capítulo 14: despedidas são sempre ruins.

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No fim, Alastor levou Sanji para a cozinha do Merry, sendo acompanhados do resto da tripulação

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No fim, Alastor levou Sanji para a cozinha do Merry, sendo acompanhados do resto da tripulação. Todos observaram a felicidade expressa no rosto do cavaleiro enquanto ele ajudava Sanji na cozinha, seu acanhamento há muito esquecido. Até fazendo piadas que não eram maldosas, como sempre fazia com o resto da tripulação. Goldie pareceu ficar emocionada com a volta do loiro. Ela se deitou confortavelmente no pescoço do príncipe enquanto ele cozinhava.

Zoro tentou não demonstrar sua felicidade, observando o loiro como se sua vida dependesse disso. Mas a julgar pela expressão maliciosa de Nami, ele não fez um bom trabalho nisso.

— É, sério! Luffy nunca conseguiu me vencer! Uma vez ele tentou me matar enquanto eu dormia, e eu mesmo assim consegui fazer ele cair no mar! — Ace riu, entretendo a tripulação com histórias de sua infância.— Ele nunca deixou de ser idiota!

O irmão de Luffy não era o que Zoro esperava. Claro, para começo de conversa, Zoro nem imaginava que Luffy tinha um irmão.

Por um lado, Ace era muito educado. Por outro lado, mesmo que sua aparência fosse muito infantil, ele não exalava um charme inocente como Luffy. Ele era um comandante do Barba Branca, e embora Luffy fosse o futuro rei dos piratas, Ace tinha um poder que vinha da experiência que nenhum deles ainda tinha.

Teria sido intimidante se ele também não apanhasse de Sanji a cada deslize que ele cometesse, e tivesse abraçado Luffy como se ele fosse um urso de pelúcia.

— Ace! Não fale como se eu não estivesse aqui! — Luffy expressou sua insatisfação.

E depois o chapéu de palha entreteve Ace com histórias de suas aventuras, desde quando ele deixou a Vila moinho de vento.

Alastor contou a Sanji suas próprias aventuras. Desde quando a princesa Reiju o ajudou a fugir de Germa até a ilha de Drum, onde Chopper havia sido recrutado. Repreendendo o cavaleiro um pouco pelo desleixo na racionalização de alimentos, Sanji ouviu Vivi explicando sobre a baroque Works e os problemas internos de Alabasta.

— Alteza, o que é isso nos seus pulsos? — Alastor era sempre atento aos mínimos detalhes de Sanji.

Sanji levantou um pouco o braço, de modo a deixar visível a todos os hematomas feios ao redor de ambos os pulsos — Isso? — ele sorriu despreocupadamente.— Só umas das marcas da nossa última aventura.

— Da qual não desejo recordar — Ace acrescentou.

— O que aconteceu? — Zoro perguntou, olhando fixamente para as marcas nos pulsos do príncipe.

O príncipe deu de ombros.

— Nada demais, eu só quase fui vendido como escravo.

— QUE? — foi a reação de todos.

E então Sanji e Ace meio que foram obrigados a contar todas as desventuras que viveram desde que começaram a navegar juntos.

Sanji finalizou a comida, aproveitando dos últimos filés de carne de rei do mar que estaria estragado caso não fosse assado naquele mesmo dia. Com um prato de carne de rei do mar nas mãos, ele se virou lentamente e se aproximou da mesa com cautela.

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