELLA, MINNESOTA, FOI APENAS UM PONTINHO NA ESTRADA. 

Uma placa anunciou a cidade seguida por alguns edifícios, mas parecia morta. 

Isso me lembrou de um lugar na Virgínia chamado Lignite, onde lutamos por um membro de nossa matilha em uma ponte.

A floresta ao redor de Isabella era densa. 

Eu tinha visto placas me dizendo que eu estava na Floresta Nacional Superior, e tentei me lembrar se já tinha ouvido falar de uma matilha de lobos aqui. 

Parecia o lugar perfeito para agir. 

Estava no meio do nada e parecia livre. 

Mas o território estava vazio.

A lua estava me puxando, arranhando minha mente. 

Estava ficando cada vez mais difícil ignorá-lo.

Passei por Isabella e não vi ninguém. 

Pequenas cidades estavam à frente, a mais próxima a quase trinta milhas de distância. 

Parecia um bom lugar para parar. 

Eu estaria aqui. 

Ouvi cervos se movendo nas árvores e queria encontrá-los. 

Para persegui-los. 

Para comê-los. 

Ainda não. 

Eu estava tão perto. 

Eu sabia que estava perto.

Puxei a caminhonete em uma estrada de terra.

A copa das árvores pairava sobre ele, criando um túnel natural diferente de tudo que eu já tinha visto.

Eu quase perdi isso. 

Estava escondido, a estrada quase coberta de mato.

O caminhão saltou na estrada velha, os buracos profundos. 

Galhos arranharam as laterais. 

Eram quatro da tarde, mas o céu escuro acima fazia parecer muito mais tarde. 

A lua se escondeu atrás dessas nuvens. 

Minhas gengivas coçaram.

Fiquei na estrada por quase dez minutos antes de terminar em uma pequena clareira. 

Em uma das extremidades da clareira havia uma casa em ruínas. 

A tinta há muito havia descascado, a madeira envelhecida, parecendo quase carbonizada. 

Havia um buraco no telhado perto da frente, com cerca de meio metro de largura. 

O telhado da varanda desabou.

A porta estava fechada.

Duas das janelas da frente foram arrombadas, vidros caídos na grama.

Eu parei a caminhonete.

Minha pele estava vibrando como se uma corrente elétrica baixa estivesse passando por mim.

Os cabelos da minha nuca se arrepiaram.

Tae disse: 

Talvez você deva sair.

Eu não olhei para ele. 

— Está sentindo isso?

JungKook. Você precisa ir.

— Por quê?

Song of the Pack - Book 4 (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora