Capítulo 8: Charlotte Katakuri.

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Zoro jogou o saco por cima dos ombros

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Zoro jogou o saco por cima dos ombros. Ele respirou fundo, parecendo cansado. Certo que a visão pareceria um pouco macabra se soubessem que o que estava dentro do saco era a cabeça de uma pessoa, mas o espadachim já estava acostumado com essa situação. Depois de dois anos como caçador de recompensas, ele certamente teria se acostumado.

Quase entrando para seus dezessete anos, Zoro havia adquirido uma reputação incrível para si. Ele era o caçador de recompensas mais temido do East Blue, conhecido como caçador de piratas ( por motivos óbvios) e apelidado carinhosamente de demônio.

Ele estava caminhando despreocupadamente pelas ruas da ilha que havia atracado a poucos dias, suas roupas ensanguentadas chamando uma atenção que ele realmente não queria para si. As pessoas passavam sussurrando e eventualmente mães horrorizadas colocavam as mãos nos olhos dos filhos para que eles não vissem nada.

Zoro bufou. Que rudes.

Ele parou no meio da rua, olhando em volta com uma dúvida mal contida.

Que estranho, ele tinha quase certeza de que já havia passado por aquela rua antes.

Zoro tinha a sensação de estar andando em círculos. Aquela ilha era muito confusa. Nem havia um maldito mapa para que ele pudesse seguir ( não que ele conseguisse seguir o mapa, afinal Zoro era capaz de se perder numa linha reta).

Seus brincos tilintaram quando ele voltou a andar.

Ele tentou conter um sorriso enquanto pensava no outro único brinco dourado na orelha de Sanji.

Ele realmente esperava que o idiota estivesse bem.


Z & S

Sanji não estava bem.

— Sua Alteza, por favor...

O cavaleiro pessoal do príncipe pediu, quase beirando à súplica. Alastor colocou uma mão no quadril, totalmente sem saber o que fazer.

Claro, ele era acostumado com Sanji surtando e fazendo coisas parecidas como essa o tempo inteiro, mas as vezes ele se perguntava como arranjava tanta paciência para lidar com o garoto. Mesmo sabendo que por mais que o príncipe acabasse consigo, ele sempre o adoraria.

— Vá embora e me deixe em paz! — veio a resposta afetuosa do loiro.

— Vossa alteza Sanji, eu preciso que você...! — Alastor se abaixou rapidamente quando um sapato passou voando perto de si. Quase o atingiu na cabeça — Estão todos te esperando no palácio! — ele choramingou.

— Eu me recuso! — O garoto sentado no galho da árvore parecia longe da imagem habitual que um príncipe teria; para começar: ele estava sem um sapato, e sem seus trajes reais. Usava um bendito pijama e sem dúvidas não se preocupou em pentear o cabelo antes de fugir do castelo.— Não vou voltar para lá, não enquanto tentam arranjar-me um cônjuge!

Destino a doisOnde histórias criam vida. Descubra agora