Song of the Pack - Book 4 (Jikook)

Minha Mãe

NO MOMENTO EM QUE CHEGAMOS À ESTRADA PAVIMENTADA, o tiroteio estava continuamente explodindo da cidade. 

As proteções foram quebradas quase completamente, e os lobos logo estariam chegando.

Chris, Tanner e Rico se mexeram, suas roupas rasgando quando suas patas atingiram a terra. 

Eles estavam diante de mim enquanto eu puxava pequenas luzes piscantes do meu bolso. 

Coloquei uma luz contra o interior de uma das orelhas e um ímã do outro lado, segurando-o no lugar. 

Fiz o mesmo por Dominique antes que ela se separasse do grupo e se dirigisse ao bunker. 

Ela rosnou por cima do ombro para Jessie, e na minha cabeça, eu ouvi sua música de CuideAmorJessieCuideCuide antes que ela tivesse ido por entre as árvores.

Mamãe virou o rosto em direção ao céu estrelado, a lua brilhando sobre ela.

Seus olhos brilharam quando ela caiu no chão, seu xale esvoaçando ao vento. 

Quando ela olhou para cima, ela era a mãe loba, com as presas à mostra. 

Ela cheirou minha mão antes de rosnar para Jessie, que fixou a mesma luz piscante no ouvido de minha mãe. 

Ela fez o mesmo com o grande lobo marrom que estava ao lado de minha mãe. 

Ele lambeu as costas da mão dela.

Jessie olhou para mim. 

Seus olhos brilhavam no escuro. 

Ela tinha um sorriso torto no rosto e eu sabia que ela estava pronta para caçar. 

Ela se inclinou e me beijou na bochecha, estalando os lábios. 

— Podemos fazer dessa forma. É hora de acabar com isso.

— E seremos livres — disse eu.

— É claro que vamos.

Ela seguiu minha mãe e meu tio pela floresta, correndo a todo vapor, os braços bombeando. 

Chris, Tanner e Rico atravessaram a estrada e entraram na floresta do outro lado. 

A última vez que os vi foram suas caudas antes que também fossem embora.

Jimin estava ao meu lado na estrada vazia.

Atrás de nós, os lobos uivaram.

Na nossa frente, o povo de Green Creek mostrou porque ninguém fode com nossa cidade.

Jimin disse: 

— Você e eu.

Olhei para ele. 

— Você e eu.

Seus olhos eram laranja.

O beijei. 

— Companheiros, — eu murmurei contra sua boca. 

Ele estava sorrindo. 

Eu podia sentir o gosto.

Ele se afastou, agarrando meus braços. 

— Fique do meu lado.

— Sempre.

— Não me abandone.

— Nunca.

E ele disse: 

— Eu te amo. Eu sei que é difícil. Isto. De nós. O cérebro do lobo e o cérebro humano ainda estão juntos. Mas eu te amo. Há um bom tempo. Mesmo quando eu era lobo.